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ESTUDO DE CASO NA AREA HOSPITALAR

Por:   •  31/7/2018  •  3.524 Palavras (15 Páginas)  •  296 Visualizações

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Ao longo do estudo de caso haverá explicação sobre suas patologias e farmacologia através da analise de seu histórico de enfermagem, ressaltando todas as ações desenvolvidas, dificuldades encontradas e resultados obtidos

2. Metodologia

Estudo de caso baseado em vivências teórico práticas.

Instrumento de pesquisa: prontuário, exames laboratoriais do paciente e relatórios avaliativos realizados pelos autores deste estudo no término de cada dia de estágio.

Cenário: setor da clinica médica do Hospital Regional de Mato Grosso do Sul.

Sujeito: paciente G.C.P e sua acompanhante.

3. Anamnese e exame físico

G.CP, 90 anos, sexo feminino, viúva, 5 filhos, de Campo Grande MS, onde reside com o filho, acamada a 16 anos após sofrer uma queda da própria altura e bater a cabeça ocasionando um AVE (Acidente Vascular Encefálico) ficando com sequelas hemiplégica no lado esquerdo do corpo, ao longo desse tempo sofreu mais 3 AVE. Foi internada para tratamento de broncopneumonia, chegou respirando ar ambiente com dificuldade sendo necessário realizar instalação de VM (Ventilação Mecânica) e agora faz uso de traqueostomia, mantendo AVP (Acesso venoso periférico) em MSD (Membro superior direito) com soroterapia em curso, mas por uma flebite foi passado novo AVP em MIE (Membro inferior esquerdo). A admissão: Desorientada, apresentando tosse e dispneia com secreção, conforme relatado pelo filho vinha tendo febre há um mês, realizava antes da internação alimentação via oral com engasgos frequentes, agora faz uso de gastrostomia. Ex-tabagista, diabética, faz uso de insulina e HAS (Hipertensão arterial sistólica) uso de 1 comprimido losartana/dia, e Alzheimer.

Ao exame físico: apresentava FR (Frequência respiratória) = 18mov/min; FC (Frequência cardíaca) = 96bpm/min. Rítmico e forte; PA (Pressão arterial) = 138x75 mmhg; T (Temperatura axilar) = 38ºC; ECG = 7 SatO2 = 95%; Glicemia capilar = 200; Boa perfusão periférica, abdômen globoso, flácido. RHA + AP – MV + Roncos, amaurose em olho direito. Pele desidratada -1/+4, corada; MMSS (Membros superiores) edemaciados, MMII (Membros inferiores) preservados. Diurese espontânea em fralda; evacuações ausentes.

4. Patologia de base

4.1. Acidente vascular encefálico (AVE)

É uma doença que afeta o sistema nervoso central, ocorre quando a um entupimento ou rompimento dos vasos que levam sangue ao cérebro provocando a paralisia da área cerebral que ficou sem circulação sanguínea adequada. A prevenção do ave é a longo prazo e deve ser feita antes que placas de gordura, as placas ateroscleróticas, se formem no interior das artérias. Para isso, é necessário seguir algumas regras no dia a dia, durante toda a sua vida. As principais:

- Alimentar-se com qualidade. Uma dieta balanceada e elaborada mediante suas necessidades energéticas é o ideal.

- Praticar atividades físicas regularmente.

- Não fumar.

- Não abusar do consumo de bebidas alcoólicas.

- Controlar a pressão arterial e se for hipertenso, tratar-se.

Existem dois tipos de AVE:

- Isquêmico: Aquele que acontece quando a artéria entope e todos os tecidos a frente do local da obstrução ficam sem receber gases e nutrientes.

- Hemorrágico: Quando uma artéria previamente doente, com sua parede fraca ou delgada se rompe e derrama sangue no tecido, evitando que tudo a frente fique sem suprimento sanguíneo. Além disso, o ave hemorrágico pode ocasionar hipertensão intracraniana (HIC), o que pode levar a óbito subitamente.

Os sinais e sintomas se iniciam de forma súbita, podem ser únicos ou combinados.

● Diminuição ou perda súbita de força na face, braço ou perna de um lado do corpo.

● Alteração súbita da sensibilidade com sensação de formigamento.

● Perda súbita de visão em um olho ou nos dois olhos.

● Alteração aguda da fala, incluindo dificuldade para articular, expressar ou compreender a linguagem.

● Dor de cabeça súbita e intensa sem causa aparente.

● Instabilidade, vertigem intensa e desequilíbrio associado a náuseas e vômitos.

4.2 Tratamento

O tratamento e a reabilitação de uma pessoa vitimada por um AVE dependera sempre das particularidades que envolvam cada caso. Há recursos terapêuticos que podem auxiliar na restauração das funções afetadas, é fundamental que ele seja tratado por uma equipe multidisciplinar de profissionais de saúde.

Os medicamentos mais usados são os antitrombóticos e trombolíticos, esses medicamentos interrompem o AVE e dissolvem o coagulo sanguíneo que esta bloqueando o fluxo de sangue ao cérebro.

4.3 Broncopneumonia

A broncopneumonia é uma doença que atinge as vias respiratórias em que há uma inflamação dos brônquios, bronquíolos e alvéolos, ocorre por complicação de uma gripe ou resfriado, causada por bactérias, vírus ou fungos.

Os sinais e sintomas são:

● Febre.

● Dispneia.

● Fadiga e fraqueza muscular.

● Calafrios.

● Tosse com catarro.

● Aumento dos batimentos cardíacos.

● Lábios e pontas dos dedos cianóticos.

● Dor no peito.

● Cefaleia.

4.4 Tratamento

Em grande parte dos casos o tratamento de broncopneumonia pode ser feito em casa através de remédios antibióticos como ceftriaxona, azitromicina e dipírona em casos de febre, medicamentos para aliviar a tosse. O tratamento

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