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A Identificação de carboidratos

Por:   •  7/12/2017  •  Relatório de pesquisa  •  1.686 Palavras (7 Páginas)  •  3.342 Visualizações

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1- INTRODUÇÃO:

Glicídios, ou carboidratos, são moléculas orgânicas com estrutura formada por átomos de hidrogênio e oxigênio e, eventualmente, de outros elementos, como nitrogênio. De origem predominantemente vegetal, além de exercerem função energética, podem desempenhar papel estrutural. Essas moléculas podem ser classificadas como monossacarídeos, dissacarídeos ou polissacarídeos, de acordo com sua complexidade estrutural. As primeiras, de fórmula geral (CH2O)n, são as mais simples, e denominadas de acordo com o número de carbonos que possuem. Triose, tetrose, pentose, hexose e heptose são os nomes dados a monossacarídeos de três, quatro, cinco, seis e sete carbonos, respectivamente.

Existem testes para identificação de glicídios desconhecidos, como por exemplo, o teste de Molish que reconhece os carboidratos através da pesquisa das funções orgânicas presentes em suas moléculas e suas características. Os monossacarídeos podem ser facilmente desidratados por ação de ácidos fortes concentrados, como o ácido sulfúrico (H2SO4). O ácido rompe facilmente as ligações glicosídicas presentes em moléculas de polissacarídeos, quebrando-os e fornecendo seus monossacarídeos. Esses, por sua vez, são desidratados e assim pode-se ter como produto: o furfural, quando o monossacarídeo desidratado for uma pentose, e o hidroximetilfurfural (HMF) , quando for uma hexose. Depois adiciona-se o reativo de molisch (alfa-naftol). Assim o fenol reage com os produtos incolores e provoca o aparecimento de um anel de coloração lilás.

O teste de Benedict conhece e identifica o poder redutor de alguns açúcares. Algumas moléculas de carboidratos possuem em suas extremidades o agrupamento –OH (hidroxila) livre no carbono 1, enquanto outros não. Os que possuem hidroxila (-OH) livre são bons redutores. reduzem íons metálicos em soluções alcalinas, esta solução baseia-se na redução de Cu2+ a Cu+, com formação de precipitado vermelho-tijolo ou amarelo.

Cu2+ -> Cu+ -> Cu2O + H2O (reação feita em meio básico)

Nessa reação, o aparecimento de um precipitado de coloração vermelho-tijolo indica que os íons de Cu2+ do reagente foram reduzidos a Cu+, indicando a presença de um açúcar redutor.

O teste de Seliwanoff Reconhece e classifica os carboidratos como aldoses ou cetoses. Neste teste também à formação de furfural e hidroximetilfurfural (HMF). Como já foi visto estes dois produtos são incolores, assim é preciso adicionar um composto fenólico no meio, para que seja desenvolvida uma coloração visível (neste caso, vermelha). Reação de seliwanoff só diferencia-se da reação de molisch nos reagentes utilizados: o ácido que causara a desidratação do carboidrato é o ácido clorídico (HCL) e o fenol que reage com o furfural e HMF é o resorcinol.

O teste de Bial identifica e reconhece os carboidratos através da pesquisa das funções orgânicas presentes em suas moléculas e das características por elas proporcionadas. O teste de bial consiste em uma reação de identificação de pentoses, carboidratos contendo pentoses e ácidos urônicos. Ocorre reação com orcinol na presença de HCl concentrado e Fe3+, onde os produtos de condensação coloridos são formados pela produção de hidroxi-furfural e furfural.

O teste do Iodo permite detectar a presença de amido. A adição de iodo I2 castanho resulta em uma cor azul escura intensa quando há presença de amido, pois o iodo se aloja no interior das hélices de amilose, ou das hélices formada nas partes lineares da amilopectia, formando um complexo com aquele tom.

2- OBJETIVO:

O trabalho consiste na realização de testes para identificar a presença de carboidratos através da aplicação de diferentes reagentes, referente à presença de glicídios em solução (reação de Molisch), à presença de açúcares redutores (reação de Benedict), à presença de cetoses (reação de Seliwanoff), à presença de pentoses (Teste de Bial) e à presença de amido (Teste de Iodo).

3- MATERIAIS UTILIZADOS:

• Água destilada

• Glicose 0,1M

• Maltose 0,1M

• Sacarose 0,1M

• Frutose 0,1M

• Amido 1%

• Lactose 0,1M

• Solução alcoólica de α-naftol 10%

• Ácido sulfúrico concentrado

• Reativo de Molish

• Reativo de Seliwanoff

• Reativo de Benedict

• Reativo de Bial

• Ácido clorídrico concentrado

• Tubos de ensaio

• Estante para tubos

• Pinça de madeira

• Pipeta

4- PROCEDIMENTOS:

Experiência 1: Reação de Molish

Foram pipetados 1 ml das soluções dos açucares a serem identificado nos seus respectivos tubos de ensaio. Após, foram pipetados 2 ml de cada solução de carboidratos (glicose e maltose) em cada tubo. Em seguida, foram adicionadas 3 gotas de reagente de Molisch em cada solução, sob leve agitação. Posteriormente, foram adicionados 1 ml de ácido sulfúrico concentrado a cada solução, de forma que o ácido escorresse pela parede do tubo.

Experiência 2: Teste de Benedict

Foram pipetados 1 ml das soluções dos açucares a serem identificado nos seus respectivos tubos de ensaio. Após, foram pipetados 1 ml do reagente de Benedict em cada um dos dois tubos de ensaio. Em seguida, foram adicionados 0,5 ml de glicose e sacarose. As soluções foram agitadas e aquecidas até a fervura.

Experiência 3: Teste de Seliwanoff

Foram pipetados 1 ml das soluções de açucares a serem identificado nos seus respectivos tubos de ensaio. Após, foram pipetados 1 ml do reativo de Seliwanoff. Em seguida, foram adicionados 0,5 ml de glicose e frutose. As soluções foram aquecidas em banho-maria, durante 5 minutos, aumentando a especificidade da reação.

Experiência 4: Teste

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