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COORDENADORIA DE EDUCAÇÃO FISICA LICENCIATURA/BACHAREL

Por:   •  10/11/2018  •  1.258 Palavras (6 Páginas)  •  273 Visualizações

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DEVERES DA CRIANÇA NA ESCOLA E CONDUTAS

Horários para entrar, intervalos e saídas.

Os professores, constantemente, criam normas de como os alunos devem agir nos espaços, já restritos, que lhes são destinados. Quanto ao horário de recreio, as normas da escola determinam que: “Os alunos poderão demonstrar apenas manifestações de afeto compatíveis com o ambiente, reservando as demais para os ambientes apropriados” é o que estava escrito num cartaz já desbotado pelo tempo. Esta norma foi criada com a intenção de proibir os namoros que estavam ocorrendo na escola. A escola não é, na opinião da maioria dos professores, um local adequado às manifestações corporais que expressam as emoções, os anseios, à vida das crianças.

O educador já não é apenas o que educa, mas o que, enquanto educa, é educado, em diálogos com o educando, também educa. Ambos, assim se tomam sujeitos aos processos em que crescem junto, em que os argumentos da autoridade já não valem. Em que, para ser-se, fundamentalmente, se necessita de estar sendo com as liberdades e não contra ela (FREIRE, 1980, apud ABRÃO, 2013).

- FECHANDO AS CORTINAS: Que tempos a escola vive?

Que escola é essa, onde portões proíbem a liberdade de ir e vir, determinando espaços distintos, o de dentro é bom, o permitido, o justo, o correto, o limpo, o não perigoso e o de fora é o ruim, o perigoso, o não permitido, o promíscuo? Tratando-se da educação infantil, a escola está organizada de modo que a criança desenvolva sua capacidade de se reconhecer como um sujeito que interage, aprende, vive se desenvolve e se adapta.

Para isso, utiliza-se das diferentes linguagens como a corporal, oral, escrita, plástica e musical, expressando através destes seus sentimentos, bem como suas ideias no processo de construção da capacidade de criação e expressão.

O ESPAÇO DO EDUCADOR INFANTIL

O espaço da educação infantil é um lugar de encontro das mais diferentes infâncias. De acordo com o Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil, é necessário que o direito de vivenciar a infância de forma integral seja garantido a todas as crianças, pois se o objetivo da educação infantil é superar a dicotomia cuidar e educar, este precisa ser preservado e respeitado enquanto lei para que se possa ter uma educação de qualidade.

Segundo as LDBEN, a educação infantil, primeira etapa da educação básica é dever do Estado, devendo ser oferecida gratuitamente às crianças de zero a seis anos. Baseado no RCNEI deverá ser oferecido às crianças, ações que contribuam para que tenham um desenvolvimento integral, sendo capazes de crescerem como cidadãos cujos direitos sejam reconhecidos e respeitados. Ainda segundo este documento, as crianças deverão ter oportunidades de usar a imaginação e os produtos do pensamento criativo, devendo estes ser valorizados para que elas se sintam aceitas de passem a serem vistas como seres humanos importantes e validos para a sociedade.

- CONSIDERAÇÕES FINAIS

Apresentamos aqui uma reflexão de formas metodológicas embasado em estudos pedagógicos e LDBEN para trabalhar as habilidades motoras e cognitivas fundamentais para o desenvolvimento da corporeidade infantil, que foi além do conhecimento teórico.

Ruhena Kelber ABRÃO é na época da produção de seu artigo original, doutorando em Educação em Ciências pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Professor da Universidade Federal de Pelotas – UFPel.

Marcio Xavier Bonorino FIGUEIREDO é na época da produção de seu artigo original, Doutor em Educação. Professor da Universidade Federal de Pelotas. UFPel

5 REFERÊNCIAS

ABRÃO, R. K. A política de organização das infâncias e o currículo da Educação Infantil e do primeiro ano. Zero-a-seis. Volume 1. 2011.

ABRÃO, R. K. SOUZA, A. C. A inclusão de crianças com necessidades educativas especiais na Educação Infantil. Ciências & Letras. Volume 52. 2012.

FOUCAULT, M. Vigiar e punir: história da violência nas prisões. 3ª ed. Petrópolis: Vozes, 1989.

FIGUEIREDO, M. X. B. A corporeidade na escola: análise de brincadeiras, jogos e desenhos. 5ª ed. Pelotas: Editora da UFPel, 1991.

_____. O poder simbólico no cotidiano escolar: reflexões sobre o corpo da criança. Ijui: Unijui, 2009.

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