A PRINCIPAL ATIVIDADE: Confinamento de bovinos, cana-de-açúcar e citricultura

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3.3 RAÇAS 25

3.4 INSTALAÇÕES 25

3.4.1 BEBEDOUROS 26

3.4.2 COCHOS 26

3.4.3 CALÇADAS 26

3.4.4 CERCAS 26

3.4.5 ÁREA POR ANIMAL 26

3.4.6 CORREDORES 26

3.5 ALIMENTAÇÃO 27

3.5.1 ADAPTAÇÃO 27

3.5.2 ALIMENTAÇÃO APÓS ADAPTAÇÃO 27

3.5.3 MANEJO ALIMENTAR 27

3.6 MANEJO SANITARIO 28

3.6.1 LIPEZA DE COCHO 28

3.6.2 ESTERCO 28

3.6.3 CONTROLE DE CARRAPATOS 28

3.6.4 MEDICAÇÃO NO LOTE DE VACAS 28

3.7 COMERCIALIZAÇÃO 28

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introdução

O Brasil ocupa o segundo lugar entre os países produtores de carne bovina, com cerca de 15,4% da produção mundial, e está em primeiro lugar no ranking de exportações.

Dentre as formas de conduzir a engorda dos bovinos está o confinamento, que em primeiro momento era usado como forma de estratégia pelos pecuaristas na época seca do ano, quando as pastagens não supriam todas as necessidades dos animais. Hoje o confinamento é uma tecnologia de engorda usada o ano todo.

O confinamento de bovinos de corte é caracterizado como um sistema intensivo de produção com objetivo de produzir carne em quantidade e qualidade, respeitando os aspectos sanitários e nutricionais, e o bem estar dos animais. Esses animais são encerrados em lotes e tratados em cochos até atingirem seu peso de abate, o que é mais rápido em comparação a animais em sistema de pastejo.

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revisão de literatura

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fase de cria e recria

Nas palavras de Souza, Tinoco e Sartor (2003) a fase de cria compreende a reprodução e o crescimento até a desmama, quando então o bezerro atinge aproximadamente de 25 a 35% do peso de abate. No Brasil, a média de peso corporal na desmama é de 150 a 180 kg. Durante a fase de cria, os bezerros desenvolvem o sistema nervoso e a ossatura, sendo necessário muito critério na condução dessa fase, mas normalmente essa fase representa para o produtor a de menor rentabilidade e a de maior risco. O rebanho de cria compreende os reprodutores, as vacas, as novilhas de reposição e os bezerros em aleitamento.

A fase de recria objetiva completar o desenvolvimento ósseo do animal e também de grande parte de sua musculatura, correspondendo, em termos de planejamento a idade de 1 a 2 anos. Vai da desmama ao início da reprodução das fêmeas ou ao início da fase de engorda dos machos. Feita à base de pasto na estação chuvosa e à pasto mais suplementação alimentar na estação seca.

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fase de terminação ou engorda (confinamento)

Normalmente, os animais são confinados por um período de 90 a 100 dias, de forma que ganhem aproximadamente 1 kg no peso corporal por dia, até a época do abate, quando estão com 400 a 500 kg de peso vivo, com idade menor ou igual a 3 anos. O confinamento não é recomendado nas fases de cria e recria, pois além de ser anti-econômico, interfere no movimento do animal e conseqüentemente, no seu desenvolvimento muscular. Atualmente verifica-se uma tendência crescente para integração das fases de recria e engorda, ou seja, observa-se a disseminação de programas de produção de novilhos precoces, com redução da duração ou mesmo supressão da fase de recria, com idades de abate variando de 12 a 15 meses. (Souza, Tinoco, Sartor, 2003).

Segundo Quadros, a terminação de bovinos em confinamento possui as seguintes vantagens:

- aumento da eficiência produtiva do rebanho, por meio da redução da idade ao abate e melhor aproveitamento do animal produzido e capital investido nas fases anteriores (cria-recria);

- uso da forragem excedente de verão e liberação de áreas de pastagens para outras categorias durante o período de confinamento;

- uso mais eficiente da mão-de-obra, maquinários e insumos;

- flexibilidade de produção.

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Localização do confinamento

Considerando ser a alimentação responsável por grande parte dos custos operacionais, é imprescindível que o confinamento esteja localizado em uma área ou região onde esta esteja disponível em abundância, principalmente quando o proprietário não produz e depende da compra dos alimentos a serem utilizados (Ebah, 2017).

A localização do curral na propriedade deverá ser em função de alguns pontos: evitar áreas próximas a rodovias ou grande movimentação (evita contaminações, furtos e estresse nos animais); proximidade de fontes de água farta e de boa qualidade; proximidade de redes de energia elétrica; piso com declividade mínima de 3% e máxima de 8%, sendo esta apenas recomendada para regiões muito sujeitas a chuvas no período de confinamento; evitar locais próximos a córregos ou rios, diminuindo assim o impacto ambiental; evitar áreas com vento canalizado, deixando de molestar moradores de bairros ou mesmo cidades próximas; escolher áreas bem drenadas, que garantam um piso seco (terrenos arenosos são preferíveis, pois os argilosos exigem obras de drenagem) (Ebah, 2017).

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instalações e estrutura

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CURRAIS DE CONFINAMENTO

Não é recomendável um lote exceda 100 cabeças / curral. Como regra útil, é recomendado que o tamanho do lote seja compatível com a capacidade de carga dos caminhões de transporte (Ebah, 2017).

Segundo o Prof. Dr. Branco (2015), as recomendações variam em função do tipo de piso dos currais, se é revestido ou não, e principalmente em