Por que as comucações e as artes estão convergindo

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Ainda, a autora aborda a questão do cinema surgir como uma arte industrial de massas, pois delas depende o retorno financeiro investido nas produções. Destaca-se também o fato do cinema incorporar elementos da literatura e da televisão para existir. Além disso, com as novas tecnologias, a linguagem cinematográfica caminha para uma nova dimensão: a animação computacional e os efeitos especiais.

Surgem movimentos que questionam as concepções modernistas da arte, dentre eles destaca-se no livro a arte pop. Essa, desafiava o reconhecimento de uma obra de arte não se reduzir a sua composição interna, mas diz respeito ao contexto em que existe, não raro, implica ao contexto social e político coexistente com aspectos formais da obra. Dessa maneira, a arte pop estabeleceu relações multivalentes com a cultura de massas, uma vez que a arte agora é inserida em uma sociedade industrial.

A publicidade apropria-se das artes pela imitação de seus modos de compor seus estilos, como também pela incorporação de uma imagem artística mesclada à imagem do produto. Mais uma maneira da publicidade explorar as artes está na sua aspiração por conseguir o status das artes, visto que a indústria da publicidade estabelece cerimônias de prêmios anuais, dando aos trabalhos vencedores o prestígio de obras de arte.

Santaella evidencia a videoarte como obras de arte que surgem por meio da propagação massiva da TV e também da evolução dos equipamentos áudio visuais. Entre os primeiros videoartistas estavam artistas vindos de outros meios, como da pintura e da música. Com o vídeo, os gestos dos artistas poderiam ser registrados e seu corpo notado ainda no ato de criar. Todavia, os limites entre realizar algo artístico ou não estão cada vez mais difusos, sendo a intencionalidade característica distintiva do artista para criar algo inovador.

Por fim, a autora evidencia o papel do artista em lançar-se à frente de seu tempo, buscando novos suportes e recursos técnicos capazes de explorar as possibilidades abertas para a criação. Sendo os artistas indicadores das rotas para adaptação humana a serem exploradas pela sensibilidade. Não obstante, uma nova estética precisa surgir, ultrapassando os caminhos da ciência e da arte.