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As Novas Tecnologias em Saúde Voltadas Para Pacientes com Insuficiência Cardíaca

Por:   •  23/6/2018  •  1.890 Palavras (8 Páginas)  •  374 Visualizações

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De acordo com SILVA, 2012, os tipos agudo, crônico, sistólico e com fração de ejeção são alguns exemplos de insuficiência cardíaca.

ALMEIDA et. al. 2013, explica também que a insuficiência cardíaca (IC), é uma cardiopatia grave que se origina de anormalidades cardíacas que podem ser estruturais e/ou funcionais, adquiridas ou hereditárias, que levam o músculo cardíaco que pioram a capacidade de enchimento e a fração da ejeção ventricular.

A determinação da etiologia da IC tem sido associada simultaneamente a várias determinantes como por exemplo: Idade, sexo, estilo de vida, hipertensão arterial, doença arterial coronariana, dislipidemias e diabetes e a Doença de Chagas. ALMEIDA et. al. 2013).

Todos esses fatores em conjunto podem expõem a população ao desenvolvimento da IC.

Epidemiologia

No Brasil, estima-se que 6,4 milhões de brasileiros sofram de IC. Essa doença é responsável por autos custos hospitalares e grande número de atendimentos de emergência e provoca perda da qualidade de vida, e muitas vezes, aposentadorias precoces e com autos custos para o país. (FREITAS & PUSHEL, 2012).

No ano de 2007 as doenças cardiovasculares, no Brasil, representaram a terceira causa de internações no Sistema Único de Saúde (SUS), com 1.156.136 hospitalizações. Sendo a causa mais frequente de internação por doença cardiovascular, a IC foi responsável, em 2007, por 2.6% das hospitalizações e por 6% dos óbitos registrados no país, consumindo 3% do total de recursos utilizados para atender as internações do SUS. (FREITAS & PUSHEL, 2012).

American Heart Association (AHA) estimam uma prevalência de 5,1 milhões de indivíduos com Insuficiência cardíaca (IC) somente nos Estados Unidos, no período de 2007 – 2012. Isso demonstra que a prevalência da doença acometerá futuramente 46% da população de 2012 – 2030, resultando em mais de 8 milhões de pessoas com IC. No Brasil segundo o DATA-SUS revelam que das 1.137.572 internações por doenças do aparelho circulatório, 21% foram devidas à insuficiência cardíaca. (HUEB et. al. 2015).

O autor descreve que a IC é um problema de saúde pública e representa alta taxa de mortalidade intra-hospitalar e de reinternações e isso indica um alerta para a população e governo.

Exemplos de Tecnologias que favorecem no Diagnóstico e Tratamento a Insuficiência Cardíaca (IC)

O uso das tecnologias em saúde será utilizado conforme a particularidade de cada cliente/paciente, com o intuito de minimizar os danos que advêm da patologia.

Estas podem ser farmacológicas e não farmacológicas até as mais avançadas como por exemplo, as cirurgias de reparação/correção e implantação de dispositivos eletrônicos. (SILVA, 2016).

Além de anamnese, exame clínico geral e específico cardiológicos, alguns exames devem fazer parte da avaliação inicial, como por exemplo: radiografia do tórax, eletrocardiograma, exames laboratoriais, ecocardiograma com doppler colorido, biomarcadores (BNP), cateterismo cardíaco para diagnóstico, angiotomografia de tronco e artérias pulmonares, ressonância magnética do coração, holter, teste de ergométrico, tomografia cardiovascular. (AZEKA, E. et al. 2014).

Os imunossupressores (Ciclosporina/Tacrolimo) utilizadas na terapia medicamentosa de prevenção a rejeição pós transplante cardíaco é um exemplo de tecnologia em saúde, elas são ajustadas de acordo com a evolução clínica dos pacientes. (AZEKA, E. et al. 2014).

O transplante cardíaco, que é uma opção terapêutica quando a expectativa de sobrevida do paciente é menor que dois anos, com qualidade de vida inaceitável. (AZEKA, E. et al. 2014).

O cardioversor desfibrilador implantável (CDI) é usado para tratamento de arritmias ventriculares e prevenção de morte súbita. Ele controla o ritmo cardíaco de forma semelhante ao marca-passo. (BRAUN, 2012).

De acordo com SILVA, 2012, o Balão intra-aórtico (BIA), tem a função de auxiliar o coração em falência durante a diástole, aumentando o fluxo sanguíneo para as artérias coronárias e o suprimento de oxigênio ao miocárdio.

Dispositivo de assistência ao ventrículo esquerdo (Left ventricular assisted device –LVAD), são dispositivos mecânicos implementados para o tratamento de pacientes em estados de IC avançada. Esse dispositivo drena o sangue do ápex do ventrículo esquerdo passando-o por uma bomba que é controlada por um sistema elétrico, e reintroduz no sistema pela aorta ascendente.

Papel do enfermeiro frente aos pacientes com Insuficiência Cardíaca (IC)

Considerando a relevância da insuficiência cardíaca, destaca-se o papel central do enfermeiro na atenção ao paciente, na medida em que avalia e identifica as respostas humanas afetadas, estabelecem diagnósticos de enfermagem, propõe, executa e avalia os resultados das intervenções de enfermagem para esta clientela. (LINS et al. 2013).

No cotidiano do enfermeiro, a enfermagem está ligada ao processo educativo e deve motivar a pessoa em relação aos cuidados necessários para a manutenção de sua saúde. Na prática, representa importante instrumento de estímulo à adesão às ações na Atenção Primária à Saúde. (COSTA, 2014).

Para KLEIN, 2012, o enfermeiro deve abordar com programas sistemático de educação sobre a IC, com o uso regular das medicações, restrição de sal e líquidos na dieta, atividade física regular, controle de peso e alterações no estilo de vida são essências.

Conclusão

Sendo a Insuficiência Cardíaca (IC) considerada uma síndrome de alta complexidade e de alta incidência em internações e reinternações no Brasil, é preciso que o desenvolvimento de novas tecnologias em saúde esteja integrado em conhecimentos e habilidades organizacionais afim de proporcionar a esses pacientes o prolongamento e a qualidade de vida.

Para concluir, o enfermeiro tem o seu papel primordial em todos os aspectos da aplicabilidade dessas novas tecnologias, pois está inserido entre as três camadas que constituem a formação dessas tecnologias em saúde, as leves; leve-duras e duras. E também no processo de ensino e educação em saúde, sempre visado na identificação, prevenção, complicações e na intervenção resultando na qualidade de vida satisfatória.

Referências Bibliográficas

ALMEIDA,

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