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Filosofia

Por:   •  11/4/2018  •  1.502 Palavras (7 Páginas)  •  258 Visualizações

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Com vista aos bens atingíveis e praticaveis e usando-o como uma espécie de padrão, conheceremos melhor os bens que são bons para nós, e assim poderemos atingi-los. Ele se mostra diferente nas diversas ações e artes. Por causa de algo mais, obviamente nem todas elas são finais segue-se que nem todos os finais, mas o bem supremo é evidentemente algo final, absoluto. Chamamos de absoluto e incondicional aquilo que é sempre desejável em si mesmo e nunca no interesse de outra coisa.

Parece que a felicidade, mais que qualquer outra coisa, e considerada como esse bem supremo. Ela é buscada sempre por si mesma e nunca por causa de algo mais; enquanto a honra, o prazer, a razão, e todas as demais virtudes, embora as escolhamos por si mesmas, fazemos isso no interesse da felicidade, pensando que por meio dela seremos felizes. Mas a felicidade ninguém a escolhe tendo em vista alguma outra virtude, nem, de uma forma geral, por qualquer coisa alem dela mesma.

Uma conclusão idêntica parece resultar da noção de que a felicidade e é auto-suficiente., visto que o bem absoluto é considerado auto-suficiente, já que o homem é por natureza um animal social, político. Definimos a auto-suficiência como aquilo que, em si mesmo, torna a vida desejável por não ser carente de nada. E é desse modo que entendemos a felicidade. A felicidade é algo absoluto e auto-suficiente, e a finalidade da ação.

Estamos agora, buscando saber o que é próprio ao homem. Excluamos, portanto, as atividades vitais de nutrição e crescimento. Resta, então, a atividade do elemento racional do homem, uma parte deste tem esse principio racional no sentido de ser obediente a ela, e a outra, no sentido de possuir a razão e de pensar.

A função do homem é uma atividade da alma por via da razão com ações da alma boas e nobre. O bem do homem vem a ser a atividade da alma em consonância com a virtude e, se há mais de uma virtude, de conformidade com a melhor e mais completa entre elas.

O progresso das artes deve-se ao fato de que qualquer um pode acrescentar o que está faltando. Devemos igualmente recordar o que foi dito antes e não ficar insistindo em encontrar a precisão em tudo, mas, em cada classe de coisas, devemos buscar apenas a precisão compatível com o assunto, e ate o ponto que for adequado à investigação. O fato é o ponto de partida dos primeiros princípios. Eles têm grande influencia na sequência da investigação.

Os bens são divididos em três classes, alguns deles foram descritos como exteriores, e outros como relativos à alma ou ao corpo. Consideramos os bens que se relacionam com a alma como bens no mais próprio e verdadeiro sentido do termo, e como tais classificaram as ações e atividades psíquicas. O homem feliz vive bem e age bem, pois definimos a felicidade como uma forma de boa vida e boa ação.

Os prazeres estão em conflito uns com os outros porque não são aprazíveis por natureza. E ninguém chamaria de justo o homem que não sente prazer em agir justamente, nem liberal o que não sente prazer nas ações liberais e do mesmo modo com todas as outras virtudes.

Das coisas a mais nobre e mais justa, e a melhor é a saúde; porém a mais doce e ter o que amamos. A melhor atividade é a felicidade. A felicidade necessita igualmente dos bens exteriores. A definição de felicidade é: certa atividade da alma conforme a virtude. A felicidade é inerente ao homem. Para a felicidade é preciso não apenas virtude completa, mas também uma vida completa. O que consiste a felicidade são as atividades virtuosas, e as atividades viciosas nos conduzem a situação oposta. Pensamos que o homem verdadeiramente bom e sábio suporta com dignidade todas as contingências da vida e sempre tira o maior proveito das circunstancias.

A finalidade da vida política é a finalidade suprema, e que o principal empenho dessa ciência é fazer com que os cidadãos sejam bons e capazes de nobres ações.

A felicidade é louvável ou é aquela que atribuímos um grande valor? O louvor convém a virtude, fica claro que a felicidade é algo louvável e perfeito. Porque ela é o primeiro principio, pois todas as outras coisas que fazemos por causa dela, e sustentamos que o primeiro principio e causa dos bens é algo louvável e divino.

Uma vez que a felicidade é então, uma atividade da alma conforme a virtude perfeita, o homem verdadeiramente político é aquele que estudou a virtude acima de todas as coisas, visto que ele deseja tornar os cidadãos homens bons e obedientes às leis. A virtude que devemos examinar é a virtude humana, não a do corpo, mas a da alma. A alma é constituída de uma parte racional e outra privada de razão (o instinto). Louvamos um homem sábio referindo-nos a sua disposição de espírito, e as disposições de espírito louváveis chamamos virtudes.

Palavras chaves: Felicidade, Bem supremo, Racionalidade, Virtudes, Ética.

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