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Resenha texto O aluno em ambientes virtuais

Por:   •  24/10/2018  •  1.064 Palavras (5 Páginas)  •  409 Visualizações

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constatadas. De acordo com autores referenciados por esse artigo, a mente humana é construída por meio da incorporação ou interiorização de diferentes sistemas culturais de comunicação e representação, onde ocorrem três transformações cognitivas que por sua vez, se segmentam em mais três camadas intercaladas de cultura humana, cada uma delas baseada em seu próprio sistema de representações, miméticas, simbólicos e teóricas. O autor, contestando a essa teoria, mostra que acontecem três processos: a implicitação, reificação e incorporação restrita. Para que surja a mente teórica em um dado domínio, por exemplo, o tempo ou as novas TIC é necessário que a alfabetização nesses sistemas esteja dirigida não apenas à metas pragmáticas (dominar o sistema, automatiza e implicitar seu uso, transformá-lo em um objeto real, em suma, naturalizá-lo), mas à metas epistêmicas, a fim de transformá-lo em objeto de conhecimento.

Assim, o tipo de mente virtual que a incorporação das TIC em nossa cultura vai gerar, dependerá de que em nossa sociedade se promova não só um uso pragmático e epistêmico dessas TIC. Será preciso que o aluno pense “com” as TIC e além disso, que pensem “nelas” como um sistema para transformar a mente e a sociedade.

Das inúmeras consequências das TIC o autor cita ao do indivíduo assumir um realismo representacional intuitivo que o qual pressupõe que a realidade é o que se percebe e se sente, tendendo a viver em realidades paralelas ou virtuais. A comunicação e a facilidade ao acesso às informações podem oferecer visões simplificadas e imediatas (alcance às metas pragmáticas mais do que epistêmicas, impedindo o desenvolvimento de uma mente teórica). A complexidade e a perplexidade cética, resultante, como a tendência de um aluno a aceitar como verdadeira aquela realidade que mais se aproximar de suas preferências ou a incorrer em um relativismo cético, no qual tudo será válido. Portanto, as formas mais complexas de conhecimento não terão valor agregado que exija esforço para se chegar a ele.

Observando essas vertentes, a escola deverá liderar a introdução das TIC como sistemas de geração de conhecimento (que atualmente age como inimiga à própria). O autor exemplifica diversas maneiras para que se aplique no cotidiano escolar, desde a criação de uma rede social (escola-alunos-pais), comitês e assembleias (a fim de regular o uso das TIC), formação de competências de alfabetização informacional em diferentes níveis (ensino básico, fundamental, médio e superior), e ainda, dar ao aluno a possibilidade de gerenciar, de um modo profundamente autônomo, seus conhecimentos, recursos, experiências criações, de maneira que sejam eles que determinam a forma, a informação repassada, o acesso aos outros usuários.

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