O Marketing de Cinema
Por: Juliana2017 • 13/11/2018 • 2.729 Palavras (11 Páginas) • 307 Visualizações
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O velho cinema em 1920 é deixado para trás e vive novas tendências visuais através do movimento impressionista. Começa a existir as primeiras lapidações quanto à linguagem cinematográfica, pois passa a existir maior preocupação estética na elaboração do filme, como o uso de contraste, onde elaboravam ângulos que expressassem o que acontecia em cena. O movimento impressionista cada vez mais avançava em suas técnicas visuais para produção cinematográfica.
Em 1928, a maior novidade foi à chegada do som, para o Western, um gênero de ação, a idéia de encher os filmes com muitos diálogos entre os personagens parecia não ter muito valor, em 1930 alguns filmes eram lançados em duas versões, uma possuindo áudio e outra não. Com o passar do tempo os Westerns perceberam que os diálogos possuíam menos importância, pois as trilhas sonoras, como os efeitos de tiroteio, estouro e canções típicas do país agregavam maior impacto ao telespectador.
A partir de 1960 a sociedade americana vive uma constante modernização e revolução de valores, fazendo com que o Western não consiga mais acompanhar o passo do momento vivido. O famoso Velho Oeste já não conseguia expressar a nova ideologia e cultura que passava a sociedade norte-americana, contudo se espalhou por todo mundo antes de chegar ao fim.
No contexto atual que vive o cinema mundial, as filmografias não ficam apenas nas telas, mas se desmembram para outros espaços digitais como; livros, sites, jogos, séries televisivas e DVD´s. Este marco retrata a convergência do cinema em um produto de massa. Outro ponto a ser considerado no cinema contemporâneo, é a era tecnológica que vive o século XXI, para se criar um filme ou vídeo, não é necessário possuir uma renda absurdamente grande para produzir ou aparelhos de ponta, mas com alguns equipamentos de uso moderno, como os computadores, Tablets, câmeras e telefoneis móveis, aumenta cada vez mais a possibilidade de se criar um material audiovisual que não se prendam as telas.
3.2 – O CINEMA NACIONAL
O cinema brasileiro surgiu em junho de 1898, sendo filmado pelo cinegrafista italiano Affonso Sergetto. Chegava da Europa a bordo do navio Brèsil, realizando a filmagem de âncoras e fortalezas do forte da Baía de Guanabara, assim foi considerado o nascimento do cinema nacional.
Entre 1907 e 1911 o período é conhecido como Bela Época do Cinema Brasileiro. Nestes 4 anos a produção cinematográfica brasileira começa a ter maior lapidação e possuir gêneros documentais, ficção e variados Campacci (2014) descreve como o fornecimento de energia elétrica entre São Paul o e Rio de Janeiro, tornou-se mais confiável, assim contribuiu para a abertura de 20 salas no Rio de Janeiro e exibiam filmes de ficção e documentários, a novidade para 1909 é o aparecimento dos primeiros filmes cantados.
Outro grande salto para o cinema brasileiro foi na década de 30. Este período foi marcado pelo crescente surgimento das Cinédias, estes estúdios asseguraram a continuidade do cinema brasileiro. Nessa mesma época, o cinema falado estimulou a produção de novos filmes, em um ano foram produzidas 20 fitas.
O ano de 1950, São Paulo retorna para o cenário cinematográfico, a companhia Vera Cruz, colocava a cidade em outro nível. Nos últimos 4 anos a produção cinematográfica estimulada pelos comerciantes da Atlântida, não mais dependia de artesãos e sonhadores. Este período na cinematografia paulista foi rico em filmes e acontecimentos, enquanto os padrões técnicos e artísticos foram razoavelmente cumpridos.
O Cinema Novo nasceu em 1952, foi no Congresso Paulista de Cinema Brasileiro e no Congresso Nacional do Cinema Brasileiro, através da não conformidade de jovens brasileiros com o caminho que seguia o cinema nacional, queriam mais realismo nas produções e valores mais baratos para realização.
Assim os filmes nacionais se diferenciam dos filmes europeus, o contexto apresentado se diferencia. Os filmes desejados eram anti-industriais, filmes de autor, quando o cineasta passa a ser um artista e ter compromisso com os problemas de sua época, assim o objetivo era construir no Brasil um patrimônio cultural.
Ainda nos 60, o cinema nacional retrata a passagem do rural para o urbano, na transformação do sertanejo em favelado. Neste período obras importantes foram criadas, como: Vidas secas, Rio Zona Norte e Rio 40 graus, de Nelson Pereira dos Santos; Deus e o Diabo na terra do sol, Câncer e O dragão da maldade contra o Santo Guerreiro, de Glauber Rocha; Cinco vezes favela, etc. Nestes enredos é trabalho o imaginário, lugares em crise, personagens rebeldes e uma modernidade que fracassou.
Já em 1990 este discurso cinematográfico brasileiro muda radicalmente, os territórios pobres e seus personagens, passam a serem considerados museus da história, com o discurso folclórico. Os filmes desta época retratam os conflitos sociais dentro das favelas, o fascínio dos garotos pelas armas, arte e moda. Neste período os personagens ganham seu espaço no mercado cinematográfico através de um discurso marginalizado e através dos ritmos Funk e Hip Hop. No século XXI esse roteiro se intensifica e cresce em todo o país, adotando a estética de violência e ditando novas formas de viver e pensar.
O diretor Walter Salles foi um dos responsáveis pela volta do cinema nacional. Recebeu duas indicações para o Oscar Central do Brasil de 1998, proporcionou uma mudança no modo de pensar do público quanto ao cinema nacional, tornando o filme recordista de prêmios alcançados.
4 – O MERCHANDISING NO CINEMA
Para um filme ser bem sucedido no mercado, ele precisa ser apresentado ao público, de uma maneira atrativa, causando curiosidade em assisti-lo.
Existem formas diferentes de merchandising, um no qual mostra a cara, em expositores, prateleiras, cartazes, etc. Um outro tipo de merchandising, que se esconde por de trás de um cenário bonito, e parece que esta aí apenas por coincidência. Mas, ambos nasceram com o mesmo intuito, que é apresentar e lembrar a marca do produto na mente do consumidor. Ricardo Ramos ressalta essas ideologias de uma forma melhor a ser compreendida. Para merchandising no ponto de venda, Ramos afirma que (1998, p. 72):
Merchandising, que se avizinha da própria comercialização, compreende os esforços realizados para destacar o produto no ponto de venda, para tirá-lo da vala comum dos concorrentes. São os materiais como os displays, dispensers, cartazetes, cintas de prateleiras etc. São as idéias que vão desde as posições
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