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O Retorno do Teológico Político

Por:   •  9/3/2018  •  999 Palavras (4 Páginas)  •  265 Visualizações

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A superstição que forma a religião busca, para Espinosa (este sendo citado por Marilena), o dever ou a tarefa de encontrar unidade, por isso a religião monoteísta é mais forte, ela escolhe um povo determinado por uma divindade se sentindo único e escolhido. As falhas de uma religião que prega um poder soberano e divino, um meio de temer esse poder e também prega um fim garantido que trará benefícios, são impostas no momento da duvida do soberano divino, pois a imagem e forma de um Deus, e seus pensamentos são inacessíveis e são apenas imaginários. Para tornar essa duvida cessada, dependera de cada individuo, mas tornar um soberano divino inacessível funciona para Espinosa, assim os fieis não sairiam procurando mas acreditariam e seguiriam firmes aquilo que os profetas e teólogos imporem, como bois ao matadouro.

Espinosa cita constantemente, diz Marilena, que a politica não é a representação de uma teologia secularizada, mas sim de uma politica com traços religiosos, ou pode-se dizer, inteiramente sacralizada.

A critica que Espinosa faz, é justamente ao teológico-politico já citado no começo: A religião entrosada na politica cria um controle social muito maior. A critica de Espinosa a isso é a forma de liberdade que os homens acham nesses momentos. Tendo em vista que a liberdade imposta nessa forma traz para o homem nada além de ignorância ante aos fatos racionais não sobrenaturais.

Marilena cita Carl Schmtt como um ótimo exemplo dessa imagem de salvador politico que Alemanha tinha na época de Schmitt, essa visão de salvador deriva de um teológico politico a muito antes já cultivado e levando em conta os fatos de que a democracia não havia dado certo na Alemanha, estava mais que certo que um salvador iria ser exigido. Essa visão representa muito bem o que foi visto na religião, de alguém que governaria com poder soberano, e que as vezes divino. Sendo como um governo supersticioso, sem fundamentos racionais.

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