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Intervenção do Estado na Economia

Por:   •  6/7/2018  •  1.191 Palavras (5 Páginas)  •  292 Visualizações

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Nesse sentido, na teoria keynesiana o Estado intervém em toda parte social, política e econômica, sendo responsável por proteger a sociedade, recebendo parcerias com a iniciativa privada. Contudo, essa teoria visava aumentar os gastos financiados e não aumentar os impostos, a diferença seria amenizada pela emissão de moeda que geraria inflação. O que torna essa teoria ineficiente e burocrática.

Entre a primeira e a segunda guerra mundial do Século XX, o desequilíbrio de mercado estava do lado da oferta, pois o mercado apresentava oferta maior que a demanda. Isto é, as empresas produziam mais que a sociedade demandava.

A grande crise de 29 com o excesso da oferta provocaram reações nos governos para resolver o problema. O governo nazista construía muitas estradas; o americano intervinha no mercado por intermédio do New Deal (voltado para tirar a economia norte-americana da crise provocada pela Quebra da Bolsa de Valores), e o governo brasileiro comprava e queimava café. Mirando-se nos exemplos, Keynes disse que seria bom o governo abrir e fechar valas, desde que produzisse emprego. Isso resolveria o problema da falta de demanda.

Para Keynes, quanto ao preço, deveria continuar variando segundo as leis da oferta e da procura e da Lei do Custo de Produção. Contudo, ressaltou, o governo deveria interferir no mercado com obras e serviços públicos para distribuir dinheiro no mercado e eliminar os desequilíbrios do sistema capitalista.

Considerações finais

Por conseguinte, como o trabalho do governo é improdutivo, a inflação passou a ser o principal problema dos estados intervencionistas na produção. Depois de Keynes, os poderosos que controlavam a estrutura do estado não largaram mais a mania de intervir no mercado por qualquer motivo. Doação de dinheiro para os mais pobres ou para salvar empresas da falência motivava a imediata intervenção do estado. No entanto, a intervenção proposta por Keynes era diferente da promovida com o intuito de distribuir renda ou de aumentar o tamanho do estado, pois o objetivo era retirar a economia da crise.

conclusao

Fica claro assim, que o setor econômico necessita de uma intervenção do Estado para que possa articular a economia com o bem-estar da sociedade, assim como é definido nos princípios gerais da economia (Os governos podem melhorar os resultados dos mercados e o comércio pode ser bom para todos), fazendo com que a lei de administrar recursos escassos seja válida, e minimizar a desigualdade social. Contudo, sem modificar a estrutura de mercado. Assim, não se deve pensar em qual teoria deve reger as decisões do Estado, mas sim se essa está preocupada com o bem-estar da população, única e exclusivamente, pois não se pode deixar que o mercado seja maior que esse, já que as teorias são desenvolvidas visando a organização da sociedade. Partindo disso, é possível propor que a teoria de Keynes seja a mais adequada ao analisar seu olhar social, porém esse necessita de uma mudança em sua burocracia, na emissão de moedas, inflação e gastos públicos, havendo um equilíbrio com os impostos. Para que assim possa existir uma organização de mercado e social monitorados pelo Estado.

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