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Modelo de Crescimento com Endividamento

Por:   •  23/12/2018  •  2.477 Palavras (10 Páginas)  •  304 Visualizações

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- Objetivos:

O capítulo tem como objetivo continuar a descrever o período do regime militar com os governos de Ernesto Geisel e João Figueiredo, compreendendo o II PND, a crise econômica e as dívidas externas.

- Palavras-chave:

Economia brasileira; política; ditadura militar; reformas; endividamento; II PND, crise, dívida externa;

- Síntese esquemática do texto:

- Introdução: (páginas:73,74,75)

- Os anos 70 foram um período conturbado do ponto de vista econômico:

- choque do petróleo e rompimento do acordo internacional (Bretton Woods).

- A maior parte do mundo reagiu de maneira recessiva a este quadro;

- A reação brasileira, consubstanciada no II PND, foi diferente.

- Porém no início dos anos 80, a crise da dívida e a recessão marcariam o cenário brasileiro.

- Estrutura Produtiva e Dependência Externa no Brasil: O Cenário no Início de 1974: (páginas 75,76,77)

- O I PND e o projeto de “Brasil grande potência”.

- Aprofundamento da indústria de bens de consumo duráveis;

- ↑ M de BK e petróleo: Reforçaria a dependência estrutural e energética.

- Problemas com endividamento externo: Necessidade de gerar superávits comerciais;e/ou captar recursos externos (+ dívida).

- O primeiro choque do petróleo (1973): Pressão inflacionária ↑

- fluxo de petrodólares para os PED.

- O debate sobre o que fazer em 1974 situou-se na dicotomia ajustamento ou financiamento:

- Ajustamento – desvalorizar o câmbio e conter a demanda interna para evitar que o choque externo (petróleo) se transformasse em inflação permanente, além de corrigir o desequilíbrio externo;

- Financiamento - mantendo o crescimento e fazendo um ajuste gradual dos preços relativos (alterados pela crise do petróleo), enquanto houvesse financiamento externo abundante.

- O Conturbado Contexto Internacional de 1974-84: (páginas:77,78)

- Países Industrializados: aumento dos juros, contração da atividade econômica.

- Países em Desenvolvimento: déficits na balança comercial (déficit atenuado pelos petrodólares).

- Segundo choque do petróleo (1979)

- Países membros da OPEP aumentam novamente o preço internacional do petróleo.

- Choque dos juros : Para conter os efeitos inflacionários do segundo choque, bancos centrais de diversos países desenvolvidos aumentaram a taxa básica de juros.

- Efeitos sobre os países em desenvolvimento (principalmente os já endividados):Piora no saldo da balança comercial: devido à recessão causada para conter a inflação.

- Aumento nas despesas com o serviço da dívida externa.

- Dificuldade na captação de novos empréstimos.

- Crise da dívida Latino-Americana: monotonia mexicana em 1982.

- Política Econômica e Ajuste Externo no Governo Geisel (1974-1978): (páginas: 78 á 87)

- Início da abertura política.

- Redução da dependência externa:

- Ajustes conjuntural: Adaptar-se ao cenário internacional;

- Desvalorizar o câmbio: ↑ X ↓ M.

- Estrutural: completar o PSI

- Infra-estrutura, bens de produção e insumos, energia e exportações.

- Aumento do protecionismo: similaridade, índices de nacionalização;

- Esse período ficou marcado pelo desejo de fazer jus à herança de crescimento deixada por Médici e, assim, dar continuidade ao projeto de “Brasil grande potência”.

- O componente da continuidade consistia na manutenção:

- da política de estímulo à agricultura e às exportações;

- da atitude de “portas abertas” ao capital estrangeiro, viesse ele na forma de investimentos estrangeiros diretos (IEDs), ou na forma de empréstimos.

- Já o componente inovador do II PND estava no tratamento prioritário dado à indústria de bens intermediários e bens de capital (máquinas e equipamentos), que havia pressionado a pauta de importações durante o I PND.

4.11. Fontes de financiamento:

- Interna: BNDES e estatais (dívidas garantidas pelo Governo)

- Externa: retomada do crédito mais barato em 1975 dado a ↓ tx i internacional.

4.12. Objetivos alcançados com ônus:

- Auge do PSI: completa-se a industrialização;

↑ endividamento externo e interno, com pressão inflacionária;

4.13. Projetos do II PND:

- redução na participação das importações no setor de bens de capital de 52% para 40%, além de gerar excedente exportável em torno de US$ 200 milhões.

- aumentar a produção de aço de 7 para 8 milhões de ton.

- triplicar a produção de alumínio;

- aumentar a produção de zinco de 15 mil ton. para 100 mil

- Projeto Carajás (minério de ferro);

- aumentar da capacidade hidroelétrica (Projeto Itaipu);

- energia nuclear (NUCLEBRAS);

- ampliar a prospecção de petróleo;

- maiores incentivos para ferrovias e hidrovias.

4.14. Esse ritmo frenético de crescimento era incompatível com a progressiva deterioração das contas externas. Por isso, a ideia era perseguir uma “desaceleração controlada”

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