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CUIDADOS DA ENFERMAGEM COM A PACIENTE PORTADORA DO CÂNCER DE MAMA *

Por:   •  10/1/2018  •  1.927 Palavras (8 Páginas)  •  584 Visualizações

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3.2 Fatores de risco

Um fator de risco é algo que afeta a chance de adquirir uma doença como o câncer. Diferentes tipos de câncer apresentam diferentes fatores de risco. Alguns fatores de risco como fumar, podem ser controlados, enquanto, outros, como histórico pessoal, idade ou histórico familiar, não podem ser alterados.

Ter um fator de risco ou mesmo vários, não significa que você vai ter uma doença como o câncer. Muitas pessoas que contraem a doença podem não estar sujeitas a nenhum fator de risco conhecido. Se uma pessoa com câncer de mama tem algum fator de risco, muitas vezes é muito difícil saber o quanto esse fator pode ter contribuído para o desenvolvimento da doença.

O câncer de mama é em parte, decorrente de uma série de fatores de risco, como:

- Ser mulher;

- Histórico familiar;

- Menarca precoce;

- Predisposição genética hereditária;

- Idade avançada;

- Menopausa tardia;

- Radioterapia prévia na região do tórax;

- Mamas densas;

- Obesidade;

- Sedentarismo;

- Alcoolismo;

- Tabagismo;

- Uso da terapia de reposição hormonal.

3.3 Causas

O câncer de mama é causado por alterações genéticas, que podem ser estimuladas por fatores ambientais como: tabagismo, uso de hormônios (TRH – terapia de reposição hormonal), início da menstruação em idade muito jovem, menopausa em idade mais tardia, menor número de gravidez e gravidez em idade cada vez mais tardia, excesso de peso e ingestão de bebida alcoólica ou também por fatores genéticos.

3.4 Diagnóstico

Os procedimentos básicos no rastreamento e no diagnóstico do câncer de mama são:

O autoexame das mamas: que é um método de diagnóstico pelo qual a própria mulher faz um exame visual e de palpação na mama em frente a um espelho. Este exame deve ser feito aproximadamente sete dias após cada menstruação ou, se a mulher não menstrua mais, pelo menos uma vez por mês a qualquer tempo.

Exame clínico das mamas: Exame feito por um médico ou auxiliar de saúde treinado. Através da palpação acham-se os nódulos da mama. Verificando tamanho, textura, mobilidade ou fixação, o médico poderá perceber se é um nódulo benigno ou maligno.

Mamografia: É um exame realizado através de um aparelho de raios X desenvolvido especialmente para este fim. Esse aparelho é formado por duas placas, entre as quais a mulher deve colocar seu seio para que se faça o exame. Essas placas irão achatar levemente as mamas por alguns segundos. Essa compressão é requisito essencial para a obtenção de resultados precisos; portanto, é interessante evitar o período anterior ao da menstruação, pois as mamas ficam inchadas e doloridas, o que poderá causar incômodo durante o exame. Recomenda-se que o exame seja realizado na semana seguinte ao final da menstruação. A mamografia vem sendo o melhor meio para se diagnosticar o câncer de mama, devido à capacidade de detectar o tumor antes mesmo que ele se torne palpável. Quando o diagnóstico é feito dessa forma, ainda no início da formação do tumor, as chances de cura são muito maiores, descartando a necessidade de retirada da mama para o tratamento. Apesar de ser um método eficaz, a mamografia não descarta o exame clínico feito pelo ginecologista ou mastologista, já que alguns nódulos, apesar de palpáveis, não são detectados pela mamografia.

Ultrassonografia: Utilização de ondas de alta frequência para demonstrar se um nódulo é sólido ou se está preenchido com líquido. É um exame complementar à mamografia.

3.5 Prevenção

É importante a prática do autoexame para conhecimento e percepção do corpo, e do exame clínico com profissional de saúde treinado e qualificado para melhor detecção;

Em mulheres com menos de 40 anos, proceder a exames clínicos da mama com o acompanhamento de um ginecologista a cada três anos. Para as mulheres com existência de fator de risco, o exame clínico e a mamografia são indicados anualmente a partir dos 35 anos de idade. Para mulheres com mais de 40 anos, sem o fator de risco os exames devem ser feitos anualmente ou a critério médico.

Mulheres entre 50 e 69 anos deve-se fazer uma mamografia pelo menos a cada dois anos.

Nas mamografias regulares é que se pode descobrir o câncer cedo inicialmente, de dois a cinco anos antes de o tumor ficar grande o bastante para senti-lo como um nódulo;

Portanto, manter o peso corporal numa faixa saudável, pois o excesso de gordura no organismo da mulher gera acúmulos em lugares de difícil remoção, inclusive nas mamas, podendo gerar também outros males como, o sedentarismo, a hipertensão, a diabete.

3.6 Tratamento

Toda forma de tratamento deverá ser planejada por um médico, que acompanha o caso. Atualmente com o avanço da medicina, o tratamento de casos de câncer de mama (Neoplasia Maligna) tornou-se um tratamento por equipe multidisciplinar, pois ajudarão a este paciente, profissionais de diferentes especialidades como: mastologista, oncologista, cirurgião plástico, patologista, fisioterapeuta, psicólogos, assistentes sociais.

A mastectomia é a retirada total do seio e dos linfonodos regionais (debaixo da axila perto do seio afetado) devido à avaliação medica em seu comprometimento ou risco com o tumor.

Pode ser também uma cirurgia do quadrante da mama “quadrantectomia”, retira-se somente a parte afetada, com uma margem de segurança, isto é, onde localiza-se o tumor e faz-se o esvaziamento cirúrgico da axila (linfonodos regionais).

A quimioterapia é a utilização de componentes químicos que agem diminuindo a multiplicação celular detendo a expansão do tumor. Estes compostos afetam também as células normais e em maior grau e eficiência as células malignas.

A radioterapia consiste no método de aplicação de radiação ionizante para destruição das células tumorais. Pode ser local ou regionalmente, indicado exclusivamente

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