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TEORIAS ADMINISTRATIVAS E SUA RELAÇÃO COM A ENFERMAGEM

Por:   •  11/5/2018  •  1.523 Palavras (7 Páginas)  •  545 Visualizações

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Elton Mayo concluiu que, no que diz respeito à produtividade, verificou-se uma maior interferência dos fatores psicológicos quando comparados com os fatores ambientais (iluminação, ventilação) e, baseado nisso, passou a salientar a estrutura informal, onde o bem-estar social passou a servir como incentivo à produção, contrariando a vertente anterior onde a recompensa baseava-se no aumento salarial. Portanto, a Teoria das Relações Humanas passou a tratar de assuntos como: motivação humana, liderança, comunicação, dinâmica de grupo.

O “homem econômico” desaparecera, passando a chamar-se “homem social”.

A maior crítica à essa teoria surgiu da maneira com a qual o administrador conduz seus administrados, elevando o espírito paternalista, buscando a harmonia dos conflitos, dos quais passam a ser abafados e nada resolutivos.

Na enfermagem a comunicação adequada entre o enfermeiro e a equipe de enfermagem tem sido valorizada de forma a otimizar a assistência. Porém não se encontram políticas nas instituições que considerem esse tópico.

Teoria Burocrática

Criada por Max Weber por volta de 1940, tinha como preceito o fortalecimento da estrutura organizacional, de forma a ordenar e controlar rigorosamente suas atividades, visando a eficiência administrativa como objetivo básico, com enfoque na racionalização e na adequação dos instrumentos usados nas organizações segundo os resultados almejados.

O surgimento da teoria burocrática coincidiu com o despontar do capitalismo, recebendo influência dos sociólogos que acreditavam no trabalho árduo como dádiva de Deus e na poupança como forma de evitar a vaidade e ostentação. Apesar de a Teoria Burocrática receber influências das idéias protestantes, esta não se enquadra em um sistema social, mas em uma forma diferenciada de autoridade e poder.

A proposta burocrática caracteriza-se pela impessoalidade das relações humanas, objetivando a padronização dos comportamentos, mantendo dessa forma um caráter racional, a determinação de procedimentos e rotinas é evidente, os profissionais são caracterizados de acordo com a especialização técnica, a remuneração condizente com o cargo exercido, a nomeação de um chefe imediato, a possibilidade de ascensão na empresa e a não participação nos lucros.

Teoria Comportamentalista

A Teoria Comportamentalista passa a dar ênfase ao comportamento dos indivíduos e as relações interpessoais, priorizando a motivação humana.

Influenciada pelo movimento behaviorista teve como pressuposto a criação do “homem administrativo” deixando de lado a teoria do “homem econômico”, incorporando a “maneira satisfatória” de realizar o trabalho e não mais, a “melhor forma”.

Kurt Lewin, 1890-1947, foi um grande criador do movimento behavorista e Simon, 1947 é considerado o maior seguidor dessa teoria.

A Teoria da Motivação criada por Maslow determinou que os homens possuem necessidades básicas que são prioritárias e outras que são secundárias, dispostas de forma hierárquica, sendo as necessidades fisiológicas e as de segurança consideradas as mais importantes, portanto, primárias ou prioritárias, seguidas das necessidades sociais, de auto-estima e de auto-realização, consideradas secundárias, uma necessidade só estaria presente se a anterior fosse imediatamente sanada.

A Teoria dos Dois Fatores, para Herzberg significa que o trabalhador sofre influência de dois fatores, aqueles que ele próprio não pode modificar, chamados de fatores “higiênicos” como salário, tipo de chefia, e aqueles que ele pode modificar, denominados “motivacionais” como o sentimento. Com esse estudo concluiu-se que os fatores motivacionais traziam resultados mais efetivos quanto ao desempenho do trabalhador.

Teoria X e Y - O autor behavorista McGregor acreditava que o comportamento do chefe dependia do perfil do subordinado: sendo o administrado preguiçoso e irresponsável, consequentemente, o chefe agiria de forma rígida e autoritária. No entanto, se o funcionário fôsse responsável e adepto ao trabalho, o estilo da chefia seria dinâmico, aberto, flexível e democrático, essa teoria foi denominada Teoria X para o estilo autoritário e Teoria Y para o estilo participativo.

Teoria dos Sistemas

Fundamenta-se em três vertentes: os sistemas existem dentro de sistemas, os sistemas são abertos e as funções de um sistema dependem de sua estrutura.

O sistema é considerado um conjunto de unidades reciprocamente relacionadas e reage globalmente quando uma de suas partes é estimulada. Caracteriza-se pela proposição de objetivos, globalismo, entropia, homeostasia, tende ao desgaste e desintegração levado pela entropia e ao equilíbrio entre as partes garantido pela homeostase.

Esta teoria conceitua o “homem funcional” caracterizado pela importância no que diz respeito aos relacionamentos interpessoais, também considerado um sistema de papéis, os indivíduos constituem os atores que desempenham esses papéis.

Teoria Contingencial

Observou-se que uma mesma empresa funciona de formas diferentes em diferentes situações. Partindo deste princípio estudos concluíram que as condições que uma organização opera são norteadas de fora para dentro da empresa, ou seja, o ambiente externo contribui para estruturar os processos organizacionais.

A fim de esclarecer o binômio organização/ambiente, observou-se que as empresas sofrem ação de dois

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