Atividade Prática de Anatomia

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140x90 mmHg, caracterizado pela hipertensão.

Porém ressalta-se que qualquer pessoa pode apresentar uma pressão acima de 140x90 mmHg sem apresentar a doença, apenas quando os níveis encontrados em várias medições do dia, em vários momentos, posições e condições pode ser caracterizado como hipertensão.

Segundo Monteiro, Rolim, Squinca, Silva, Ticianeli e Amaral (2007, p.110):

“O exercício físico regular ou reabilitação cardíaca utilizando grandes grupos musculares como caminhar, pedalar, correr ou nadar, produz um ajuste cardiovascular que aumenta a capacidade de se exercitar, resistência e força muscular esquelética. Na verdade,ela é considerada uma das principais estratégias em saúde pública,contribuindo para reduzir a morbidade e mortalidade. Tais reduções podem ser mediadas via efeitos indiretos do exercício através da melhora dos fatores de risco como hipertensão, obesidade, diabetes, dislipidemia e estresse.”

Para Ferreira e Bagnara (2011), a prática da atividade física aeróbia e de baixa intensidade junto com hábitos de vida mais saudáveis são as maneiras mais difundidas para o combate a hipertensão, além de acompanhamento frequente de profissionais especializados em várias áreas da saúde para identificação dos melhores métodos para o tratamento da mesma.

Halbert et. al. (1997) relatara, que o treinamento físico aeróbio reduzia a pressão arterial sistólica em 4,7 mmHg e a pressão arterial diastólica em 3,1 mmHg, quando comparadas às de um grupo-controle sem treinamento físico.

Já em uma metanálise realizada por Hagberg et. al. (2000) foi observado que o treinamento físico provocava redução de 11 mmHg e 8 mmHg na pressão arterial sistólica e diastólica, respectivamente.

E Whelton et al.(2002) analisaram 54 estudos controlados e verificaram redução

média na pressão sistólica de 3,7 mmHg e 2,6 mmHg na pressão diastólica.

As pessoas que apresentam hipertensão devem praticar atividades físicas regularmente, desde que sejam monitorados por profissionais qualificados, tendo sempre uma avaliação clínica antes de iniciarem as atividades. A intensidade do exercício físico em hipertensos deve ser baixa, permitindo maior sucesso na obtenção dos efeitos hipotensores.

Segundo Ferreira e Bagnara (2011), os exercícios sugeridos devem ser predominantemente aeróbios como, caminhar, correr, nadar, pedalar e dançar, com intensidade de leve a moderada e entre 40 a 60% da captação máxima de oxigênio, a frequência cardíaca deve estar entre 60 a 80% da máxima e com duração de 30 a 60 minutos por dia e praticados no mínimo três vezes por semana.

De acordo com Monteiro e Filho (2004) o exercício físico quando mantido de forma freqüente permite que o corpo humano disponibilize respostas fisiológicas mais consistentes provenientes das adaptações autonômicas e hemodinâmicas que interferem no sistema cardiovascular do indivíduo, conseqüentemente oferecendo maiores benefícios no controle da pressão arterial.

Conclusão

Com a pesquisa realizada percebe-se a eficácia da atividade física na prevenção, tratamento e reabilitação de pessoas hipertensas, juntamente com boa alimentação.

Os pacientes ao realizarem as atividades físicas devem estar acompanhados por profissionais qualificados, e realizá-las com intensidade leve a moderada.

O tratamento não farmacológico para a hipertensão arterial está ganhando um grande espaço na vida de pessoas hipertensas, elas estão procurando adotar um estilo de vida mais saudável e com menor morbidade, agindo não somente no tratamento da doença como na elevação da auto estima desses indivíduos.

O resultado do estudo atendeu os objetivos propostos, trazendo conhecimento sobre a importância da atividade física na prevenção da hipertensão arterial, e também no tratamento de indivíduos hipertensos.

Referências Bibliográficas

FERREIRA, D., BAGNARA I.C. A importância da atividade física para indivíduos hipertensos. EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, N° 155, 2011. Disponível em http://www.efdeportes.com/efd155/atividade-fisica-para-individuos-hipertensos.htm Acesso em 18 de outubro de 2015.

HAGBERG JM, PARK JJ, BROWN MD. The role of exercise training in the treatment of hypertension: an update. Sports Med 2000;30:193-206.

HALBERT J.A., SILAGY C.A., FINUCANE P.,WITHERS R.T., HAMDORF P.A., ANDREWS G.R.The effectiveness of exercise training in lowering blood pressure: a meta-analysis of randomized controlled trials of 4weeks or longer. J Hum Hypertens 1997;11:641-9.

JUNIOR, G. L. P., SILVA, S. L. F., NAVARRO, F. Exercício físico e o controle da pressão arterial em hipertensos. EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Nº 148, 2010. Disponível em http://www.efdeportes.com/efd148/controle-da-pressao-arterial-em-hipertensos.htm. Acesso em 18 de outubro de 2015.

MONTEIRO H.L., ROLIM L.M.C., SQUINCA D.A., SILVA F.C., TICIANELI C.C.C., AMARAL S.L. Efetividade de um programa de exercícios no condicionamento físico, perfil metabólico e pressão arterial de pacientes hipertensos. Rev Bras Med Esporte Vol. 13, Nº 2, 2007. Disponível em http://www.scielo.br/pdf/rbme/v13n2/08.pdf. Acesso em 18 de outubro de 2015.

MONTEIRO, M.F.; FILHO, D.C.S. Exercício físico e o controle da pressão arterial. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, v. 10, n. 6, p. 513-516, 2004.

WHELTON SP, CHIN A, XIN X, HE J. Effect