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Desafio Profissional - Direito Empresarial

Por:   •  26/4/2018  •  2.632 Palavras (11 Páginas)  •  425 Visualizações

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Portanto a conclusão do projeto privilegia a realização de atividades interdisciplinar nas quais o educador ira mediar o processo de ensino e aprendizagem, fornecendo aos alunos ferramentas e orientações por meio dos seguintes métodos roda de discussões, exposição oral, entrevista, dinâmica de grupo e seminários compreendendo a formação do sujeito social com o papel da sociedade em geral.

Justificativa

O bullying e um problema a ser enfrentado, que estar inserido nas formas de atitudes agressivas, intencionais e repetidas, ocorrendo sem ou com motivação banal, causando os mais variados tipos de sentimentos desagradáveis ao ser humano como: dor, angustia, medo entre outros. São atitudes executadas dentro de uma relação desigual de poder e resistência, portanto os atos repetidos entre iguais e o desequilíbrio de poder são as características essenciais que tornam possível a intimidação da vitima, trata se de um problema que afeta as nossas escolas e comunidades estando em vários setores da nossa comunidade.

Objetivo geral

Prevenir evitar, reduzir e acabar de vez com a questão do bullying nas escolas, refletindo sobre as causas e consequências do bullying, tomando como partida as narrativas de alunos, professores pais e responsáveis.

Objetivos específicos

- Evitar qualquer tipo de agressão física ou moral entre alunos.

- Agir preventivamente contra o bullying discutindo o respeito e as diferenças no espaço escolar.

- Aplicar atividades orais e escritas que estimulem a reflexão sobre as praticas de violência na escola.

Etapa 2

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

A VARIAÇÃO LINGUÍSTICA NO CONTEXTO ESCOLAR

O trabalho que é dado ao fenômeno da variação linguística em sala de aula, nas diversas maneiras de falar do aluno, exige muitas reflexões por parte de todos os profissionais da escola, especialmente dos professores de língua materna, pois apesar dos estudos que vêm sendo desenvolvidos, não se conferiu a devida atenção à influência da diversidade linguística no processo educacional. Considerar essa influência requer uma percepção da língua como um conjunto sistemático e ao mesmo tempo heterogêneo, aberto, flexível, ou seja, como um conjunto de falares utilizado por grupos de falantes que criam e recriam os recursos linguísticos para interagirem uns com os outros, o que nos permite compreender seu caráter variável. (ANTUNES, 2009). Portanto, segundo a autora.

“Em qualquer língua, de qualquer época, desde que em uso, ocorreram mudanças, em todos os estratos, em todos os níveis, o que significa dizer que, naturalmente, qualquer língua manifesta-se num conjunto de diferentes falares que atendem às exigências dos diversos contextos de uso desta língua (ANTUNES, 2009, P.22).”

Dessa forma, não podemos pensar em língua homogênea, que pode ser falada da mesma forma e em todos os lugares. A variação linguística é uma das questões relevantes e que merece destaque no campo da linguagem, estando sempre presente nas relações sociais em qualquer época. No entanto, foi somente a partir da década de 1960, com o avanço do sociolinguístico nos Estados Unidos, que passou a despertar os interesses dos pesquisadores voltados principalmente para as questões sociais (LOPES 200). Segundo a autora, a divulgação dos estudos de comunicação, a divulgação cada vez maior dos estudos de sociologia e linguística e o conhecimento da própria comunidade, a divulgação cada vez maior dos estudos de sociologia e linguística e o conhecimento maior aprofundado das obras de Sapir e Boas, percussores das teorias sociológicas de linguagem nos Estados Unidos, foram os motivos que despertaram o interesse dos estudiosos pela sociolinguística.

Esses estudos levam à noção de que uma língua, ao tempo em que é convencional e proporciona a interação entre os povos, não pode ser considerada homogênea. Dessa forma, Lopes (2000) destaca que as variações podem ser relacionadas às classes sociais, ao espaço físico que o falante ocupa, ao grupo profissional a que pertence, ao seu sexo, à modalidade de linguagem que utiliza para se comunicar e a situação da que está exposto e que estas variações podem ser observadas em uma mesma comunidade.

Concordamos com Antunes (2009) ao mencionar que a heterogeneidade da língua faz dela um ponto de encontro entre nós e nossos antepassados.

Ela possui relação direta com a nossa história, pois está dentro de nossa memória coletiva. A autora expõe que nossa língua demonstra de onde viemos, quem somos; ela nos apresenta aos outros, pela forma como falamos, pelos sons, pela entonação, pelo jeito. Assim, as variações linguísticas existem porque as línguas são fatos sociais que ocorrem num tempo e num espaço concretos, e possuem funções definidas.

Para Antunes (2007, P.104) “a língua só existe em sociedade, e toda sociedade é inevitavelmente heterogenia, multiplica, variável e, por conseguinte, com usos diversificados da própria língua”.

Nesse contexto, as diferenças não podem ser vistas como erro, cultura tão forte no espaço da escola e o preconceito linguístico. Nesse sentido, Bagno (2009) nos lembra.

[...] é interessante estimular nas aulas de língua materna cada vez maior e melhor das variedades sociolinguístico para que o espaço de sala de aula deixe de ser o local para estudos exclusivo das variedades de maior prestigio social e se transforma num laboratório vivo de pesquisa do idioma em sua multiplicidade de formas e usos (BAGNO, 2002, P. 134).

Para o autor, a escola precisa abrir espaço ao maior número de manifestações linguística, realizadas no maior número de gênero textual e de variedades de língua: rurais, urbanas, orais, escritas, formais, informais, cultas, não cultas, etc. Isso significa a abertura da escola a todos os gêneros, nos quais podem ser concretizadas.

O papel da escola frente às diferenças sociolinguísticas é de fundamental importância, não podemos simplesmente ignorar as peculiaridades linguístico-culturais dos alunos e querer substituí-los pela língua da cultura institucionalizada. Pelo contrario, a variedade linguística desses alunos precisa ser respeitados e valorizados, sem que lhes seja negada a oportunidade de aprender as variantes de prestígios, pois a língua é um

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