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INTRODUÇÃO À CIÊNCIA DO AMBIENTE TRATAMENTO DE ÁGUA

Por:   •  8/3/2018  •  1.416 Palavras (6 Páginas)  •  314 Visualizações

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- COAGULAÇÃO/FLOCULAÇÃO:

Adição de produtos químicos para formação de flocos que arrasta as partículas em suspensão e algumas dissolvidas.

Deseja-se tratar quimicamente a água, de modo que as partículas coloidais presentes sejam desestabilizadas e aglutinadas umas ás outras. Em tais condições, elas sedimentarão mais rápido, facilitando a decantação, e serão mais facilmente retidas nos filtros. A desestabilização química das partículas denomina-se coagulação, efetuada em unidades de mistura rápida. A aglutinação e coalescência das partículas previamente desestabilizadas, efetuadas em unidades de mistura lenta, denomina-se floculação;

- DECANTAÇÃO:

Processo de passagem lenta da água por um tanque decantador, onde os flocos depositam-se no fundo, retirado posteriormente, facilitando a filtração.

É o processo de “purificação” da água o mais antigo da humanidade, pois tem indícios da utilização deste processo pelos incas, romanos e outros. Pode ser simples, para remoção se sólidos grosseiros, ou precedida de tratamento químico, para remover partículas mais finas que levariam muito tempo para sedimentarem.

A decantação quase sempre precede a filtração rápida, salvo no caso de águas brutas de baixa turbidez, onde é possível efetuar a filtração direta. Em alguns casos, a decantação é feita apenas nas épocas do ano em que a qualidade de água se torna pior; nas outras épocas do ano efetua-se filtração direta;

- FILTRAÇÃO:

A água passa por uma camada de areia, de pedregulhos, cascalho e carvão, onde as partículas são retidas. Periodicamente os filtros são lavados por fluxo de água inverso ao de entrada.

Atualmente, os filtros podem ser classificados em: lentos ou rápidos, conforme a vazão tratada por unidade de área do filtro. Nos primeiros, destinados a águas de baixa turbidez, o processo de filtração é predominantemente biológico, enquanto que nos filtros rápidos o processo é físico e químico. Assim sendo, o tratamento químico prévio da água a ser filtrada, dispensável nos filtros lentos (aplica a mananciais de água de boa qualidade), é fundamental nos filtros rápidos;

- CLORAÇÃO:

Processo de desinfecção da água por adição de cloro visando a eliminação de microorganismo patogênicos;

- FLURETAÇÃO:

Consiste na adição de um composto de flúor (ácido fluossilícico) na água para obter valores em torno de 0.7 mg/l. o qual pode variar conforme a temperatura ambiente, com a finalidade de prevenção de cárie dentária;

- DESINFECÇÃO SIMPLES E CORREÇÃO DO pH:

Águas puras (provenientes de nascentes ou fontes protegidas onde suas águas apresentam dentro dos padrões de potabilidade) necessitam de uma agente desinfectante capaz de preservá-la contra a possibilidade de sofrer contaminação no sistema de distribuição. Mas algumas vezes as águas em seu estado bruto, são agressivas, ou ao contrário (ou mesmo simultaneamente), incrustantes em vista da presença (ou ausência) de compostos em solução. Nestes casos a água deverá ser desinfectada, a água bruta deverá passar por um sistema de tratamento que adicione íons que lhe faltam ou remover os que estão em excesso. Pode ser citado como exemplo as águas do lençol subterrâneo existente no complexo cristalino mineiro. Este lençol ao percolar pelo solo para atingir o lençol subterrâneo, a água não encontrará componentes químicos presentes no solo capaz de solubilizar o mesmo, “e estará ávida por dissolver íons de diversas origens”, está água terá seu pH agressivo.

O processo a baixo exemplificado através de um fluxograma é o tratamento convencional da água, para fins de potabilização.

[pic 2]

Figura: 1

Fonte: Hidráulica aplicada às Estações de Tratamento de água, pag 22.

[pic 3]

Alguns lençóis subterranâneos existentes nas regiões calcárias, a água bruta ao percolar este solo dissolverá, entre outros compostos os carbonatos de cálcio e magnésio. Está água provavelmente tornar se incrustamente dura, e precisará ser tratada, abrandada, (“denomina-se abrandamento á remoção dos agentes responsáveis pela dureza), antes de ser disposta ao consumo da população, pois se não tratada estará sob pena de causar estranheza á população e prejuízos às indústrias.

3. OBJETIVO DOS ADICIONAMENTOS QUÍMICOS – PROCESSOS

A teoria do tratamento da água baseia-se em módulos físicos, químicos, físico-químicos, bioquímicos, entre outros, que procuram explicar de modo mais simples possível, os nem sempre conhecidos mecanismos envolvidos em cada uma das fases do tratamento.

Evidentemente, tais modelos explicam diversos dos fenômenos ocorridos, mas apresentam, quase sempre, um ou mais pontos que não resistem a questionamentos mais profundos.

A complexidade dos materiais inertes ou orgânicos (“incluem-se os organismos vivos”) a serem removidos da água em tratamento, pode ser apostada como responsável por essa “inadaptabilidade” dos modelos ás situações reais.

As águas brutas onde os organismos patogênicos costumam, quase sempre estar associados a partículas responsáveis pela turbidez, que parecem utilizá-las como substrato e forma de proteção. Quando se promove a redução da turbidez da água bruta, são também removidos os patogênicos e ela associados. Além disso, os organismos que porventura atravessem essa fase do tratamento ficam expostos á ação dos compostos desinfectantes, sendo por eles eliminados.

4. DADOS DO IBGE

Tabela 1801 - Número de distritos com serviço de abastecimento de água por existência de serviço de atendimento ao público

Brasil

Ano = 2000

Variável

Existência

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