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Farmacologia: BRONCODILATADORES

Por:   •  30/11/2017  •  2.236 Palavras (9 Páginas)  •  366 Visualizações

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Outros agentes também podem melhorar a condição das mucosas, regredindo as infecções e exterminando as secreções, fazendo sumir a necessidade de tossir.

Os antitussígenos não são indicados em tosses produtivas, pois danificam a defesa do organismo em relação a eliminação das secreções. Não é encontrado indicação no uso de antitussígenos com expectorantes pois também pode acumular secreção no sistema respiratório, levando a asfixia.

Farmacoterapia das Rinossinusites

É um processo inflamatório que atinge a mucosa nasal e dos seios paranasais, tradicionalmente conhecida como rinite e sinusite, são processos distintos, porém, não existe rinite em sinusite e nem sinusite sem rinite. A rinossinusite pode ser classificada em agudas em menos de quatro semanas, subagudas em quatro semanas a três meses e a crônica a mais de três meses, os processos agudos geralmente são devidos a algum processo infeccioso, já o subagudo por virais e bacterianos e os crônicos são mas comuns a alergia, outras formas de rinossinusites crônicas são a polipolise nasal, a ocupacional, a hormonal e a medicamentosa , a por alimentos, a atrófica e a emocional.

A Rinossinusite hoje esta entre as enfermidades mais freqüente o aumento desta doença no estagio crônico variou de 7,9% a 31,3%, seu diagnostico é eminentemente clínico, é de grande importância para a verificação real do edema e do comprometimento da fossa nasal em relação a obstrução.

Algumas patologias tem sua ocorrência aumentada ou controle dificultado em pessoas com rinossinusites como asma brônquica, otite média, infecções respiratórias, síndrome de apneia do sono entre outras, a rinossinusite infecciosa é uma complicação freqüente da rinossinusite crônica de origem alérgico.

Para ter maior beneficio terapêutico são necessário locais apropriados de diagnostico, instituição, cuidados preventivos e escolhas dos usos corretos de medicamentos. São as drogas que produzem a vasoconstrição da mucosa de ação em receptores alfa, com a redução de edema e da congestão, restabelecendo a perviedade nasal. Podem ser administradas por voa oral ou tópica, e são metabolizadas pelo fígado e excretada pela urina, quando administrada por via oral os efeitos são de 2 a 5 minutos.

O uso excessivo de descongestionantes pode levar a rinossinusite medicamentosa. Geralmente, os descongestionantes para uso oral estão associados a anti-histamínicos, os descongestionante são contraindicados em recém-nascidos, lactantes e portadores de hipertiriodismo e de distúrbios cardiovascular.

Anti-Histamínicos

Agem como agonistas inverso dos receptores da histamina H1 e H2. O receptor H1 antagonizam as respostas vasculares da histamina e são bem absorvidos por via oral e parenteral, h2 diminui a secreção acida gástrica. Os anti-histamínicos tem como semelhança estrutural a molécula de histamina

Brometo de ipratropio nasal

Age bloqueando os receptores muscarínicos promovendo o controle da rinorreia.

Antagonistas de Leucotrienos

Age bloquiando o receptor do CystLt D4(cisteinil leucotrienoD4), potente mediador inflamatório alérgica.

Anti- Inflamatórios da Mucosa Respiratória

Cromoglicato dissódico

Inibe a liberação da histamina pelos mastócitos, sua eficácia limita no tratamento de rinossinusite alérgica, não tem ações imediatas, e é indicado na rinossinusite sazonal.

Glicocorticóides

É mais eficaz no tratamento de rinossinusite alérgica e da não alérgica como eosinofilia, conseguindo reduzir o processo inflamatório da mucosa e a hiper-reatividade nasal, inclui também a inibição de citocinas. No tratamento o ideal e avaliar o paciente com 2 semanas de antecedência para administrar a menor dose possível de corticóide , os efeitos colaterais mais relatados no inicio do tratamentos são, espirros, ardor, piora da obstrução.

Imunoterapia

É eficaz para tratamento de rinossinusite alérgica, mas só pode ser feita por alergista capacitado e em um local que tenha médico que possibilite o atendimento de emergência para eventuais reações adversas sistêmicas.

Tratamento Cirúrgico

É mais indicado para a rinossunusite crônica com obstrução nasal persistente e múltiplas falências do tratamento clínico.

MUCOLÍTICOS E EXPECTORANTES

As drogas mucoativas são classificadas em quatro classes: Promotores do transporte do muco; Indutores da secreção reflexa; modificadores das características físico-químicas das secreções; estimuladores da atividade secretora das glândulas mucosas.

Promotores do transporte do muco

Há alguns estudos sobre a ação de várias drogas nos movimentos ciliares. Os estudos in vitro são difíceis de serem demonstrados, entretanto mostram que os beta-adrenérgicos aumentam a estimulação dos movimentos ciliares, que provocam maior fluxo de agua para a luz brônquica, por meio do transporte ativo do íon de cloro pela mucosa. É uma ação de difícil demonstração in vitro, pois, a ação broncodilatadora primária que atua no calibre das vias respiratórias, melhorando o fluxo aéreo, favorece assim a eliminação das secreções.

Indutores da secreção reflexa

O reflexo vagal é o responsável pelo aumento das secreções das glândulas mucosas respiratórias.

Iodeto de potássio

É popular como mucocinético oral ou intravenoso. Sua ação ocorre nas terminações nervosas parassimpáticas do estômago, o que induz ao aumento da produção de secreções salivar, lacrimal, nasal e traqueobrônquica. Não se observa muito bem como são seus mecanismos de ação pois o mesmo é basicamente secretado junto ao muco.

É possível detectar o íon nas secreções traqueobrônquicas independente da via oral ou venosa por volta de 15 a 25 minutos após a administração. Duração da ação é de aproximadamente 6 horas.

O uso dos iodetos provoca irritação gastrointestinal, o que pode ocasionar náusea, vômitos e anorexia. Também é decorrente

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