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História econômica das estradas de ferro no Brasil: 1854-1997

Por:   •  17/11/2018  •  1.519 Palavras (7 Páginas)  •  365 Visualizações

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A publicação (IBGE 1986) constituiu a fonte original de dados para a elaboração das estimativas dos investimentos em ferrovias. Nela encontram-se listadas 88 empresas de estrada de ferro criadas no período 1954-1906, discriminando para cada uma delas os principais trechos ferroviários construídos distinguidos pelos nomes das suas estações inicial e final (ou dos municípios ou localidades onde elas se encontravam, respectivamente), extensão quilométrica , datas de início e conclusão; e o custo aproximado de construção; bem como por suas características técnicas como bitola, altitudes declividade, raio mínimo de curvas, além de esparsas informações sobre outros aspectos técnicos (e.g., sistema de tração e aderência, etc.

Os dados de (IBGE 1986) foram checados e complementados com dados provenientes das demais fontes, buscando sobretudo desagregar as informações sobre extensão, duração e custos de construção dos trechos ferroviários. Nesse sentido, destacam-se (Brasil. Ministério da Agricultura 1860-1908), para a todo o período (Brasil. Ministério da Agricultura 1860-1908, Galvão 1869) (Galvão 1869) para 1867-68, (Estrada de Ferro D. Pedro II 1880, Picanço 1884) para 1879, o primeiro abrangendo exclusivamente as ferrovias de MG, RJ e SP; (Pessôa Júnior 1886):487-500 para 1885, (Baptista 1942, Brito 1961) para 1889, (Silva 1904) para 1901, (Silva Coutinho 1898) para as ferrovias do Nordeste c. 1995; (Figueira 1909) para a Central do Brasil em 1896 e 1899, (Cunha 1909, Cunha, Calmon et al. 1910, IBGE 1986) para 1906 e (Companhia Paulista de Estradas de Ferro 1919, Saes 1981) para as ferrovias Paulista, Sorocabana e Mogiana desde suas respectivas fundações.

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