A CONSEQUÊNCIAS DO ENVELHECIMENTO
Por: kamys17 • 24/12/2018 • 1.785 Palavras (8 Páginas) • 428 Visualizações
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Com relação a integralidade dos serviços prestados ao A.O.S., no que diz respeito aos níveis de atenção à saúde os níveis foram:
● SECUNDÁRIO: Período patogênico de pronto atendimento e limitação da invalidez;
● TERCIÁRIO: Período patogênico (pós-traumático) de reabilitação e de assistência social.
De acordo com o modelo brasileiro de cuidado integrado ao idoso, (Rio de Janeiro, RJ, 2016), os níveis estarão detalhados desde o acolhimento, que no caso da SGA, seria o momento em que a Unidade Básica de Saúde o encaminhou a um hospital de média complexidade até o nível de longa duração, onde o idoso receberá assistência pós-traumática, conforme modelo anexo.
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Modelo brasileiro de cuidado integrado ao idoso. Rio de Janeiro, RJ, 2016.
Outro fator bastante importante, com relação a situação do sr. A.O.S., e que é uma realidade constante, entre grande parte dos idosos, são os hábitos alimentares que nessa fase da vida estão muito condicionados aos chamados fatores psicossociais, que são eles: disponibilidade de alimentos, integração social, capacidade de deslocamento, capacidade cognitiva e independência econômica.
Grande parte dos idosos acaba consumindo alimentos de menor custo, em função dos insuficientes recursos econômicos provenientes de aposentadorias e/ou pensões, o que também favorece a monotonia alimentar (alimentação pouco variada). A integração social é outro fator que tem papel relevante na alteração do consumo alimentar do idoso. A solidão familiar e social predispõe o idoso à falta de ilusão e preocupação consigo, fazendo com que se alimente mal e pouco. Nesses casos, há uma tendência ao desestímulo para preparar alimentos variados e nutritivos. Verifica-se então, elevada frequência do consumo de produtos industrializados, como doces e massas, ou de fácil preparo, como chás e torradas. Essa modificação no comportamento alimentar certamente afeta a adequação de nutrientes ao organismo e o coloca em risco de má-nutrição. O estado de ânimo do idoso para ingerir o alimento é, muitas vezes, modificado por atitudes simples, como sentar o idoso confortavelmente à mesa em companhia de outras pessoas.
A má nutrição do idoso pode também ser decorrente de sua progressiva incapacidade para realizar sozinho as atividades cotidianas. Nessas circunstâncias, como é o exemplo da SGA, a aquisição de alimentos, como ir ao supermercado e a preparação das refeições podem se tornar uma tarefa muito difícil. Tal situação faz com que o idoso dê preferência aos alimentos menos nutritivos, de fácil preparo, evitando os que possam causar dificuldades de manipulação durante as refeições. Deve-se também estar atento a outros fatores como: perda do cônjuge e depressão, pois, ambos levam à perda do apetite ou à recusa do alimento.
Diante deste quadro é necessária atenção ao estado nutricional dos idosos, com relação à ingestão dos macronutrientes, que são os nutrientes dos quais o organismo precisa em grandes quantidades e que constituem a maior parte da nossa alimentação, como por exemplo: carboidratos, proteínas e lipídios, encontrados respectivamente em frutas, hortaliças, leguminosas, cereais, carne, peixes, ovos e gorduras saturadas, polinsaturadas e monoinsaturadas; e nos micronutrientes, como o: CÁLCIO, mineral constituinte de ossos e dentes, utilizando 99% neste mineral no organismo humano. O 1% restante está presente em funções metabólicas como: contração muscular, estabilidade de membrana celular, liberação ou ativação de enzimas intra e extracelular, transmissão nervosa, coagulação sanguínea, entre outras. Encontrado em leite, queijos, iogurte e peixes. FÓSFORO, que atua no metabolismo de carboidratos, contração muscular e está relacionado ao metabolismo do cálcio. Está amplamente distribuído nos alimentos, sendo mínimas as necessidades de suplementação. FERRO, que participa do transporte de oxigênio e gás carbônico, respiração celular e sistema imune, encontrado principalmente nas carnes vermelhas, aves e peixe. MAGNÉSIO, presente principalmente intra-celular e nos ossos. ZINCO, que está relacionado a síntese e degradação dos macronutrientes, sistema imunológico e cicatrização, presente em carnes, aves, peixes, leite e derivados. SELÊNIO, presente principalmente na castanha do Brasil, frutos do mar, carnes e aves.
A Vitamina A, encontrada em alimentos como leite, ovos e frutas. Vitamina B 12, essencial para o funcionamento adequado das células do organismo, especialmente as do trato gastrointestinal, tecido nervoso e medula óssea encontrada em alimentos como carne, ovos e leite. Vitamina C, Vitamina D, prevalência de deficiência em idosos decorrente, principalmente, a diminuição da exposição ao sol e ingestão insuficiente de alimentos como: ovo, fígado, manteiga. Vitamina E, VITAMINA K, que está amplamente relacionada a coagulação sanguínea, encontrada principalmente em verduras verdes, e pode ser sintetizada pela flora intestinal.
A não ingestão destes nutrientes, agravam a situação do sr. A.O.S., pois este paciente possui dificuldades para se alimentar adequadamente, além de apresentar isolamento social, por consequência do falecimento de sua esposa, por falta de apoio e/ou a presença de familiares, possuindo assim, grande dificuldade para se alimentar de forma correta, e que resulta não só em uma má alimentação, como o incidente que lhe ocorreu, um processo de fratura em osso patológico, que também é chamada de fratura espontânea e que na maioria das vezes pode estar relacionada com neoplasias primitivas ou metastáticas.
Estas fraturas espontâneas, ocorrem principalmente, por exemplo em pessoas com alterações metabólicas, com osteoporose, displasia fibrosa ou óssea, raquitismo e que muitas vezes são pessoas idosas, com um quadro clínico bastante precário, recorrentes de desnutrição, abandono e diversas outras patologias associadas ao envelhecimento.
3- CONSIDERAÇÕES FINAIS
A partir da elaboração desta SGA, cuja temática abordada, apontou as consequências do envelhecimento, partindo de um suposto acidente domiciliar com um idoso de 70 (setenta) anos, conclui-se que, uma atenção contínua e eficaz para a saúde e o bem-estar da população idosa requer diferentes níveis de intervenção do serviço, seja ele na esfera nacional, estadual ou municipal de saúde.
Esta deverá adequar-se às distintas fases da enfermidade e do grau
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