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Prevenindo Riscos ocupacionais no trabalho em saúde

Por:   •  20/12/2018  •  1.769 Palavras (8 Páginas)  •  545 Visualizações

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A quimioterapia deve ser preparada por pessoal especializado, farmacêutico ou enfermeiro; toda a manipulação deve ser realizada em fluxo laminar vertical; na ausência de capela, é necessário o uso de protetor facial, óculos de proteção e máscara com filtro de alta eficiência, avental de manga longa e punho ajustado, preferencialmente descartável e de utilização restrita à área de preparo; e o uso de luvas descartáveis não estéreis.O risco de exposição durante o preparo do quimioterápico vai desde a aspiração da solução do frasco-ampola, a reconstituição da droga e a abertura do frasco, até a retirada do ar da seringa que contém o quimioterápico.

Reconhecendo riscos de acidentes com produtos químicos, biológicos e radioativos e cuidados com o ambiente em oncologia

Classicamente, os resíduos sólidos são classificados em dois grupos: resíduos da classe I e resíduos da classe II.Os resíduos da classe i,denominados perigosos, são aqueles que, em função de suas propriedades físicas, químicas ou biológicas, podem implicar riscos à saúde e ao meio ambiente. Esses resíduos são assim classificados por possuírem uma ou mais das seguintes propriedades: inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade e patogenecidade. Dentre os resíduos perigosos, estão os resíduos biológicos e os metais pesados. Ambos expõem pessoas e ambiente a risco de contaminação potencialmente perigoso.Os resíduos classe iisão denominados não perigosos. Por esse motivo, a legislação brasileira é bastante específica e completa no tema sobre manejo de resíduos nos serviços de saúde. A Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 306, de 7/12/2004, trata especificamente desse tema. Essa RDC contempla também as obrigações do serviço de saúde sobre a saúde ocupacional e o treinamento dos funcionários em relação ao tema.

resíduos do grupo A e E.

Os resíduos do grupo a são os que apresentam maior volume nos serviços de saúde. Estima-se que, por dia, sejam produzidos, no Brasil, 4,1 mil toneladas de resíduos nos serviços de saúde. Os maiores riscos de acidente ocorrem devido às falhas no acondicionamento ou segregação, especialmente dos resíduos perfurocortantes.

Os resíduos do grupo E são os materiais perfurocortantes, dos quais a segregação e o acondicionamento são fundamentais a fim de evitar acidentes. Segundo recomendações da RDC 306, os materiais perfurocortantes devem ser descartados separadamente, no local de sua geração, imediatamente após o uso, em recipientes rígidos e resistentes a punctura, ruptura e vazamento, fechados com tampa e devidamente identificados, atendendo aos parâmetros referenciados na norma NBR n. 13.853/97, da ABNT, sendo expressamente proibido o esvaziamento desses recipientes para o seu reaproveitamento. As agulhas descartáveis devem ser desprezadas juntamente com as seringas, quando descartáveis, sendo proibido reencapá-las ou proceder à sua retirada manualmente.

resíduos dos grupos b e c:

respectivamente, os produtos químicos e o rejeito radioativo.Alguns estabelecimentos de saúde possuem serviços ou unidades especializados que utilizam radiofármacos ou sementes radioativas ou mesmo produtos químicos como, por exemplo, o iodo, o éter ou o clorofórmio. Nessas situações, devemos ter cuidados especiais para o manuseio e descarte do próprio produto ou de seus resíduos. Os rejeitos radioativos devem ser segregados pelo elemento químico na origem - pois, antes de seu destino final, há um período de decaimento da radiação -, para depois serem descartados com os demais resíduos. Os rejeitos radioativos sólidos devem ser acondicionados em recipientes de material rígido, forrados internamente com saco plástico resistente e identificados conforme a recomendação da RDC 306. Os rejeitos radioativos líquidos devem ser acondicionados em frascos de até dois litros ou em bombonas de material plástico resistente, com tampa de rosca vedante, e acomodados em bandejas de material inquebrável e com profundidade suficiente para conter, com a devida margem de segurança, o volume total do rejeito. Os materiais perfurocortantes contaminados com radionuclídeos (elementos radioativos) devem ser descartados separadamente no local de sua geração, imediatamente após o uso, em recipientes estanques e rígidos, fechados com tampa, devidamente identificados, sendo expressamente proibido o esvaziamento desses recipientes para seu reaproveitamento. A exposição ocupacional a resíduos radioativos deve estar de acordo com os limites estabelecidos na norma NN-3.01 da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN). Quando o tratamento for realizado na área de manipulação, devem ser utilizados recipientes individuais blindados por chumbo. Quando feito em sala de decaimento, ela deve possuir paredes blindadas ou os rejeitos radioativos devem estar acondicionados em recipientes individualizados com blindagem.

Um conceito importante em termos de rejeito radioativo é o de decaimento. Decaimento radioativo é o tempo que o composto demora para deixar de ser radioativo

Todos os funcionários que manipulam ou estão expostos a radiação devem utilizar dosímetro, o qual deve ser verificado mensalmente para evitar exposição desnecessária.

Exposição em situação de emergência

Somente pessoas capacitadas devem prestar socorro em caso de acidente com material radioativo. Quando a dose máxima a ser recebida na situação de emergência for superior à metade da dose máxima anual, somente voluntários podem empreender ações de resgate. Nesses casos, esses voluntários devem ser informados, com antecedência, sobre os riscos à saúde e devem ser treinados para as ações que possam ser necessárias. Os produtos do grupo B englobam uma série de produtos químicos com diferentes propriedades físico-químicas, ou seja, um ácido apresenta um risco diferente para a saúde e o meio ambiente do que um álcool. Portanto, para conhecer os riscos que cada produto químico traz consigo, é necessário consultar a Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos. Os resíduos líquidos devem ser acondicionados em recipientes constituídos de material compatível com o líquido armazenado, resistentes, rígidos e estanques, com tampa rosqueada e vedante. Devem ser identificados. Os resíduos sólidos devem ser acondicionados em recipientes de material rígido, adequados para cada tipo de substância química, respeitadas

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