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A PRÁTICA DO VOLEIBOL NAS ESCOLAS DA ZONA RURAL DE TERESINA - PI

Por:   •  16/4/2018  •  3.047 Palavras (13 Páginas)  •  376 Visualizações

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Material adequado;

Estrutura física do ambiente escolar.

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2. REFERENCIAL TEORICO

2.1. História do voleibol

O voleibol começou a ser praticado efetivamente em 1895, por iniciativa de Willian G. Morgan, diretor de atividades físicas da ACM (associação Cristã de Moços) em Holyoke, Massachussets, EUA, como uma atividade recreativa para homens de negócio, tendo em vista que o Basquetebol, que havia sido instituído há apenas 3 anos, era considerado muito energético e cansativo para homens mais idosos e acima do peso, (ASSUNÇÃO, 2012).

Naquela época, o esporte da moda era o basquetebol, criado apenas quatro anos antes, mas que tivera um rápida difusão. Era, no entanto, um jogo muito cansativo para pessoas de idade. Por sugestão do pastor Lawrence Rinder, Morgan idealizou um jogo menos fatigante para os associados mais velhos da ACM e colocou uma rede semelhante à de tênis, a uma altura de 1,98 metros, sobre a qual uma câmara de bola de basquete era batida, surgindo assim o jogo de vôlei, (FPV, 2010).

Em 1954, a Confederação Brasileira de Voleibol foi criada com o objetivo de difundir e desenvolver o vôlei no país. Dez anos mais tarde, o vôlei brasileiro marcou presença nos Jogos Olímpicos de Tóquio, quando o esporte fez sua estréia na competição. Assim como no futebol o Brasil é o único país que disputou todas as Copas do Mundo, os sextetos nacionais masculinos de vôlei participaram de todas as edições das Olimpíadas, (CARVALHO, 2015)

Sabemos que o sucesso de qualquer esporte advém da base; ou seja, o nível estudantil, de onde afloram todos os talentos. É na base que os técnicos têm que investir, e trabalhar cada vez mais, se aperfeiçoando e buscando sempre uma melhor especialização. Quando o técnico consegue sucesso no Voleibol estudantil, normalmente ele vai para um clube ou seleção, então sempre fica uma lacuna, gerando um eterno recomeço, (LEMOS, 2004)

2.2. Voleibol na escola

O profissional de educação física que trabalha com o voleibol dentro de sua aula deve analisar as limitações do espaço pedagógico, perceber dos alunos as habilidades motoras e suas potencialidades, a importância que o grupo mostra em relação ao voleibol de sua forma esportiva, as propostas para a modalidade e os conhecimentos sucedidos desse esporte deverão ser propriedade dos alunos (CAMPOS, 2006).

Artigo 1º As aulas de Educação Artística e de Educação Física previstas na matriz curricular do ciclo I das escolas estaduais com carga horária semanal de 25 horas serão desenvolvidas, em todas as séries, por professor portador de licenciatura plena específica na respectiva disciplina e na conformidade do contido na presente resolução, (SÃO PAULO, 2002, p. 1).

O voleibol é uma modalidade esportiva coletiva apresentando na sua essência o jogo, fator que socioculturalmente motiva e estimula as pessoas, mostrando-se muito favorecido e propício o desenvolvimento da sua prática. Porém, apresenta-se preocupante o ensino da modalidade esportiva voleibol na escola sem um procedimento metodológico apropriado, tendo o objetivo voltado apenas para a assimilação de gestos técnicos. Dessa forma, não corre o direcionamento para a reflexão em um contexto mais abrangente, por exemplo, o entendimento da origem e evolução da modalidade esportiva e que atitudes podem ser promovidas durante o seu ensino (BARROSO e DARIDO, 2010).

O voleibol é uma prática esportiva bastante aceita pela sociedade. Isso faz que esse conteúdo esportivo seja um dos grandes aliados das aulas de Educação Física. No entanto, devido sua grande popularidade, é preciso que haja grande atenção por parte de quem vai mediar esse esporte na escola, afim de que não se confunda com as práticas evidenciadas fora do ambiente escolar (ASSUNÇÃO, 2012).

2.3. Ensino na zona rural

Com a nova edição da Lei de Diretrizes e Bases da Educação, mais uma vez a Câmara dos Deputados vai ao encontro dos interesses do povo brasileiro. Aqui se reúnem todos os dispositivos concernentes ao sistema educacional brasileiro, que, desde 1996, está disciplinado em todos os níveis – da creche à universidade, passando por todas as modalidades de ensino especial, (BRASIL, 2012).

Por ter brecha na lei de diretrizes básicas foi incluída a palavra “Obrigatória” para que não tenha a exclusão da educação física, mas não aponta os responsáveis pelo seu ensino nas escolas, onde professores polivalentes que ministram as aulas de educação física, desenvolvendo na maior parte das vezes o conteúdo recreação (FILHO, 2012).

Até este momento não percebemos nenhuma preocupação explícita com as especificidades do meio rural. Tanto o PPP, quanto o planejamento, trataram a educação citadina e rural, da mesma forma, de maneira ampla, não se atentando a nenhuma especificidade do meio rural. No entanto, não se pode afirmar que esta educação ofertada não atenda aos anseios da comunidade rural. Para isso, precisamos nos aprofundar mais em nossa pesquisa, buscando conhecer a realidade os alunos do meio rural, bem como as escolas ali instaladas, e o trabalho educacional, nelas realizado, (PIRES, 2013).

Mesmo contando com um transporte gratuito para o acesso às escolas, as crianças e adolescentes residentes na zona rural têm severas restrições de acessibilidade ao sistema escolar devido a seu isolamento geográfico, suas condições sociais e econômicas e às limitações do serviço de transporte que lhes é oferecido. O tempo total gasto no deslocamento até as escolas e todos os aspectos que interferem no seu valor pode ser um fator de importância na acessibilidade às escolas, podendo até interferir na aprendizagem dos alunos, (PEGORETTI, 2005).

Embora não se tenha uma educação diferenciada para a população que vive na zona rural, as escolas nesses setores possuem características diferenciadas. Os currículos das escolas básicas do campo não podem reproduzir o mesmo currículo adotado pelas escolas da zona urbana. O homem e a mulher do campo e da cidade têm outras necessidades a aprender e a dominar. Essa educação urbanista caracteriza-se como uma postura alienadora que reforça uma educação para privilegiados, (ARROYO, 1999).

2.4. Educação física na escola da zona rural

Torna-se importante destacar que

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