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Ética e Relações Humanas no Trabalho

Por:   •  14/11/2017  •  1.317 Palavras (6 Páginas)  •  396 Visualizações

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Percebe-se uma mobilização por parte das autoridades responsáveis, porém a população também é atuante nestes casos. Deve-se enquanto cidadão contribuir para a diminuição desse ato criminoso. Caminhando lado a lado com o desespero dessas pessoas que algumas vezes cometem insanidades em busca da liberdade e da dignidade humana garantida em lei. Pois a escravidão não tira apenas a liberdade em tempo comercial, ela tira a vida e a possibilidade de crescimento do trabalhador enquanto pessoa humana.

O crescimento da indústria de roupas, maquinários eletrônicos em países subdesenvolvidos, trouxe a necessidade de barateamento das mercadorias, o que exigiu contratação de mão de obra mais barata. Assim, vemos este tipo de força trabalhista presente em diversas áreas da indústria na atualidade. A cultura consumista e a política de compra demandam um crescimento que acompanhe o pedido do consumidor e grandes empresas têm aderido à esta saída ilegal e desumana.

Escravidão e Ética

A lei considera a escravidão extinta. Mas sabemos que esta não o é.

“Atualmente, há diversos acordos e tratados internacionais que abordam a questão do trabalho escravo, como as convenções internacionais de 1926 e a de 1956, que proíbem a servidão por dívida. No Brasil, foi somente em 1966 que essas convenções entraram em vigor e foram incorporadas à legislação nacional. A Organização Internacional do Trabalho (OIT) trata do tema nas convenções número 29, de 1930, e 105, de 1957. Há também a declaração de Princípios e Direitos Fundamentais do Trabalho e seu Seguimento, de 1998.”

Atuando sobre todas as populações desde o início da sociedade, a escravidão já segregou povos a inúmeros fatos históricos em todas as partes. A luta contra a prática covarde que consiste em privar ou forçar pessoas a manter atividades contra a vontade, muitas vezes, acrescido o fato de violências serem praticadas.

Não somente um ramo é explorado por quem busca mão de obra escrava, podemos perceber essa existência e meio rural, urbano, e com populações de diversas etnias, porém, algo caracteriza o alvo desta ação: a falta de conhecimento ou a necessidade financeira.

Através dos mapas é possível constatar as localidades onde o trabalho escravo existe e também as localidades onde os trabalhadores são resgatados e as taxas de homicídio:

[pic 3]

[pic 4]

Os mapas nos permitem analisar que muitas vezes as regiões que abrigam estes trabalhadores são as mais pobres do país, outras vezes, as regiões são mais desenvolvidas, porém a força de trabalho provém das classes menos favorecidas, desta forma tal prática encontra disseminada por quase todas as regiões do país.

A população como grande aliada, colabora para a diminuição da desumanidade que é o trabalho escravo, porém, algumas vezes os trabalhadores não conseguem sair ilesos de suas realidades e de seus “cativeiros”, o que eleva a taxa de homicídios e acidentes com estes humanos desprotegidos pela lei e pelas pessoas.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Somos colocados frente a questões que nos fazem refletir. Como seres humanos e com forças iguais às pessoas que são submetidas a trabalhos de cansativos, humilhantes e degradantes, assim, devemos enquanto sociedade não aceitar esse tipo de prática.

Um dos caminhos possíveis para que esse tipo de trabalho deixe de existir é a atuação constante dos governos e órgãos que regem os trabalhadores, a fim de garantir que seus direitos sejam respeitados e que estejam a todo o tempo vigorando. É inaceitável que convivamos com pessoas que acreditem ser natural explorar a força o trabalho humano sem reconhecer as necessidades e potencialidades das pessoas, assim como suas acreditações e seus anseios, como expusemos. Um envolvimento ativo da sociedade e das categorias governamentais responsáveis é a chave de sucesso para resgatar quem vive sob pena de trabalho forçado, escravo.

Muitos humanos desesperados rumam em busca de uma nova oportunidade para si e para seus filhos, não imaginando o que pode estar por vir quando saem da segurança de seus lares. É necessário empenho nacional e internacional para que se possa extinguir verdadeiramente o trabalho escravo.

Através de mapeamentos inteligentes e de auxílio das forças policiais, trabalhar em prol do trabalho que acontece dentro de nosso país e de nossas fronteiras, para que o humano possa ter a garantia de viver em locais seguros e em condições de sobrevivência dignas.

REFERÊNCIAS:

- http://www.brasilescola.com/sociologia/escravidao-nos-dias-de-hoje.htm (Acesso em 20/05/2015)

- http://revistaescola.abril.com.br/historia/pratica-pedagogica/escravidao-ainda-existe-historia-trabalho-escravo-cana-agronegocio-546462.shtml

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