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O NEGÓCIO E COMÉRCIO ELETRÔNICO: MODELOS E ESTRATÉGIAS

Por:   •  25/1/2018  •  Artigo  •  5.925 Palavras (24 Páginas)  •  392 Visualizações

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Literature Review - Web Business

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ABORDAGEM CONCETUAL

NEGÓCIO E COMÉRCIO ELETRÓNICO: MODELOS E ESTRATÉGIAS

NEGÓCIO ELETRÓNICO

Uma vez que o negócio antecede no tempo o e-business torna-se pertinente a sua definição em primeiro lugar. Laudon and Laudon definem negócio como: uma unidade organizacional formal, e de qualquer dimensão, tendo um objetivo (produção de um produto/serviço), caracterizada por funções de negócio específicas, realizando tarefas especializadas de modo a atingir objetivos, e envolvida por um ambiente. Para os mesmos autores o negócio tradicional usualmente opera através de meios físicos: recursos de negócio e ativos (funcionários, equipamentos, matérias-primas, documentos, bens, produtos, etc.) estão localizados. Numa região geográfica específica, ocupando edifícios específicos, e usando meios de produção de igual modo específicos, links físicos específicos para transmitir documentos, transporte de mercadoria e agindo dentro de um limite conhecido e bem definido.

Actualmente negócios usam a Internet para suporte de operações através de toda a cadeia de manutenção, e para interacções com outras companhias de abastecimento da empresa. Um e-business é aquele que desenvolve esta cadeia de manutenção apenas através de meios do processo electrónico, usando Internet - based Information Technology para integração de, cooperação e interacção com os participantes do Portal Value Networks (PVNs) e processo do negócio. A definição apresentada para e-business é muito abrangente e engloba todos os tipos de (e-business), bem como definições pré-existentes, nomeadamente e-business.

Existe uma sobreposição que, por vezes, gera incertezas entre a definição de Negócio eletrónico e comércio eletrónico. A clarificação está na atividade de cada uma. Para além das transações de compra e venda que compõem o CE, o e-business inclui igualmente transações relacionadas com procurement, logística, customer relationship management (CRM), supply chain management (SCM), pagamentos e controlo de stocks, etc. Isto é, o CE é apenas uma parte do e-business.

Neste momento torna-se importante falar no modelo de negócio que não é mais do que o instrumento pelo qual uma empresa planeia a forma como vai gerar receitas visando a obtenção de resultados. Trata-se de um sumário da forma como a empresa pretende gerir os seus empregados, cliente e fornecedores, envolvendo simultaneamente estratégia (onde se pretende chegar) e implementação (a forma como chegar). É aqui que a arquitetura do negócio se encontra definida. Gloor (2000) refere que para analisar o (e-business), é importante identificar os modelos da sua funcionalidade.

Um e-business operando via portals (quer horizontal ou vertical), tem de decidir sobre seu modelo de negócios, o qual, é diferente do modelo aplicado no Negócio Tradicional.

A classificação dos modelos varia em função do ponto de vista de análise usado pelo autor.

Gloor (2000) para quem os modelos do e-business baseados em quarto tipos fundamentais de organização:

1. Creators: produtores de bens (physicalor information), tal como a General Electric, Cisco, Dell, Microsoft, e on-line versões de newspapers;

2. Distributors: companhias que distribuem/ ou fornecem bens, tal como as lojas eletrónicas para livros ou música (ex.. Amazon);

3. Brokers: companhias que atuam como intermediárias tal como Leiloeiros on-line ou Agências de viagens (eBay, Netaction, Thelastminute, and the90 minute são alguns exemplos);

4. Extractors: companhias que existem apenas na Internet, que operam como as portais, e cujo modelo de negócio é baseado em retorno. Ex Yahoo, MSN e Google.

Hoje em dia temos casos de e-business que utiliza mais do que um modelo, Applegate (2002) propõem então mais um tipo de classificação de modelos em e-business:

• Tipo I – uma organização genérica de e-business (quer seja creator, distributor, broker, extractor, ou qualquer combinação destes.

• Tipo II – uma infrastructure-supportive e-business organização.

As organizações do e-business podem também ser classificadas em função da sua colaboração com outras organizações (Androutsellis-Theotokis, Spinellis, & Karakoidas,

2004)

• “one-to-one”; (economia clássica)

• “one-to-many” modelo;

• “many-to-one” modelo;

• “many-to-many”, ou net markets, modelo

Interrelacionada e indissociável do modelo a estratégia da empresa deverá ser, segundo a opinião de diversos autores, desde logo, a aposta num conhecimento competitivo que diferencie a empresa e lhe traga mais valor. Para isso, é fundamental identificar o conhecimento que existe num sector de atividade, o conhecimento que a empresa tem e o que a concorrência detém.

COMÉRCIO ELETRÓNICO

Tetelman (2000) definiu e-commerce como qualquer atividade económica ou de negócios que usa aplicações baseadas em tecnologias de informação e comunicação.

Barkley, et al. (2007) define ainda e-commerce como marketing, venda e compra pela Internet, ou seja, todo o intercâmbio eletrónico de dados entre empresas (B2B), toda a pesquisa e busca de informações, envio de e-mails e fax por computador, pesquisa e busca de informações.

O e-commerce é usado não apenas para compra e venda, mas também para uma ampla gama de esforços de pré-venda (Gunasekaran e Ngai, 2005).

A evolução do e-commerce é notória na maioria dos países em desenvolvimento no início dos anos 90. O número de transações nos países desenvolvidos tem vindo a aumentar rapidamente na última década (AlGhamdi, Drew, et al., 2012). Esse número é reconhecido como um fator de progressão económica nos países em desenvolvimento (Abed et al., 2015; Al-Hudhaif & Alkubeyyer, 2011).

Foi relatado que o crescimento da despesa global resultante de transações de comércio eletrónico atingiu cerca de 0,27 triliões de dólares em 2002 e que saltou significativamente para 10 triliões de dólares após uma década (AlGhamdi, Drew, et al., 2012).

Atualmente, a evolução das tecnologias

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