Resultados e Discussão: Saude do Idoso

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Referente às informações sobre a doença foi perguntado: Você tinha alguma informação preventiva quanto ao HIV/AIDS? E hoje?

“Não, ouvia falar, mas não prestava atenção. Hoje sei que se pega através de sexo, material infectado e seringas que contém sangue.”

Observou-se que sobre as informações preventivas a falta de conhecimento e interesse antes do adquirir a doença estava presente.

Para muitos a idéia de contrair o HIV/AIDS em uma idade avançada não existe, porque a informação sobre a prevenção é direcionada quase que exclusivamente aos jovens e a consciência sobre fatores de risco para idosos é baixo (OLDER PLEOPLE, HIV AND AIDS, 2002; HIV/AIDS AND OLDER ADULTS, 2007).

A população idosa carece de informações sobre a doença, tem preconceito contra o uso de preservativos e faltam ações preventivas voltadas para esse grupo (PRILIP, 2004).

Em relação a grande importância de uma boa comunicação com a equipe de enfermagem, foi realizada a seguinte pergunta: Você tem uma boa relação com a equipe multidisciplinar onde realiza o tratamento? E com a Enfermagem especificamente?

“Sim. Também, pois eu acho de grande importância. É um serviço que nos orienta sobre exames, medicamentos e a importância das consultas.”

A boa comunicação e o bom relacionamento com o enfermeiro é de grande importância para a adesão ao tratamento, pois o enfermeiro é o profissional que tem um maior vínculo com o paciente.

Segundo Gorinchteyn (2010), tem que haver empatia na relação médico-paciente, pois só acreditamos no que alguém nos diz a partir do momento em que confiamos nele.

Na concepção de Figueiredo (2005), a enfermagem é parte fundamental de uma equipe multiprofissional e ocupa uma função muito importante no cuidado com a vida e a saúde das pessoas.

Em relação a qualidade de vida do paciente foi realizada a seguinte pergunta: Qual a sua perspectiva de vida atualmente?

“Me sinto com muita saúde. Vou pescar, durmo bem, me alimento bem; tenho uma vida normal.”

Em relação a resposta acima citada, pode-se observar claramente que o paciente, apresenta-se bem e saudável diante da situação em que se encontra, pois a partir do momento em que a pessoa aceita a doença, o seu estilo de vida é bem melhor.

Segundo Gorinchteyn (2010), a maioria luta e diz: “estou ótimo, não tenho nada.” É como se quisessem esquecer que estão doentes. Por outro lado

, isso os ajuda a tomar as medicações adequadamente, para não terem doenças oportunistas e, assim manterem seu convívio com a sociedade e com a própria família. Desses pacientes, 80% convivem muito bem e esperam continuar com o tratamento.

Está comprovado que a continuidade da vida social e a adesão ao tratamento resultam na melhora da qualidade de vida e na resposta ao tratamento das pessoas que vivem com HIV/AIDS (2010).

VI. Conclusão

Após a realização do presente estudo de caso como trabalho monográfico, foi possível concluir:

A falta de informação referente as transmissão do HIV em pessoas idosas prevalece alta.

O tratamento medicamentoso é realizado adequadamente, apesar de provocar efeitos colaterais.

Ao analisar as questões, observou-se que o paciente não apresenta nenhum tipo de preconceito perante sua patologia.

A Enfermagem apresentou-se satisfatória ao paciente. Prevalecendo um bom relacionamento e uma boa comunicação como suas qualidades.

O paciente idoso portador do HIV/AIDS pode ter uma boa qualidade de vida.

VII. Conclusões Finais

Sendo assim, a partir da pesquisa sobre a percepção do idoso portador do HIV/AIDS atendido no município de Penápolis/SP, permitiu nos verificar o conhecimento inadequado que o idoso possui a respeito da AIDS e a sua prevenção, mostrando-nos a importância de haver campanhas que visem à prevenção da AIDS na terceira idade. A equipe de saúde tem que estar preparada para elaborar e implementar campanhas públicas de prevenção específicas para esta população, bem como desenvolver a prática profissional capaz de atender o aumento da demanda de idosos que enfrentam essa doença.