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POSIÇÕES E TENDÊNCIAS NA SUCESSÃO DO GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ NAS ELEIÇÕES DE 2014

Por:   •  4/10/2018  •  3.816 Palavras (16 Páginas)  •  294 Visualizações

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Pode-se dizer que uma dos marcos básicos que dera insustentabilidade a manutenção do feudalismo residia na crise de um trono que detinha poder político, mas não tinha poder econômico; associando a crise da burguesia que detinha poder econômico, mas não possuía poder político.

na segunda metade do século XVIII a burguesia passara a dominar os setores manufatureiro e comercial, sobretudo o comércio exterior, inclusive o colonial, tornando-se a categoria econômica mais importante da França

A Revolução Francesa que iniciou em 1789 e culminou com a tomada do poder pela burguesia.

O acontecimento singular que determinou a derrocada do Estado feudal foi a tomada da Bastilha, uma prisão que simbolizava o poder do Estado monárquico, que caiu sob o poder dos revolucionários em 14 de julho de 1789.

A influência do campo filosófico

atribuída preponderantemente ao campo da filosofia social.

Este é amplo e poder-se-ia dizer que seu início remonta a Platão. Já na obra A República. o filósofo tratava de problemas sociais e políticos. Em Os Diálogos encontram-se abordagens significativas sobre o comportamento humano. Maquiavel, em sua obra: O Príncipe enfocava temas sobre Estado e cidadania.

O movimento filosófico chamado iluminista, entre os quais figuraram Diderot (1713-1784), Voltaire /1694-1778), Montesquieu (1689-1765 ) e Russeau (1712-1778), teve influência decisiva nos rumos em busca de uma análise da sociedade. Os iluministas viveram num período de transição da passagem das relações sociais segundo o regime feudal para uma outra organização social de molde capitalista.

O pensamento iluminista trabalhava segundo os seguintes pressupostos:

a) A razão como instrumentos da realização plena do homem mediante o obtenção do conhecimentoe transformação da realidade;

b) O valor da experiência e da observação para a construção cognitiva da realidade social;

c) A rejeição da visão sacralizada do mundo;

d) A defesa do progresso da humanidade.

A evolução do pensamento científico

O emprego sistemático tanto da razão como do livre exame para a compreensão da realidade já representava um grande avanço para libertação do conhecimento que estava sob o controle da teologia, da tradição e da “revelação”.

Esse avanço começou a ser construído desde Galileu (1564-1642), com a chamada ciência moderna, no século XVI, desestabilizara a visão aristotélica do mundo, reinterpretada pela Igreja Católica.

Galileu e Newton, introduziram o mecanicismo como a nova visão de mundo, mediante a qual se descobriu as dimensões matemáticas e geométricas da natureza e propuseram leis mecânicas do movimento.

Francis Bacon (1561 – 1626) cria o empirismo método que afirmava a possibilidade real do conhecimento pela via da experimentação.

René Descartes (1596 – 1650) instituiu o racionalismo mediante a proposição da dúvida metódica: devia-se duvidar de tudo exceto da própria dúvida.

A religião e o surgimento da sociologia

Comte prenunciara o fim da religião em decorrência de que a razão satisfaria as indagações humanas antes, insatisfatoriamente, respondidas pela Igreja. Um dos discursos centrais dos fundadores da sociologia afirma o antidogmatismo religioso.

A arte e o surgimento da sociologia

O renascimento e o barroco a despeito de constituírem visões diferentes acabaram tornando-se peças culturais importantes na derrocada do trono e do clero e deste modo contribuíram para a transição social que motivou o surgimento da sociologia.

A sociologia – proposta de racionalização da nova ordem social

Os acontecimentos econômicos, políticos, científicos, filosóficos, religiosos e artísticos, que se deram nos séculos XVII, XVII e XIX, entre estes, principalmente a Revolução Industrial e a Revolução Francesa, provocaram transformações radicais no contexto social.

O estudo desses impactos realizados por Tocqueville, Saint-Simon, Comte e o próprio Durkheim propiciaram o surgimento da sociologia.

A sociedade passou a constituir-se um problema a ser analisado.

Com as Revoluções Francesa e Industrial, a sociedade capitalista se instala definitivamente. Embora o termo sociologia só apareça um século depois, são os acontecimentos da dupla revolução que a precipitam e a tornam possível.

Os pensadores que primeiro se detiveram sobre a problemática social herdeiras das duas revoluções estavam convencidos de que para introduzir uma higiene na sociedade era necessário uma nova ciência (Durkheim).

A primeira abordagem sociológica – o método positivista

Após a Revolução Francesa, pode-se dizer, duas tendências teóricas estavam bem definidas:

o pensamento iluminista: emprestaram sustentação intelectual às pretensões da burguesia (eram chamados profetas da burguesia)

o pensamento conservador: arvorava o retorno da sociedade industrial emergente aos moldes da sociedade feudal

Surgem os positivistas, que propunham a manutenção da ordem social (tal como os conservadores) e defendiam a ordem na sociedade industrial e defesa do progresso (iluministas)

Por que o nome positivismo?

Segundo o seu fundador Auguste Comte (1798-1857), a verdadeira filosofia deveria trabalhar o social com uma perspectiva positiva. Na verdade, isto era uma crítica direta ao iluminismo que, na opinião dos positivistas desenvolvera uma filosofia negativa. No, caso, do positivismo, seu objetivo filosófico não era apenas criticar, mas organizar a realidade.

três idéias principais definem o positivismo[1]:

1- Sua hipótese fundamental de que a sociedade humana é regulada por leis naturais, ou por leis que têm todas as características das leis naturais, invariáveis, independentes da vontade e da ação humana, tal como a lei da gravidade

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