Plano Estratégico de Marketing Yakult Sem lactose
Por: Ednelso245 • 1/5/2018 • 9.640 Palavras (39 Páginas) • 414 Visualizações
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Outro grande incentivo para os supermercados focarem e investirem em alimentos e bebidas sem lactose é que eles custam normalmente de 30% a 40% mais do que suas versões comuns. A margem líquida gira em torno de 30%, contra 5% a 10% das commodities, como o feijão, mas esse percentual pode variar conforme o objetivo da rede.
Se esses produtos estiverem em alta na loja e forem importantes para o cliente a ponto de ele ir procura-lo na concorrência caso não encontrem, é possível, por exemplo, elevar a rentabilidade com aumento do volume.
"O desafio maior é manter o sabor e a textura dos produtos, para que o consumidor não tenha que fazer um sacrifício", diz Alessandro Rios, diretor e um dos sócios da Verde Campo, uma das maiores empresas com foco em produtos sem lactose.
"No Brasil, há 12 milhões de diabéticos e dois milhões de celíacos (com intolerância ao glúten), fora que 70% da população têm algum nível de intolerância à lactose. A intolerância a esta última substância é dominante geneticamente, o que faz com que a proporção tenda a crescer de geração em geração, até este índice chegar a 100%", explica Daniel Walfrid, Sócio e Fundador do Clube do Zero, em entrevista ao Mundo do Marketing.
Visto isso, a Yakult, marca Top Of Mind de leite fermentado no Brasil, com seu forte poder no mercado, concluiu como oportunidade focar em produtos sem lactose, especialmente seu carro chefe, o Leite fermentando, que durante o processo de fermentação do leite, vimos que há uma possibilidade de reduzirmos a quase 0 o problema decorrente da má absorção da lactose.
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Fonte: 39ª Pesquisa de Reconhecimento de Marcas
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De acordo com os gráficos acima, observamos a crescente evolução das vendas da marca, mostrando seu forte poder no mercado.
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O gráfico acima, do Food Intolerance Networking, mostra a porcentagem de pessoas com intolerância a lactose no mundo. Indicando que na América Latina varia de 60 a 100%.
Um dos maiores públicos que consomem produtos sem lactose são as crianças, segundo dados do IBGE. Uma pesquisa realizada por uma aluna da Faculdade de Enfermagem e Obstetrícia da Universidade Federal de Pelotas no Rio Grande do Sul relata:
‘’ A criança prematura e os lactentes são os mais vulneráveis, devido à imaturidade funcional e estrutural de sua mucosa intestinal. Os sintomas mais comuns são desconforto e dores abdominais, náuseas e diarreia. A intolerância à lactose pode resultar em sangue nas fezes, anemia, perda de oligoelementos com carências específicas e retardo no desenvolvimento pondero-estatural. ’’
Tabela Síntese:
FATOS
OPORTUNIDADES
AMEAÇAS
Mais da metade da população Brasileira possui intolerância a lactose.
Apostar em um nicho, que mesmo possuindo um crescimento progressivo, ainda é pouco
explorado
A maioria dos produtos são comprados pelos pais.
Atingir um maior número de compradores.
2.2.1.2 Ambiente Sociocultural
Segundo dados do IBGE, em 2011 as mulheres eram maioria na população de 10 anos ou mais de idade (PIA), cerca de (53,7%). Contudo, eram minoria (45,4%) na população ocupada (PO).
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FONTE: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Trabalho e Rendimento, Pesquisa Mensal de Emprego 2011. *Média das estimativas mensais.
Observa-se pelos dados do gráfico acima que a maioria das mulheres se encontram em desocupadas, ou seja, que não têm trabalho, mas estão dispostas a trabalhar, e que, para isso, tomam alguma providência efetiva (consultando pessoas, jornais, etc.). Em maior parte com 63,9% não economicamente ativa, aquelas incapacitadas para o trabalho ou que desistiram de buscar trabalho ou não querem mesmo trabalhar.
“Consumidores são pessoas que compram bens e serviços para si mesmas ou para outros, e não para revendê-los ou usá-los como insumos” (CHURCHILL, 2005, p.146). Em uma pesquisa do Instituto Data Popular divulgada em 20013 relatou que as mulheres são responsáveis pela maioria das decisões de compra da casa, de acordo com os maridos. O resultado mostra que 86% desses maridos disseram que elas decidem as compras do supermercado. O grupo acredita que as donas de casa estão inclusas nestes dois dados.
Vivemos um período de intensa preocupação com o corpo, com o bemestar e a saúde. A alimentação saudável ganhou mais espaço no cotidiano do brasileiro e a busca por alimentos com propriedades funcionais cresce a cada dia. Atualmente, mais consumidores vêm se tornando conscientes da importância da alimentação saudável, segundo relatório feito pelo Euromonitor.
Segundo a pesquisa, no entanto, a preferência por uma refeição balanceada não está ligada apenas às estatísticas de obesidade e ao aumento da população mundial com sobrepeso.
Os consumidores têm cada vez mais consciência de que uma alimentação saudável aumenta a expectativa de vida e pode melhorar a qualidade do dia a dia. Richers (1984) caracteriza o comportamento do consumidor de acordo com as atividades mentais e emocionais devido ao uso dos produtos, serviços para a satisfação das necessidades e desejos.
De acordo com dados da Associação de Supermercados de Brasília, a procura por alimentos sem glúten e sem lactose já não se restringe a pessoas com intolerância. Esses produtos ganharam status de alimentos saudáveis e de bons companheiros na perda de peso.
Para Charles Rozenbaum, gestor comercial da rede alagoana Palato, esse segmento é uma forte tendência de mercado. “Estamos diante de uma mudança de comportamento que veio para ficar. Acreditamos que a nova geração vai envelhecer de forma mais saudável do que a atual”, avalia o executivo do Palato.
Essas questões apresentam pontos positivos para o lançamento de um produto sem lactose, já que haveria uma demanda por aqueles que buscam uma vida mais saudável e donas de casa mais dedicadas ao lar consequentemente mais preocupadas com a saúde
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