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A CIÊNCIAS SOCIAIS E JURÍDICAS

Por:   •  5/12/2018  •  1.791 Palavras (8 Páginas)  •  426 Visualizações

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96- Tudo indicava que Rússia e Líbia iriam se engajar novamente, porém a relação entre os países continuou morna, sendo assim a Líbia se reaproxima de países do ocidente. No entanto em 2006 as coisas entre os países voltam a esquentar. Em 2006 a Líbia assina vários contratos com empresas estatais russas (Gazprom e a Tatneft) que teriam campo para explorar na Líbia e em 2008 o então Líder russo Dmitry Medvedev e o Líder líbio Muammar Qadhafi ampliam o acordo de exploração na Líbia pelas estatais russas.

97- O maior impedimento para que as relações entre Rússia e Líbia não tivessem se aprofundado tanto, seria o fato da dívida herdade pela Rússia de 4,5 bilhões da Líbia com a URSS. Porem em 2008 após uma visita de Vladmir Putin a Líbia, esse empecilho fora retirado do caminho, pois a Rússia cancelou essa dívida em troca de acordos privilegiados em determinadas áreas. Desde de 2008 várias estatais russas assinam contratos bilionários com a Líbia e em 2009 outro contrato bélico entre Rússia e Líbia foi firmado.

98- Nesta página o autor vai para o passado e passa a relembrar a forma como a Líbia foi dominada por italianos e otomanos nos anos de 1911 e 1912 quando ainda fazia parte do Império Otomano

99- Continuação da explicação sobre a dominação italiana e otomana, que após seu término, resulta na ocupação pelos aliados em 1943, que acaba por dividir a Líbia em forças britânicas e francesas.

100- Já em 2010 o mundo volta seus olhos para o que é chamado de “primavera árabe” o que pode ser chamada de revolta popular contra os regimes totalitários, fazendo parecer que todos os regimes árabes tenham vindo da mesma raiz. Com Início na Tunísia a primavera árabe começa basicamente com protestos sobre questões econômicas, a alta taxa desemprego e o aumento da inflação.

101- Não muito depois, em meados de fevereiro de 2011, os protestos chegaram a Líbia por conta de prisões arbitrarias de ativistas dos direitos humanos. Porem temendo acontecer o que ocorreu na sua vizinha Tunísia onde o governante, Honsi Mubarak teve que deixar seu cargo e se esconder na Arábia saudita, o regime de Qadhafi que está a mais tempo no poder, reagiu aos protestos com muita violência causando a morte milhares de pessoas. Oque tinha começado com protestos pacíficos logo se tornou um cenário de guerra. Mesmo com isso a onda de protestos não parou obrigando Qadhafi a usar mais força ainda contra os protestantes.

102- Por decorrência do uso abusivo de violência, Qadhafi começa a perder seus próprios comandantes que desertam e se juntam aos rebeldes protestantes. O líder Líbio não perdeu apenas soldados, dentre os mais de 100 clãs que compunham a Líbia, Qadhafi acaba por perder também os grupos que declaram não mais apoiar o governo. Em fevereiro de 2011 as coisas não melhoraram, o ar de guerra civil pairava na Líbia e o número de mortos só aumentava, estima-se que só nesse período mais de mil pessoas teriam morrido e centenas haviam deixado o pais.

103- O conflito na Líbia não tinha uma solução à vista, do mesmo modo em que Qadhafi recusava a renunciar seu posto, os protestantes só atacavam com mais violência, o clima era de guerra, poderia se ver corpos nas ruas. Nesse momento a população Líbia passa a implorar pela exoneração de Muammar Qadhafi, que nesse momento passa a chamar a atenção da comunidade internacional.

103-104 – Finalmente em 26 de fevereiro de 2011, tendo em vista que nenhum dos lados iria ceder ao outro, a comunidade internacional se vê obrigada a intervir na Líbia, acusando por unanimidade Qadhafi de crime de guerra.

104- Pouco tempo depois, EUA França e Inglaterra, veem como insuficientes as medidas até então tomadas e iniciam um processo de pressão para que medidas mais drásticas fossem tomadas. Nesse momento era exigida uma alteração no regime líbio, além de buscar Qadhafi, seus filhos e seus oficiais para sem processados por crimes contra a humanidade, mas a questão da intervenção militar proposta pela OTAN ainda era impossível.

105- As resoluções da ONU não surtiram o efeito esperado e no mês de março, vendo que a comunidade internacional não intervira com muita relevância, Qadhafi ataca novamente os rebeldes na cidade de Zawiyah

106- A Rússia tendo vários contratos com a Líbia se absteve na votação da resolução no ano de 1973, pois para os representantes russos, faltavam detalhes específicos do que seria feito na Líbia e qual a amplitude da ação. Rússia e China que eram os únicos que poderiam intervir na decisão de invadir a Líbia se abstiveram junto com mais três países, deixando assim livre o caminho para França, Reino Unido e EUA atacarem a Líbia.

107- Apesar de terem falado em uma ação simples e limitada, não exatamente o que ocorreu. Mais de 100 misseis tanto dos EUA quanto do Reino Unido foram lançados contra o regime de Qadhafi, enquanto os franceses atacavam com aviões as frentes pro- governo, o que foi chamado de “Odyssey Dawn” apenas 48 horas após a aprovação da resolução.

108- A Rússia se mantinha cautelosa em relação aos levantes populares que ganhavam força na Líbia e afirmaram que não participavam de qualquer ação militar na Líbia.

109- Segundo o autor que cita Medvedev, a Rússia estava certa ao se abster e não ter participado de ações militares contra a Líbia.

110- (Posicionamento da Rússia pós-intervenção) A Rússia não era nem contra nem a favor de que o (P3) França, Reino Unido e EUA intervissem na Líbia, porém não concordou nem um pouco com o que foi feito na Líbia, pois a Rússia estava ao lado da defesa da integridade territorial da Líbia que tinha sido lesado com os vários ataques realizados

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