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Trabalho da disciplina de Atividades Práticas Supervisionadas (APS) do curso Graduação

Por:   •  22/9/2018  •  1.750 Palavras (7 Páginas)  •  380 Visualizações

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A principal causa da elefantíase é a picada de insetos como a mosca varejeira e do Aedes Aegypti, ou seja, a mesma espécie de mosquito que transmite à dengue e outras doenças. A doença é transmitida apenas quando um dos mosquitos citados anteriormente pica um individuo já infectado e em seguida um individuo saudável.

Diagnóstico da Elefantíase

Doença em que os sintomas podem se manifestar em um período de tempo curto ou longo.

Sendo os primeiros sintomas a surgir: febre, dor de cabeça, dor muscular, e na medida em que a doença se agrava surge sintomas mais severos e vísiveis, como o inchaço de partes do corpo, geralmente pernas, e também partes genitais, escroto e mamas.

Existe algumas maneiras para diagnosticar essa

doença como:

Exame de sangue para identificaçao de microfilárias – Realizado exame de gota espessa,análise direta do sangue e outros;

Busca de vermes adultos - Realizados através de biopsias linfonodais;

Diagnóstico Molecular - Realizado hemograma,presença de linfócitos na urina;

Diagnóstico por imagem - onde é realizado a linfocintigrafia (exame dos vasos linfáticos).

Além dos exames realizados, é necessário uma avaliação completa pelo médico, digamos uma “entrevista” com o intuito de identificar sintomas, duração, tudo que auxilie na identificação da causa, e muita observação por ser uma doença que se evolui lentamente.

Manifestação Clinica da Elefantíase

Elefantíase ou Filariose é uma doença parasitaria crônica causada pelo parasita Wuchereria bancrofti, o agente causador da filariase linfática que produz variados quadros clínicos que vai da forma assintomática até quadros crônicos como a elefantíase, mais de 49 mil pessoas são afetadas pela doença somente no Brasil. Sua transmissão para os humanos é através do mosquito Culex quiquefasciatus (pernilongo ou muriçoca). É caracterizada pelo aumento de determinada área do corpo, ocorre geralmente nas pernas, é causada pela obstrução do sistema linfático, que resulta no acumulo de linfa nas áreas afetadas.

Sinais e Sintomas

O sinal mais evidente da elefantíase é o inchaço e alargamento da área afetada que é causado pela oclusão dos vasos linfáticos formando o acumulo de linfa, as áreas mais afetadas, os vasos linfáticos com circulação comprometida, dilatados ou com presença de varizes são facilmente inflamados o que dificulta a patologia do processo.

Laringites e linfangites recorrentes geralmente são as principais inflamações clinicas da doença, já os linfonodos com presença de parasitos podem progredir para a formação de abscessos, principalmente na região inguinal. Elefantíase é o nome dado ao conjunto de manifestações sejam elas inflamatórias, com linfonodos comprometidos ou com varizes que se concentram geralmente em uma ou duas pernas, ou nós órgãos genitais externos e raramente nos braços e nas mamas.

No período pré-patente da doença que se dá entre a penetração das larvas infectadas e o aparecimento das microfilarias no sangue (dura cerca de um ano) pode ser assintomático, mas em alguns casos são visível manifestações alérgicas alem de crises de linfangite.

O período patente assintomático é quando mesmo depois de instaladas as microfilaremia os indivíduos passam anos ou ate a vida toda sem sintomas clínicos, mas existem casos que esta fase pode ser curta ou inexistente, depende da gravidade do caso.

Na forma aguda da doença é denominada a partir do aparecimento de processos inflamatórios, neste ponto da doença é comum linfagites e linfadenides, o processo agudo ocorre com freqüência em indivíduos recém-chegados a áreas endêmicas, seus sintomas são dores na região inguinal ou em pontos específicos na perna, calafrios e elevação de temperatura corporal, a pele fica avermelhada na região com maior dor, em seguida começa a hiperemia onde o calor e o edema alastra-se em direção ao trajeto linfático, os sintomas gerais incluem febre, mal estar, dor muscular e de cabeça, anorexia, fadiga, náuseas, e insônia. A duração do processo inflamatório é chamado de febre filarial que ocorre de 3 a 4 dias.

A forma crônica da doença ocorre em menor porção dos indivíduos infectados, ocorre geralmente em pacientes que vivem em áreas endêmicas, há vários fatores que contribuem para a evolução da doença a este estagio entre eles estão o numero de larvas infectantes que penetraram no organismo e assim produziram vermes adultos, a freqüência de reinfecções também pode ser citada junto com o grau de superinfecção, além da sensibilização do organismo hospedeiro e a intensidade da reação inflamatória, os sintomas são fibrose (endurecimento e espessamento) e hipertrofia (inchaço exagerado) das áreas com edemas linfáticos, provocando deformações.

Epidemiologia da Elefantíase

A elefantíase, é considerada como doença tropical infecciosa, é causada por mematòides filárias da superfamília filarióide.

A doença mais conhecida é a filariose linfática ou elefantíase, são mais freqüentes em regiões tropicais, incluindo o Sudeste da Ásia, Índia, África e América do Sul, essa manifestação da filariose linfático pode afetar mulheres e homens, a distribuição da parasitose era urbana e focal, principalmente em cidades litorâneas.

Segundo dados da OMS, em 2004 a parasitose afetava 120 milhões de pessoas das quais 40 milhões tem manifestação clínica, com danos linfáticos e seqüelas muitas vezes irreversíveis, já pessoas infectadas por wuchereria bancrofti são no total de 106 milhões, e em torno de 12,6 milhões os parasitados por brugia ou btmori.

A filaríase por wuchereria bancrofti vem se destacando como um grave problema de saúde pública, sendo endêmica em 83 países, cerca de 8,9 milhões de pessoas infectadas vive em áreas de risco, no Brasil estimam-se em 49.000 casos.

O programa global de eliminação da filariose (GPELF/OMS/OPAS) informou que no final do ano 2007, 48 dos 83 países endêmicos, já tinham iniciado o tratamento em massa, com um total de 546 milhões de pessoas que receberam a dietilcarbamazina (DEC) isolada ou em combinação com albendazol ou ivermectina.

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