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Lombroso Inicia a Sua Obra: O Homem Delinquente

Por:   •  23/4/2018  •  1.017 Palavras (5 Páginas)  •  433 Visualizações

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Acredita que os delinguentes não tem religião, pois a religião é o freio mais potente no cometimento de delitos, muitos chefes de quadrilhas encontra um modo de liberta-se desse freio ou impulso das grandes paixões, todo ladrão tem sua devoção.

Lombroso trata da inteligência e instrução de delinqüentes, quanto à inteligência lombroso acredita que possuem uma media inferior a das pessoas comuns, causada pela preguiça. Quanto a instrução lombroso afirma que quanto mais instrução recebe o criminoso, mais refinados ficam seu crimes, tornando-se especialistas em cometer delitos.

Não há sistema carcerário que o salve os recindentes, muitas vezes ao saírem da prisão já cometem delitos para voltarem às celas. A instrução é uma das causas da reincidência. O delinqüente na prisão aprende com a arte de ferreiro ou do calígrafo os meios de delinqüir com menor perigo e maior vantagem. Notará, ainda, que o agressor se transforma em falsário, o ladrão em estelionatário ou moedeiro falso. Os delinqüentes e os selvagens não sentem remorsos pois eles gabam seus crimes.

A gíria como a tatuagem, também podem ser usados para identificar delinqüentes, assim como a língua primitiva, muitas das gírias fazem alusão a algum atributo de objeto.

“um dos fenômenos mais importantes do triste mundo do crime, não só porque no mal se verifica a grande potência da associação, mas porque da união dessas almas perversas brota um fermento maligno que faz ressaltar as tendências selvagens. Essas tendências, reforçadas por uma espécie de disciplina e pela vaidade do delito, impele a uma atrocidade que repugnaria à maior parte dos indivíduos isolados” (p. 185)

Lombroso faz uma relação entre dementes morais e delinqüentes natos, observando a abundância de dementes nas prisões, e suas escassez nos manicômios, configurando prova indireta da identidade da criminalidade com a demência moral, os delinqüentes tem a noção de culpa, mas falam de justiça, moralidade, religião, honra, patriotismo, filantropia, mas o que lhes falta é exatamente o sentimento relativo àquelas palavras

Os motivos mais fúteis acabam causando acesso de cólera os quais resultam em delitos. Como nas crianças, não há proporção entre reação e o motivo que o originou.

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