Globalização, movimentos sociais, mundo contemporâneo

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onde as mulheres tem direito ao aborto legal e todos os métodos contraceptivos para não passar por uma gravidez indesejada, para se sentir dona realmente de seus corpos e tomar as decisões que cabem a si e estar assegurada por um estado que realmente se preocupa com seu bem estar.

O que se percebe em todos esses países é a real ação social, a preocupação com o bem estar e não com o lucro em si. Em como todos os combates e embates sociais que se deram ao longo das décadas por direitos foi importante para que se propagasse essa visão de sociedade. É certo que para hoje termos estas referências de sociedade não se deu sozinha ou foi iniciada naturalmente, sabemos da história de dominação, da ligação do homem moderno com o crescimento em demasia e sua ambição por poder, colonizar, dominar. Esses entraves se deram em momentos cruciais da história onde os oprimidos reconheceram o seu lugar de opressão, sua história, e perceberam ser as máquinas propulsoras do mundo moderno. Muitos choques políticos, protestos foram necessários para que pudessem ter voz, os movimentos sociais chegam com uma importância crucial para a mudança de rumo e garantia dos direitos dos cidadãos, em se tratar de um mundo global essas mudanças, essas reinvindicações tomam proporções maiores, são repassadas, impulsionam uns aos outros a recorrerem, a exigir seus direitos básicos, a ter um comprometimento não só consigo mesmo, mas com sua classe.

O documentário em si retrata mais a questão do EUA diante aos países europeus e a implementação da Declaração Universal dos Direitos Humanos e como ela se dá se realmente levada para o lado do bem estar, e sua propagação no senso comum quando realmente é exercida.

O crescimento econômico é nossa pauta e ao nosso ver é a única forma de crescimento do desenvolvimento humano, mas já percebemos que nessa prática de sistema neoliberal onde cada um é por si não tem nos compensando, nos instala miséria, fome e guerra por disputas de terra e poder hegemônico. As questões econômicas e de poder estão na frente da cidadania, enquanto reproduzirmos essa lógica dificilmente alcançaremos voos maiores e poderemos sanar problemas básicos de garantia de direitos e bem estar social.

"A dignidade humana é a coluna vertebral de nossa sociedade." (princípio básico da formação dos policiais portugueses)