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ANÁLISE DO FILME ESCRITORES DA LIBERDADE

Por:   •  23/5/2018  •  2.084 Palavras (9 Páginas)  •  334 Visualizações

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2. SINOPSE

O filme representa a historia de uma professora, que a partir do ano de 1994, começou a lecionar para a turma 203 do 2º grau, no colégio Woodrw Wilson, na cidade de Long Beach, Califórnia.

Após iniciar seu trabalho na referida escola, constatou que a educação não era como imaginava. Sua turma como toda a escola era dividida em gangues, vários dos estudantes encontravam-se expostos a violência de gangues, detenção juvenil e principalmente desinteressados pelos estudos, já que tudo que aprendiam era nas ruas. Mesmo decepcionada pelo desinteresses dos alunos em sua aula, a professora tenta superar as barreira. A professora G, como era chamada pelos alunos, procurava conhecer atributos que seriam comuns à vida de seus alunos, onde começou a manusear para lhes ensinar sua matéria, buscando assim, a atenção dos seus alunos para a sua disciplina.

Com isso, passou a sugerir aos seus alunos alguns exercícios que acabava tocando sua consciência, dentre as orientações da referida, esta a leitura do livro “O Diários de Anne Frank”, no qual descreve o Holocausto, a discriminação racial e social. Nesta proposta de atividade a professora sugeriu que os alunos escrevessem um diário onde deveriam contar tudo que queriam, desde os seus sentimentos mais remotos, pensamentos, historias já vivenciada e ate mesmo os seus sonhos. A atividade era de escolhas dos alunos onde escreveriam e escolheriam se a professora poderia ler. Para a surpresa da mesma todos esses alunos deixaram os diários em um local, planejado por eles.

Assim a professora, pode conhecer mais a realidade de seus alunos, reforçando a decisão da não desistência dos seus aprendizes, dessa forma, planejou atividades para que seus alunos reconhecessem a semelhança entre um e outro, podendo assim aconchegá-los, conseguindo quebrar o preconceito existente entre eles.

Após a leitura do “O Diário de Anne Frank”, a professora pediu como trabalho, que escrevessem uma carta para Miep Gies, mulher que protegeu a família de Anne Frank dos nazistas no período da Segunda Guerra Mundial, falando sobre o que acharam do livro, imaginando que esta carta chegaria ate ela. Os alunos empolgados têm a ideia de realmente mandar estas carta. De modo, eles mesmos angariam fundos para pagar todas as despesas que fossem necessárias para que pudessem conhecer a protetora da família Frank.

Foi analisando a historia do Holocausto que a turma passou de guetos para uma família sem preconceitos, onde se sentiam satisfeitos e felizes. e foi diante do clima de bem estar comum, comunicação, solidariedade que os alunos foram estimulados a aprender.

Não era de conhecimento dos alunos que a professora não os lecionaria na terceira e quarta serie, ou seja, só orientaria na primeira e segunda serie.

Todos da turma 203 ficam muito descontentes por acharem que sem a Professora Gruwell acabariam voltando a serem como eram antes. Assim, pediram à professora que insistissem com autoridades da educação para que ela recebesse permissão para continuar a lecionar para eles. O que conseguiram após muito esforço e contra gosto da direção do colégio. A professora Gruwell ao persistir na melhora da qualidade de ensino, no estimulo ao aprendizado de seus alunos, conseguiu estabelecer vínculos e trazer significado a vida de todos da turma 203. Desmentindo os como os alunos problemas no qual nunca terem jeito, para alunos que se formaram com acesso a universidade.

3. PARALELO

Antigamente a educação era obrigação dos pais, a quem cabia o cuidado, o zelo, o acompanhamento dos filhos desde os nove meses de gestação, do ate uma boa parte da maioridade, até que os filhos se tornassem homens e mulheres de verdade. Havia lares e famílias, não se importando se eram pobres ou ricos.

As pessoas eram respeitosas, asseadas, limpas, honestas, zelosas com suas imagens perante à sociedade, sabiam o que era moral, ética, civismo, amavam mais os irmãos, os parentes e os amigos. As pessoas se relacionavam sem muito interesse pela condição social, eram compadres entre si, assentavam-se às portas de suas residências para conversar, faziam mais amizades, dançavam, iam a piquenique, iam ao futebol para se alegrar com a arte de jogar bola, namoravam, noivavam, casavam e então é que lhe nascia o primeiro filho, ao qual passavam a dar todo o carinho como haviam aprendido com seus pais.

Os filhos, aos sete anos, iam para a escola pública para terem a iniciação da vida comunitária, para serem socializados dentro do civismo e do currículo formal necessário para serem bem avaliados, garantir a oficialização do saber através da formatura e do diploma.

O aluno que não sabia responder corretamente às perguntas que lhe eram formuladas por uma banca de examinadores não era promovido, não passava de ano, ficava como repetente na mesma série, e muitos tinham que repetir suas lições.

O computador do estudante, naquele tempo, era o tesouro da juventude com as observações do grande Clóvis Bevilaqua, a Matemática do Serrão, a Química do Prof. Geraldo Camargos, a Física da Beatriz, as coleções de Machado de Assis, José de Alencar, Humberto de Campos, Rui Barbosa e outros verdadeiros escritores. Não havia apostilas e nem esses livrinhos de falsa auto-ajuda e os pornográficos como os escritos pélos jorges e pelos paulos que hoje são campeões de venda nas bancas e livrarias onde o que menos se vende são os livros de verdade.

Nas escolas se jogavam damas, xadrez, ludo, dominó, peão. Não havia computadores, mas estantes abarrotadas de bons livros de leitura obrigatória, dicionários, enciclopédias e, em casa, quase todos tinham uma mesinha de estudo onde a mãe, todo dia, tomava a lição de casa, verificava a aprendizagem dos fatos aritméticos, da conjugação dos verbos, se as unhas estavam bem aparadas, se no cabelo não havia piolhos, consultava as anotações nas cadernetas, o carimbo das frequências, as convocações da diretora, o cuidado com a caligrafia, com o uniforme, com a merendeira e com os demais pertences que deviam ser levados e trazidos, diariamente, a pé, sem transporte escolar, fizesse sol ou chuva, morassem ao lado do Grupo Escolar ou no sítio mais distante da zona rural.

Nesse tempo a professora era chamada de Dona Professora e não de "tia". Era uma pessoa respeitada na comunidade (e muitas nem mesmo eram remuneradas e as que eram, recebiam o salário com atraso de até seis meses) e mesmo assim tinham o maior prazer em ensinar, pois, afinal, para ensinar, primeiramente tem que saber aprender.

O que ocorre hoje é

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