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A Política Externa do Brasil no Século XXI: Os Eixos Combinados de Cooperação Horizontal e Vertical. Rev. Bras. Polít. Int. 51 (2): 136-153 [2008].

Por:   •  12/9/2018  •  1.429 Palavras (6 Páginas)  •  353 Visualizações

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período o brasil mostra aspirações de querer um Comércio livre e justo nas negociações da OMC e da Alca e um assento permanente no CSONU.(p.139- 140).

O que acontece é que o Brasil na minha opinião após a leitura do texto não fez uma leitura correta do que estava acontecendo e tentando se projetar sem ter o mínimo para conseguir esses objetivos.Neste sentido segundo o texto a questão da reforma da ONU foi uma boa leitura do que realmente deveria ser feito,porém o Brasil achou que apenas fazer a cartilha de “bom moço” iria ajudar, sempre agindo de forma isolacionista em seus objetivos na ONU.

Na questão da OMC que sempre existiram gaps de países do norte vs países do sul.O impacto dessa política é revelado que o brasil não consegue o ideal de Comércio livre e justo nas negociações ,o que faz com que FHC abra uma série de contenciosos contra os EUA na OMC.O texto cita como exemplos os contenciosos do soja e algodão e frisa que mesmo com os contenciosos as políticas americanas não mudaram e faz uma pequena,bem breve mesmo,leitura sobre a semelhança com a União Europeia e suas políticas individuais e comuns.(p.140)

O texto finaliza a ‘Década Bilateral’ falando das rupturas institucionais dos países mais alinhados aos interesses americanos e dá exemplos como Argentina, México, Bolívia, Equador.Em relação ao Brasil fala da estagnação, desemprego da era liberal, mas sem a quebra da ordem vigente,além de demonstrar que a Doutrina Bush e a guerra ao terror distancia ainda mais os Estados Unidos do continente Americano na política externa,o que muda o eixo vertical do norte para uma integração regional mais forte no final do governo de FHC, ampliando a integração do Cone Sul para o contexto regional e frisa na criação da IIRSA (Integração da Infra-estrutura Regional Sul Americana).(p.141)

A cooperação horizontal e vertical toma forma real no final do governo FHC e gradualmente se torna a política externa do presidente Lula.O texto parte para explicar a era Lula a partir de um recorte mostrando que a América Latina busca rever suas prioridades e que com isso dá uma guinada à esquerda.A autora tenta diferenciar de forma não muito explanatória que existem dois tipos de esquerda na América latina, a esquerda pragmática e centrista ,que te leva crer ser boa ,sem explicar o que é reformismo,e apesar de que em todo o corpo do texto ela mostrar o gradualismo da política externa brasileira não nos remete em momento nenhum que o pragmatismo talvez também seja uma forma de gradualismo; e a esquerda socialismo do século XXI que é irresponsável e logo é ruim,também sem muita explicação.(p.142)

Seguindo na era Lula aqui tbm é mostrado um recorte histórico do medo da comunidade internacional,principalmente dos EUA, de que o Brasil seguiria o que é hoje classificado como “socialismo do século XXI” ,é mostrado que esse temor é abandonado a partir da da indicação da equipe de governo,que se mostra gradualista de um processo de bilateralismo com os eua para o eixo global-multilateral.(p.143)

Os procedimentos descritos do governo Lula é que a percepção da fraqueza foi substituída por uma reavaliação do papel do Brasil como potência média e nação emergente que precisa de uma diplomacia de alto perfil adequada a suas capacidades e necessidades,além de que o ordenamento do sistema passou a ser visto de um ponto de vista realista, transitando da uni à multipolaridade.(p.143)

Sendo assim o texto perpassa pela ampliação da agenda de conciliação do bilateralismo ,respeitando os antigos parceiros econômicos do Norte igualmente com os novos parceiros ,criando o eixo horizontal com parcerias com as nações emergentes e com as nações menos desenvolvidas também chamadas no texto de relações Sul-Sul. O texto evidencia os benefícios potenciais deste eixo como sendo de valores econômicos, estratégicos e políticos.

Entretanto, a prática das relações sul -sul na dimensão político-estratégica, ajude o país a tentar ter mais poder de barganha quando se tem interesses mútuos, como o da reforma das OIGs como G8, FMI, Banco Mundial e, principalmente, do CSONU. Em termos econômicos o texto ressalta a questão de “elemento competitivo”,onde as nações em desenvolvimento também competem entre si.

O final do texto mostra a relação do brasil com os países em desenvolvimento mais poderosos ,além da relação do brasil com as nações menos desenvolvidas(principalmente a quebra das patentes da aids),além de mostrar que tanto as relações tradicionais com os países do norte quanto às novas com os países do sul ajudam o país a ganhar status como potência média emergente.

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