Investimento Externo e comércio internacional no ciclo do produto

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No campo do investimento internacional, as ameaças aparecem sob diversas formas uma vez desenvolvido o negócio de exportação em grande escala de produtos manufaturados. Os empresários locais nos países que são alvos dessas exportações agitam-se com as oportunidades que estão perdendo. Os governos locais, preocupados em gerar emprego ou promover crescimento ou equilibrar suas contas de comércio, começam a cogitar de meios para substituir as importações. Para o exportador, portanto, um investimento internacional torna-se o rendimento sobre o investimento é visto em grande parte com uma tentativa de evitar uma perda do fluxo de rendas.

Em relação aos produtos padronizados, sugere-se que em um estado avançado da padronização de certos produtos, os países menos desenvolvidos podem oferecer vantagens competitivas em termos de localização para produção. Entretanto, na projeção das configuração das exportações das áreas menos desenvolvidas, não podemos deixar de considerar o fato de que a informação chega, mas com um custo; e que os empresários não se acham prontamente dispostos a pagar o preço de investir no exterior em mercados de dimensões e possibilidades desconhecidas. Tampouco se sentem ávidos de aventurar-se em situações que, como sabem, exigem um fluo constante de informação de fontes remotas relacionadas à comercialização.

Se pudermos supor que os produtos altamente padronizados tentem a ter um mercado internacional bem articulado e facilmente acessível, vendendo em grande parte em função do preço (suposição inerente a definição), segue-se que tais produtos não colocarão o problema de informação tão agudamente para os países menos desenvolvidos. Isto estabelece uma condição necessária, senão suficiente para o investimento em tais indústrias.

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