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TECNOLOGIAS ASSISTENCIAIS E SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA EM ENFERMAGEM: CONCEITO, HISTÓRICOS E APLICAÇÕES.

Por:   •  6/12/2017  •  2.672 Palavras (11 Páginas)  •  359 Visualizações

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O enfermeiro deve ter o conhecimento e a consciência de que para a sociedade a internação significa sofrimento. Desse modo é ele que deve dar ao paciente todo suporte técnico e emocional, pois além de ter o domínio tecnológico de todos os aparelhos, o enfermeiro tem de possibilitar a diminuição do isolamento do paciente, proporcionando um contato mais próximo com a família e para um resultado satisfatório preparar o familiar para que este possa realmente ser incluído na assistência, o que acaba por promover um ambiente mais humano.

A comunicação é um dos principais meios para favorecer as interações entre a equipe, pacientes e familiares. Porém, essa interação não ocorre ao acaso; necessita ser conscientemente planejada pela equipe de enfermagem, a partir das observações realizadas, das necessidades evidenciadas e das interpretações dos significados atribuídos pelo paciente e seus familiares a sua nova situação de vida.

Destacamos a relevância da presença da equipe de enfermagem junto ao paciente e familiares, da empatia, da interação, da cooperação da equipe multidisciplinar e do uso da tecnologia como um instrumento que pode proporcionar um cuidado mais humanizado. Daí a importância de questionarmos nossa prática cotidianamente e buscarmos aperfeiçoá-la.

URGÊNCIA E EMERGÊNCIA

No hospital encontramos o pronto atendimento que caracteriza em atender a demanda que se encontra em situações de risco, a urgência e emergência.

Urgência: situações que não podem ser adiadas devem ser resolvidas rapidamente, pois correm risco de vida.

Emergência: situação crítica; ocorrência de perigo, incidente ou imprevisto, é a circunstância que exige uma intervenção médica imediata.

Assim, a área de urgência e emergência compreende a assistência pré-hospitalar (APH) que ocorre fora do hospital e pode variar de um simples conselho ou orientação, até o envio de viaturas com suporte apropriado ao local da ocorrência, visando a manutenção da vida ou a minimização de sequelas; também compreende a área hospitalar que totaliza o atendimento nos prontos-socorros e salas de emergência e exige profissionais qualificados que são os enfermeiros, para que possam oferecer cuidados imediatos e com segurança para pacientes em estado de risco e até próximo da morte.

O profissional de enfermagem sabe que o fundamental nessas circunstancias é manter a calma e ter em mente que a prestação dos primeiros socorros não exclui a importância da presença de um médico.

PACIENTES CRITICOS

A necessidade de internar um familiar em uma Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) tanto pode provocar sentimentos de esperança, alívio, conforto, como de temor e insegurança, dentre outros.

A necessidade de humanização do cuidado prestado busca subsidiar o modo de nos relacionarmos com o paciente e sua família, considerando os seguintes pressupostos: a interação entre a equipe de enfermagem, paciente e família é fundamental para um cuidado efetivo; a equipe precisa considerar as necessidades da família diante de situações estressantes; o estabelecimento do plano de cuidados à família deve ser construído juntamente com esse grupo, continuamente validado, avaliado e reavaliado; a interação da equipe de enfermagem com os familiares e o paciente precisa ser estabelecida através do diálogo e da busca dos significados que as experiências de doença geram em cada pessoa; a afetividade proporcionada entre familiares e paciente é fundamental para a sua recuperação e é mais eficaz do que qualquer relação profissional; a comunicação sob suas diferentes formas é o principal meio para favorecer a interação entre a equipe de enfermagem, familiares

Acreditamos que, quando a interação e a comunicação estabelecidas são consideradas como necessidade da equipe cuidadora, possibilitam a aproximação entre os envolvidos na relação, a qual é manifesta da através do afeto e de palavras que se constituem em estímulos verbais.

É na UTI, uma unidade presente dentro do contexto hospitalar, que se encontra o maior uso de aparelhagem tecnológica, sendo caracterizada como um ambiente complexo, decorrente do uso crescente da tecnologia que visa atender melhor o paciente.

SAÚDE MENTAL

Os profissionais precisam aprender a trabalhar em equipe e em conjunto com a família do paciente, levando em consideração as reais necessidades de cada paciente.

A saúde mental no Brasil tem enfrentado muitas dificuldades para conseguir a implantação das políticas que temos atualmente, onde podemos citar a implantação dos Centros de Atenção Psicossocial, como alternativa ao tratamento desumano a que eram submetidos as pessoas com transtornos mentais nos hospitais psiquiátricos e manicômios.

A Reforma Psiquiátrica representa um relevante avanço nas práticas em saúde mental, sobretudo devido a contratação de novos enfermeiros, ressaltando a importância de estabelecer uma efetiva cidadania para os usuários da rede de saúde mental.

As melhorias que têm ocorrido na área de saúde mental desde o movimento da Reforma Psiquiátrica nos permitem acreditar que ainda haverá uma efetiva mudança no modelo assistencial visando melhorar a qualidade de vida das pessoas com transtornos mentais e sua reinserção no meio de sua família e da sociedade.

As Unidades de saúde mental têm trabalhado em conjunto com as famílias para a reabilitação dos pacientes psiquiátricos, onde podemos destacar a valorosa participação do enfermeiro no processo de conscientização das famílias a aceitarem a pessoa com transtorno mental no seu convívio familiar, como parte do plano terapêutico.

Ainda há um longo caminho a percorrer. Percebemos que a legislação psiquiátrica têm implementado novas políticas para a proteção e bem estar da pessoa com transtornos mentais, visando a sua proteção e recuperação. Mas no entanto ainda há uma falta de fiscalização e controle na implementação dessas leis. Os leitos psiquiátricos diminuíram, mas as unidades de saúde mental alternativas para os pacientes com transtornos mentais como os CAPS por exemplo, não estão em número suficientes para atender a demanda da população, que acaba sendo abandonada pela família.

TECNOLOGIAS DE GESTÃO.

A pratica das tecnologias ensina as empresas organizacionais a se estruturarem e terem o único

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