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CHOMSKY, Noam “Verdades e Mitos sobre a invasão do Iraque"

Por:   •  25/11/2018  •  909 Palavras (4 Páginas)  •  381 Visualizações

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“A mídia transmitiu a propaganda do governo sobre a ameaça à segurança dos EUA oferecida pelo Iraque, sua participação no 11 de setembro e nos demais atos de terrorismo, etc., às vezes enfeitando-a por sua própria conta. A maioria da população rapidamente se convenceu de que o Iraque era uma ameaça iminente para a segurança dos EUA.” (p. 169).

A opinião mundial divergia da opinião da população estadunidense, tendo em vista que os EUA eram o único país no mundo em que 60% da população adulta acreditava que o Iraque era uma ameaça iminente.

A declarada vitória de Bush na “guerra ao terror” na verdade marcava um retrocesso, já que a única relação conhecida entre o Iraque e o terror ao estilo da Al-Qaeda era que a invasão levou a um “aumento do recrutamento” da mesma.

“A CIA e outras agências de inteligência, assim como muitos especialistas em assuntos internacionais e terrorismo, alertaram sobre os riscos que acompanham a nova doutrina de “guerra preventiva” dos EUA, e alguns advertiram especificamente sobre os possíveis estímulos ao terrorismo e à proliferação de armas de destruição em massa.” (p. 171).

No entanto, o ataque e a nova “norma” sofreram forte oposição mundial. Houve muitos protestos antes que o ataque começasse, assim como no dia que este foi lançado. Se não fosse a propaganda midiática do governo, a oposição teria sido muito mais importante.

O autor ressalta a importância dessas atitudes públicas, tendo como referência a adoção do Governo Reagan ao modelo de “guerra contra o terror” declarada na América Central, mas que retrocedeu após protestos populares. As razões reais tiveram que ser ocultadas através de uma “síndrome de Vietnam”, baseado no medo de baixas, uma vez que tais atos tornaram-se doutrinariamente inaceitáveis, pois há uma menor tolerância pública para a agressão e a violência.

“A agenda do movimento contra a Guerra deve agora orientar-se no sentido de assegurar que o Iraque seja governado pelos iraquianos genuinamente representativos e independentes, e para que os EUA e o Reino Unido forneçam reparações em massa pelo que fizeram no Iraque durante 20 anos [...].” (p. 173).

Por fim, Chromsky ressalta que o movimento contra a guerra tem conexão aos movimentos pela justiça global que possuem objetivos muito mais ambiciosos.

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