Essays.club - TCC, Modelos de monografias, Trabalhos de universidades, Ensaios, Bibliografias
Pesquisar

O Marketing de Cinema

Por:   •  13/11/2018  •  2.729 Palavras (11 Páginas)  •  299 Visualizações

Página 1 de 11

...

O velho cinema em 1920 é deixado para trás e vive novas tendências visuais através do movimento impressionista. Começa a existir as primeiras lapidações quanto à linguagem cinematográfica, pois passa a existir maior preocupação estética na elaboração do filme, como o uso de contraste, onde elaboravam ângulos que expressassem o que acontecia em cena. O movimento impressionista cada vez mais avançava em suas técnicas visuais para produção cinematográfica.

Em 1928, a maior novidade foi à chegada do som, para o Western, um gênero de ação, a idéia de encher os filmes com muitos diálogos entre os personagens parecia não ter muito valor, em 1930 alguns filmes eram lançados em duas versões, uma possuindo áudio e outra não. Com o passar do tempo os Westerns perceberam que os diálogos possuíam menos importância, pois as trilhas sonoras, como os efeitos de tiroteio, estouro e canções típicas do país agregavam maior impacto ao telespectador.

A partir de 1960 a sociedade americana vive uma constante modernização e revolução de valores, fazendo com que o Western não consiga mais acompanhar o passo do momento vivido. O famoso Velho Oeste já não conseguia expressar a nova ideologia e cultura que passava a sociedade norte-americana, contudo se espalhou por todo mundo antes de chegar ao fim.

No contexto atual que vive o cinema mundial, as filmografias não ficam apenas nas telas, mas se desmembram para outros espaços digitais como; livros, sites, jogos, séries televisivas e DVD´s. Este marco retrata a convergência do cinema em um produto de massa. Outro ponto a ser considerado no cinema contemporâneo, é a era tecnológica que vive o século XXI, para se criar um filme ou vídeo, não é necessário possuir uma renda absurdamente grande para produzir ou aparelhos de ponta, mas com alguns equipamentos de uso moderno, como os computadores, Tablets, câmeras e telefoneis móveis, aumenta cada vez mais a possibilidade de se criar um material audiovisual que não se prendam as telas.

3.2 – O CINEMA NACIONAL

O cinema brasileiro surgiu em junho de 1898, sendo filmado pelo cinegrafista italiano Affonso Sergetto. Chegava da Europa a bordo do navio Brèsil, realizando a filmagem de âncoras e fortalezas do forte da Baía de Guanabara, assim foi considerado o nascimento do cinema nacional.

Entre 1907 e 1911 o período é conhecido como Bela Época do Cinema Brasileiro. Nestes 4 anos a produção cinematográfica brasileira começa a ter maior lapidação e possuir gêneros documentais, ficção e variados Campacci (2014) descreve como o fornecimento de energia elétrica entre São Paul o e Rio de Janeiro, tornou-se mais confiável, assim contribuiu para a abertura de 20 salas no Rio de Janeiro e exibiam filmes de ficção e documentários, a novidade para 1909 é o aparecimento dos primeiros filmes cantados.

Outro grande salto para o cinema brasileiro foi na década de 30. Este período foi marcado pelo crescente surgimento das Cinédias, estes estúdios asseguraram a continuidade do cinema brasileiro. Nessa mesma época, o cinema falado estimulou a produção de novos filmes, em um ano foram produzidas 20 fitas.

O ano de 1950, São Paulo retorna para o cenário cinematográfico, a companhia Vera Cruz, colocava a cidade em outro nível. Nos últimos 4 anos a produção cinematográfica estimulada pelos comerciantes da Atlântida, não mais dependia de artesãos e sonhadores. Este período na cinematografia paulista foi rico em filmes e acontecimentos, enquanto os padrões técnicos e artísticos foram razoavelmente cumpridos.

O Cinema Novo nasceu em 1952, foi no Congresso Paulista de Cinema Brasileiro e no Congresso Nacional do Cinema Brasileiro, através da não conformidade de jovens brasileiros com o caminho que seguia o cinema nacional, queriam mais realismo nas produções e valores mais baratos para realização.

Assim os filmes nacionais se diferenciam dos filmes europeus, o contexto apresentado se diferencia. Os filmes desejados eram anti-industriais, filmes de autor, quando o cineasta passa a ser um artista e ter compromisso com os problemas de sua época, assim o objetivo era construir no Brasil um patrimônio cultural.

Ainda nos 60, o cinema nacional retrata a passagem do rural para o urbano, na transformação do sertanejo em favelado. Neste período obras importantes foram criadas, como: Vidas secas, Rio Zona Norte e Rio 40 graus, de Nelson Pereira dos Santos; Deus e o Diabo na terra do sol, Câncer e O dragão da maldade contra o Santo Guerreiro, de Glauber Rocha; Cinco vezes favela, etc. Nestes enredos é trabalho o imaginário, lugares em crise, personagens rebeldes e uma modernidade que fracassou.

Já em 1990 este discurso cinematográfico brasileiro muda radicalmente, os territórios pobres e seus personagens, passam a serem considerados museus da história, com o discurso folclórico. Os filmes desta época retratam os conflitos sociais dentro das favelas, o fascínio dos garotos pelas armas, arte e moda. Neste período os personagens ganham seu espaço no mercado cinematográfico através de um discurso marginalizado e através dos ritmos Funk e Hip Hop. No século XXI esse roteiro se intensifica e cresce em todo o país, adotando a estética de violência e ditando novas formas de viver e pensar.

O diretor Walter Salles foi um dos responsáveis pela volta do cinema nacional. Recebeu duas indicações para o Oscar Central do Brasil de 1998, proporcionou uma mudança no modo de pensar do público quanto ao cinema nacional, tornando o filme recordista de prêmios alcançados.

4 – O MERCHANDISING NO CINEMA

Para um filme ser bem sucedido no mercado, ele precisa ser apresentado ao público, de uma maneira atrativa, causando curiosidade em assisti-lo.

Existem formas diferentes de merchandising, um no qual mostra a cara, em expositores, prateleiras, cartazes, etc. Um outro tipo de merchandising, que se esconde por de trás de um cenário bonito, e parece que esta aí apenas por coincidência. Mas, ambos nasceram com o mesmo intuito, que é apresentar e lembrar a marca do produto na mente do consumidor. Ricardo Ramos ressalta essas ideologias de uma forma melhor a ser compreendida. Para merchandising no ponto de venda, Ramos afirma que (1998, p. 72):

Merchandising, que se avizinha da própria comercialização, compreende os esforços realizados para destacar o produto no ponto de venda, para tirá-lo da vala comum dos concorrentes. São os materiais como os displays, dispensers, cartazetes, cintas de prateleiras etc. São as idéias que vão desde as posições

...

Baixar como  txt (18.1 Kb)   pdf (69.2 Kb)   docx (21.9 Kb)  
Continuar por mais 10 páginas »
Disponível apenas no Essays.club