DETERMINAÇÃO DE CLORETO DE SÓDIO EM SORO FISIOLÓGICO ATRAVÉS DO MÉTODO DE MOHR

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de prata (AgNO3).

Em um béquer pipetou 10 ml da amostra de soro fisiológico e transferiu para o erlenmeyer, adicionou juntamente 50mL de água destilada, logo depois adicionou de 1mL de K2CrO4 (0,5M);

Com o auxílio da bureta titulou- se com a solução de nitrato de prata (AgNO3 0,1 mol/L), abrindo a torneira da bureta (de modo que fique um gotejamento) e com agitação permanente do erlenmeyer até o aparecimento da cor marrom-avermelhada formada pela formação do cromato de prata (Ag2CrO4), anota-se o volume gasto (15,5mL).

Repete esse próximo mais uma vez.

2.3Fluxograma I

2.4Parte experimental II

Fez- se uma correção de branco do indicador, adicionando 1g de carbonato de cálcio (CaCO3) e 1mL do indicador (K2CrO4) a um volume de água igual ao volume final da titulação;

Titulou - se com a solução de nitrato de prata (AgNO3) até que a cor do branco fique igual à da solução titulada. A correção do branco não deve ser muito maior que 0,1mL e esse volume deve ser deduzido do volume gasto na titulação.

2.4Fluxograma II

2.5Cálculos e resultados

Na bureta AgNO3  Ag+ + NO3-

Erlenmeyer Cl- + CrO4-2 + 2K+

Na Análise deixamos gotejar nitrato de prata para começar a se formar um precipitado branco segundo a reação

Ag + Cl  AgCl pelo método de Mohr a detecção do ponto de equivalência é marcado pela formação de um segundo precipitado que é cromato de prata de coloração rosa, pois a solubilidade do cromato de prata é maior que a do cloreto de prata o que assegura que nestas condições precipite primeiro o cloreto de prata. Reação do cromato de prata: 2Ag+ + CrO4  Ag2CrO4.

A análise termina quando a dissolução troca de cor para castanho avermelhado, devido a precipitação do cromato de prata, segue então os devidos cálculos para o cálculo da % massa por volume de cloretos.

M=m/mm*v

Molaridade do AgNO3=0,1 mol/L

Massa de AgNO3=?

Massa molecular=169,87 g/mol

Volume titulado=15,5 ml

Volume Branco=0,1ml

Volume gasto=Vtitulado-Vbranco

Volume gasto=15,5-0,1=15,4ml

0,1=m/169,87 g/mol *0,0154L

m=0,263

0,263g-10ml

x-100ml

x=2,63% concentração em percentual de cloreto presente na solução.

Valor de concentração do soro fisiológico=0,9%

Variação percentual:2,63-0,9%=1,73%

Desvio padrão

S=√(15,8-15,9)²+(15,5-15,9)²+(16,4-15,9)²+(16-15,9)/4-1

S=√0,01+0,16+0,25+0,01/3

S=√0,143

S=0,379

3CONCLUSÃO

Em virtude dos fatos mencionados conclui que o valor encontrado foi muito próximo do esperado, apesar de ter tido uma variância de 1,73% em relação a quantia de 0,9% que é a concentração indicada no rótulo do soro fisiológico em 1 litro a variação foi muita baixa e o desvio padrão com relação as amostras adquiridas também apresenta baixo valor de variação, o que não implica em quantia de concentração inadequada, pois existe um parâmetro denominado de desvio que estipula um valor aceitável, uma certa margem de erro, ou seja, o método de Mohr foi aplicado com êxito.

4BIBLIOGRAFIA

SKOOG, Douglas A. Fundamentos de química analítica. São Paulo: Thomson, 2006.

HARRIS. Analise Química Quantitativa. 7.ed., Rio de Janeiro: LTC-Livros Técnicos e Científicos, 2005.