Resenha livro Servidão Voluntária
Por: Evandro.2016 • 19/11/2018 • 794 Palavras (4 Páginas) • 278 Visualizações
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- Apreciação crítica do aluno:
A “vida livre” na qual o autor se refere deve ser questionada, no quesito de que, seria a melhor opção viver isolado “sem” interferência das outras pessoas ou da mídia manipuladora? Quem algum dia teve a oportunidade de viver sem essa interferência, teria coragem de contar sobre, vez que nem o próprio autor tem a coragem de citar seus reis? Como já indicado pelo autor, “Nunca se lastima o que não se conhece”.
Dificilmente com a lassidão, o desconforto e a mentalidade da sociedade, nos indagamos até que ponto vai nossa vontade e a nossa indução servil? A servidão é mais confortável que a liberdade.
A liberdade não trás necessariamente a felicidade, com essa analogia pode-se realizar um anacronismo, por exemplo, com a escolha de sabores de um sorvete, a sociedade quer a “liberdade” de escolha de vários sabores, contudo, o comodismo e a preguiça são predominantes, pois mesmo com um leque de escolhas, é realizada a escolha pré-fabricada pela sociedade explicada pela genética dos processos.
O livro passa uma mensagem de resistência pacífica e ao mesmo tempo um pensamento anarquista. Revela também uma teoria de disseminação das informações. Os banqueiros e empresários são os atuais reis que ditam o comportamento e o respeito social. O pensamento de Étienne é comum a pessoas que setorizam as emoções. O Estado ajuda a reprimir e não protege, porque não lhe convém interferir. E por fim, não é possível que façamos tal investida sugerida pelo autor, pois, a resposta que obteremos que será de violência. E que apenas devemos nos contentar com o castigo divino assim como citado em seu livro.
Referência Bibliográfica:
BÓETIE, Étienne de La. Discurso da Servidão Voluntária.Trad.Laymert Garcia dos Santos. Editora Brasiliense, pp 73-108.
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