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VEÍCULO AUTÔNOMO – UM SONHO DO PASSADO SENDO REALIZADO NO PRESENTE E COM PODER DE REVOLUCIONAR O FUTURO

Por:   •  29/4/2018  •  3.889 Palavras (16 Páginas)  •  380 Visualizações

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O fato é que ocorrerá uma brutal ruptura tecnológica, os padrões de produção e consumo irão se modificar, as necessidades de qualificação da mão-de-obra não serão mais as mesmas, as empresas terão que se adequar e após todo esse movimento a economia nunca mais voltará para o seu ponto de origem.

Estamos em um processo de transformação que não permitirá retorno ao passado.

Relevância do tema a luz do desenvolvimentismo industrial de Celso Furtado

O desenvolvimentismo conduz toda ação estatal ao um propósito maior que a própria economia, pois se estende à educação, saúde pública, leis sociais, meio ambiente, ou seja, melhorias nos indicadores sociais.

O desenvolvimento industrial como caminho para o desenvolvimento econômico e social sempre ocupou lugar de destaque na obra de Celso Furtado e no pensamento da CEPAL.

Na educação, a tecnológica exigida pelo novo veículo autônomo está proporcionando alto grau de pesquisas, formando associações entre montadoras de veículos e universidades.

Na saúde pública, o sucesso deste produto poderá ser traduzido na redução da poluição e doenças relacionadas aos gases emitidos pelo elevado número de veículos em circulação.

O meio ambiente será duplamente beneficiado, primeiro pela redução no número de veículos, segundo pela fabricação de carros com energia renovável.

Portanto trata-se de um cenário que irá abordar todos os propósitos colocados pelo desenvolvimentismo.

- DESENVOLVIMENTO

O que é o projeto Driverless Car?

O que poderia ser mais fácil e mais seguro para as pessoas se locomoverem? Pensando nisto o Google iniciou o projeto de desenvolvimento de um automóvel completamente autônomo batizado de Driverless Car, com o conceito “aperte um botão e aproveite a viagem”. O projeto está ligado à divisão da empresa chamada Google X, uma instalação semi-secreta que tem o objetivo de fazer grandes avanços tecnológicos.

Os estudos iniciaram em 2009, com a tecnologia sendo instalada em veículos com viés ecológico, como por exemplo, os híbridos Toyota Prius e Lexus RX450h, atualmente a Google já possui seu próprio carro.

Para se ter uma ideia da magnitude do projeto, foi construída uma cidade falsa para testar os carros, chamada de Mcity, o centro de testes foi construído em Michigan, nos Estados Unidos, buscando recriar o caos das ruas construídas pelo homem em um ambiente controlado.

A Mcity é uma grande parceria acadêmica, governamental e comercial chamada Centro para Transformação da Mobilidade da Universidade de Michigan.

O custo estimado é na ordem de US$ 10 milhões, com investimentos de empresas como Nissan, Toyota, Ford, GM e Honda, o objetivo é construir uma infraestrutura de testes capaz de tornar viável diferentes níveis de automação em carros.

Os carros da Google já rodaram mais de um milhão de quilômetros nas ruas de Moutain View, Califórnia, nas proximidades da sede da empresa.

A intenção é realizar testes no estado da Califórnia, que junto com Flórida e Nevada é possível transitar carros sem motorista, no entanto, a lei exige que uma pessoa possa tomar controle da condução a qualquer momento. Por isso a Google teve que colocar uma trava de segurança permitindo que um ser humano dirija o carro se necessário, quem não se lembra da Skinet? Assim como aconteceu em “O exterminador do futuro”, quando o software de computador com inteligência artificial se revoltou contra seu próprio criador. Mas é claro que a empresa deseja que o carro não necessite de volantes e pedais.

A Assembleia Legislativa de Nevada, EUA, já aprovou uma lei que autoriza o uso de veículos autônomos, é o primeiro estado americano em que os carros sem motorista podem andar pelas ruas legalmente.

Como funcionam os automóveis sem motorista?

Os automóveis são equipados com sofisticados sensores, câmeras, radares, computadores, estimadores, antenas, etc.

Eles possuem três antenas de radar (iguais as utilizadas em aviões) na frente, e uma na parte de trás, com a função de criar um mapa tridimensional em torno do carro.

Junto aos radares, o computador apura as informações no entorno do automóvel com ajuda do GPS, os trechos são os mapeados pelo Google Maps, câmeras de vídeo com sensores infravermelho, acelerômetros e um scanner giratório instalado no teto do veículo, são como os olhos do carro permitindo enxergar objetos a uma distância de até 60 metros, seja à frente, na traseira ou para os lados.

Basta o passageiro entrar no carro e digitar (o Google também está desenvolvendo comandos de voz) o endereço no computador central, apertar o cinto se deixar levar até o destino. O carro acelera, freia, faz curvas, estaciona, para em faixas de pedestres e obedece a sinais de trânsito de forma totalmente automática.

Quanto está sendo investido?

Nenhuma empresa envolvida nos projetos se dispôs claramente a publicar tais informações, talvez por ainda ser um segredo industrial, porém sabemos que os gastos com os protótipos são elevados.

Em 2011 a Google criou um fundo de US$ 280 milhões, que é apoiado pela Tesla Motors, para desenvolver um carro autônomo, além de flertar com a maioria das principais montadoras de automóveis do mundo para acelerar o projeto.

Os carros da Google são impressionantes e a tecnologia muito cara, cada veículo é equipado com aproximadamente US$ 150.000, sendo a maior despesa com o LIDAR da Velodyne (EUA), um laser rotativo na parte superior do veículo que faz o mapeamento em 3D e que custo estimado é de US$ 70.000.

Quem está envolvido, empresas, governos, universidades?

Além da Google (EUA), podemos citar outras empresas como a Tesla Motors (EUA), Uber (EUA), General Motors (EUA), Ford (EUA), Mercedes Benz (Alemanha), BMW (Alemanha), Audi (Alemanha), Volvo (Suécia), Toyota (Japão), Honda (Japão), Nissan (Japão), Baidu (China) e até a Apple (EUA).

A Ford (EUA) combina investimentos em laboratórios próprios de pesquisa e parcerias com empresas mais avançadas nos estudos, firmou parceria com a Universidade de Michigan para a construção do Centro de Transformação da Mobilidade, uma espécie

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