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MANUFATURA INTELIGENTE NO BRASIL

Por:   •  3/3/2019  •  Artigo  •  3.933 Palavras (16 Páginas)  •  428 Visualizações

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INDÚSTRIA 4.0

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MANUFATURA INTELIGENTE NO BRASIL

Resumo – O resumo é item obrigatório, assim como sua versão em inglês (abstract), seu tamanho não deve exceder 15 linhas e deve ser seguido de pelo menos três palavras-chaves, separadas entre si por ponto final. Os demais itens que compõem o artigo podem ser modificados de acordo com as necessidades dos autores, mas sugerimos seguir: Introdução, Procedimentos, Resultados e Conclusão. Ao fim deve ser inserida as Referências Bibliográficas, item obrigatório, em ordem alfabética e devidamente citadas ao longo do texto.

Palavras-chave: Palavra-chave 1. Palavra-chave 2. Palavra-chave3.

Abstract - The abstract is required item, its size should not exceed 15 lines and must be followed by at least three keywords, separated by period.

Keywords: Keyword 1. Keyword 2. Keyword 3.

I. INTRODUÇÃO

O tema Manufatura Inteligente descreve a evolução pela qual as empresas estão passando, ou seja, os insights dos sistemas produtivos diante das tecnologias emergentes tais como: inteligência artificial e robótica, realidade virtual e aumentada, blockchain, nano e biotecnologia dentro dos mais variados segmentos industriais (MORAES, 2003).

O objetivo deste artigo é descrever a revolução que a Indústria 4.0, ou Indústria Inteligente causou no ambiente corporativo e, suas características, seus impactos, vantagens e desvantagens. Além de propor como questão de discussão o fato de que, o Brasil ainda se encontra atrasado em muitas regiões de sua Federação, no que tange a estas tecnologias emergentes e, este fator é algo preocupantes em diversas frentes. Assim, estaria o Brasil preparado para essas tecnologias emergentes? Sua mão de obras está devidamente qualificada para essa Revolução Industrial? Visto que, no Brasil, ainda não houve uma real ruptura com a teoria tradicional de desenvolvimento baseada na função meramente produção, ou volume de produção, é primordial que, antes de se digitalizar os processos se passe a considerar os fatores endógenos, ou seja, levar em consideração o capital humano, o conhecimento, informação e pesquisa e, acima de tudo a regionalidade do país, pois, o desenvolvimento somado a capacidade criativa e inovadora funcionaria, ai sim, como uma vantagem competitiva global (AMARAL, 2016).

O desenvolvimento endógeno teve sua origem na década de 1970, e, sua proposta era o desenvolvimento da base para o topo, ou seja, de baixo para cima, partindo do fortalecimento das potencialidades do local, como forma de transformar, fortalecer e qualificar as estruturas internas de uma região. Esse pensamento foi o insight para a manufatura inteligente (COELHO; SILVA, 2016).

Porém, antes de se automatizar os processos, é necessário, avaliar a situação atual da empresa para depois adotar práticas gerenciais como lean manufacturing e medidas para reduzir desperdícios.

Segundo pesquisas da FIESP (2018), cerca de 55% das empresas brasileiras já estão em processo de implementação ou planejamento de ações que incluem inovações da indústria 4.0 na rotina da organização, mas, ainda é lento este processo de transformação, visto que, essa mudança, mexe principalmente com o fator Cultura Organizacional, Manufatura Familiar.

A chamada indústria 4.0 ou indústrias inteligentes, são aquelas que levam em conta as realidades virtuais e físicas dos sistemas de produção e, trabalham juntas em uma perfeita harmonia. A seguir demonstra-se o conceito, características, tecnologias, impactos, vantagens e desvantagens da Indústria Inteligente. Assim como, a real situação do Brasil, diante desta nova Revolução Industrial e, a preparação de sua mão de obra para essas mudanças.

A metodologia adotada para o cumprimento da pesquisa foi a revisão de literatura que se constituiu no estudo de bases teóricas para facilitar o entendimento sobre o tema estudado como monografias, artigos, livros, manuais, revistas técnicas, e meios eletrônicos, entre outras fontes que forneceram embasamento para o trabalho. As bases teóricas foram analisadas seguindo o critério dos descritores: Indústria 4.0; Manufatura Inteligente; Sistemas Produtivos; Tecnologia; Conhecimento, Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico. Onde toda a pesquisa foi realizada em bases na língua portuguesa, limitando o período da pesquisa em 10 anos.

Para a elaboração da pesquisa, foram utilizadas 11 bases de dados, das 30 referências bibliográficas encontradas na literatura sobre o tema. Destas, 19 foram excluídas por não atenderem a problemática e aos objetivos traçados para a pesquisa.

II. INDÚSTRIA 4.0 – INDÚSTRIA INTELIGENTE

Neste artigo foi analisado a Quarta Revolução industrial, ou seja, a Indústria 4.0, também denominada “Indústria Inteligente”.

O termo surgiu no meio corporativo nos anos 70, quando as indústrias passaram a ser automatizadas através do uso de robôs em suas linhas de produção.

A indústria 4.0 abrange nove tecnologias principais, ou seja, robôs autônomos, realidade aumentada, nuvem, Big Data e, análise e segurança cibernética, além da Internet Industrial, onde se integra os sistemas horizontais e verticais, simulação e fabricação por adição. Essas tecnologias integradas em um sistema coerente, funcionam não de forma isolada, mas, uma dependendo da outra, com o potencial de transformar a produção e, mudar o caráter das relações, não apenas entre homem e máquina, mas também, entre fornecedores, produtores e consumidores (SCHWAB, 2016).

2.1 – Conceituação

A Indústria 4.0 contém um conceito que combina dois momentos históricos fundamentais: o que vem da Terceira Revolução Industrial (também chamada da “Era da Eletrônica”), onde as máquinas passaram a utilizar os Controladores Lógicos Programáveis (CLP), para comandar seus componentes e, as novas tecnologias da Era da Informação (STEVAN JR, 2018).

A chamada fábrica inteligente é, aquela que permite a comunicação entre sistemas ciber-físicos, a Internet das coisas e, os dados armazenados na nuvem, a fim de executar tarefas para que, todos os processos (fabricação, produção e entrega), sejam mais simples, ágeis e rentáveis.

De acordo com Vargas (2016), a indústria 4.0 é o conceito utilizado para designar o novo modelo de fabricação através de

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