A Prática Pedagógica Interdisciplinar

...

- ATIVIDADE 3 – ANGIOSPERMAS:

A penúltima prática aplicada foi sobre o grupo das angiospermas, na turma de segundo ano “B”, com aproximadamente 40 alunos, no segundo horário (7:50/8:40). Antes da execução da atividade, a professora titular da disciplina pediu-nos para que focássemos nos órgãos vegetativos, – raiz, caule e folha – pois foi a parte do assunto que tinham mais dificuldade. A partir disso, desenvolvemos a seguinte atividade: Fizemos uma breve introdução falando características do grupo, a importância das angiospermas, quais os exemplares, etc. e levamos exemplares de órgãos vegetativos de monocotiledôneas e eudicotiledôneas e roteiros para a identificação desses órgãos. Dividimos a turma em três grupos e entregamos as raízes a um grupo, caule a outro e folhas a outro. Cada grupo descrevia o órgão em questão no roteiro, após o termino daquele órgão, os exemplares iam sendo trocados entre os grupos, para que assim, todos os grupos observassem e descrevessem os três órgãos vegetativos da planta. Durante a atividades, nos dividimos de modo que cada uma aluna ficou orientando um grupo, esclarecendo as dúvidas que fossem surgindo no decorrer da atividade. Ao final, fizemos perguntas sobre o assunto da aula e boa parte da turma soube responder corretamente as perguntas lançadas a turma.

- ATIVIDADE 4 – ARTRÓPODES.

Finalizando as atividades na escola, fizemos a atividade que tinha como temática artrópodes, na turma do segundo ano B, no segundo horário (7:50/8:40). No começo da atividade foi bem difícil, pois estavam bem agitados, depois de alguns minutos conseguimos conter a turma e explicar a atividade. Fizemos a introdução falando um pouco das características gerais dos artrópodes, suas classes e principais representantes. Em seguida dividimos a turma em dois grupos. Levamos como materiais didáticos uma aranha e um escorpião, representando a classe dos aracnídeos e uma caixa entomológica, representando a classe insecta. Cada grupo ficou com uma classe de artrópode para fazer a descrição de partes de seu corpo, depois que terminavam a descrição dos animais, nós trocávamos os artrópodes para que pudessem estudar outra classe do filo em questão. Observamos em um primeiro momento que, quando mostramos os animais, todos ficaram curiosos, alguns tinham uma curiosidade maior, queriam olhar mais de perto, outros demonstraram uma resistência maior no contato com o material didático. Perguntaram bastante sobre as classes, características de cada uma, se possuíam veneno, enfim a última prática foi bem proveitosa, os alunos no começo tiveram uma resistência com a atividade, mas do meio por fim, colaboram bastante, perguntaram sobre o assunto, enriquecendo a atividade proposta.

CONCLUSÃO

O exercício nas Práticas Pedagógicas foi de uma enorme importância por levar as acadêmicas a relacionarem os conteúdos teóricos ministrados em sala de aula com atividades práticas elucidando os assuntos ministrados anteriormente. É importante ressaltar que o período de PPP VI na escola proporcionou aos graduandos a experiência da junção da teoria com a prática em turmas de ensino médio.

Com o desenvolvimento das atividades, foi possível constatar que, tanto por parte dos alunos, quanto pelos professores, as aulas práticas são consideradas de grande importância no processo de ensino-aprendizagem. Tendo em vista que a biologia trata do estudo da vida, por que necessitamos de um local específico para seu estudo? Ou para o desenvolvimento de aulas “diferentes”, precisamos de materiais de difícil acesso? A biologia está presente em nosso dia a dia, nós mesmos fazemos parte da dela, uma parte está dentro de nós e a outra parte ao nosso redor. Tornar o ensino prazeroso não deveria depender exclusivamente de estruturas e equipamentos. Aulas práticas diferentes, que motivem os alunos a pensar e construir seus conhecimentos podem ser feitas a todo o momento, e em qualquer lugar. Concluímos que as aulas práticas trazem inúmeros benefícios ao desenvolvimento das aulas e consequentemente um melhor compreensão dos alunos dentro das ciências biológicas.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

PENICK, J. E. Ensinando "alfabetização científica". Educar em Revista, v. 14, p. 91-100. 1998. 2008.