GESTÃO DA QUALIDADE NO PROCESSO DE USINAGEM DE RODEIROS DA ESTRADA DE FERRO CARAJÁS
Por: Kleber.Oliveira • 4/9/2018 • 1.594 Palavras (7 Páginas) • 437 Visualizações
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OBJETIVOS ESPECÍFICOS OU SECUNDÁRIOS
- Estabelecer padrões relacionados à qualidade no processo de usinagem, visando apontar e identificar possíveis falhas no sistema de rodeiros, afim de garantir uma abordagem complexa nos padrões requeridos pela empresa.
- Compreender a importância de manter a qualidade nos processos, estabelecendo metas a serem cumpridas no decorrer do cronograma.
- Garantir a satisfação do cliente, através de pesquisas e abordagens sobre a qualidade do produto final.
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- JUSTIFICATIVA
O processo de manutenção de rodeiros está relacionado à melhoria do mesmo, afim de recuperar as peças com eventuais defeitos abrangendo fatores logísticos que integram o sistema ferroviário do país, analisando os custos de manutenção com usinagem e esmerilhamento dos trilhos, utilizando o melhor perfil de rodas para obter ganhos, estabilidade, segurança e redução de fadiga.
Nesse sistema visa-se garantir a confiabilidade dos rodantes, para evitar um desgaste excessivo e um dano maior, aumentado a vida útil dos componentes que integram o rodeiro ao longo da malha ferroviária, além da segurança que é fator fundamental no processo.
É de suma importância o comprometimento de toda a equipe para fazer acontecer, minimizando os gastos e os impactos relacionados ao processo de produção, pois, qualquer falha no processo de manutenção e inspeção poderá ocasionar falhas graves, e assim reduzir a qualidade e confiabilidade do processo gestor.
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- FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A Empresa VALE, responsável pela administração e manutenção da Estrada de Ferro Carajás mantém um programa de manutenção dos rodeiros e trilhos, fazendo com que haja um maior percentual de segurança no transporte de cargas relacionados a área de atuação da Empresa.
- A Central de Usinagem deve estar completamente organizada para avaliar e monitorar os rodeiros, afim de corrigir rodeiros com frisos inadequados para a circulação e evitar possíveis falhas técnicas e usuais dos mesmos, respeitando as normas.
- Capacidade de Restauração – Iniciar amostragem de dureza para verificar se há necessidade de rodas novas, ou se, os serviços de usinagem podem ser utilizados para a recuperação.
As rodas são presas ao eixo através de pressão, transmitindo todo peso do vagão aos trilhos, e é devido a isso que é necessário verificar se os equipamentos estão nas medidas corretas para que não ocorra falhas e eles possam operara em segurança. Em se tratando de manutenção, custo e qualidade o processo de gestão do sistema de rodeiros é composto por diversos tipos de necessidades, afim de obter as melhorias necessárias.
No caso de grandes descarrilamentos, deve-se marcar o rodeiro com o prefixo do trem e o número do vagão, data e local do acidente e enviá-lo para a casa de rodas. Já no caso de pequenos descarrilamentos, quando isso ocorrer em truques de vagões, vazios ou carregados, com velocidades inferiores a 10 km/h ou que não tenham percorrido mais de 60 m descarrilados, deve-se inspecionar os rolamentos.
No balanceamento das rodas o desequilíbrio dinâmico do rodeiro para veículo de passageiro por roda é medido sobre a superfície de rolamento. Essa força deve ser registrada e o aspecto dos gráficos deve estar de acordo com a força de eixamento da engrenagem de tração.
Os rodeiros são feitos por rodas cônicas que desenvolvem forças de direcionamento no contato. O sistema de guiagem do veículo produz a propriedade de direcionamento que permite a centralização do rodeiro em retas e a inscrição em curvas (Barbosa, 1999.)
O controle permanente dos processos é condição básica para a manutenção da qualidade de bens e de serviços. Não existe na literatura uma definição única e universal para qualidade”. (COSTA, EPPRECHT e CARPINETTI, 2005, p. 15)
O processo de Gestão da Qualidade dos Rodeiros da Estrada de Ferro Carajás abrange diversos fatores que devem ser feitos por etapas, desde a fabricação até a operação, verificando os tipos de desgaste, diminuição do friso, afim de não comprometer a qualidade e a segurança no transporte sobre trilhos.
Qualidade é o resultado de um esforço de planejamento, que conta com a participação de todos da organização, desde a diretoria ao nível mais inferior de operação, não está restrita a ações de um único nível organizacional e nem pelo esforço de uma única área ou setor produtivo. (PRIETO E CARVALHO, 2005.)
A qualidade, desde sua criação, passou por três importantes fases: era da inspeção, era do controle estatístico e era da qualidade total.
- METODOLOGIA
Os rodeiros são conjuntos de componentes responsáveis pela movimentação e sustentação de vagões, carros ou locomotivas sobre trilhos, na qual uma das principais características é a bitola, que é definida pela distância entre as rodas.
O rodeiro é composto pelo conjunto de um eixo, duas rodas e dois rolamentos, e possui várias dimensões, de acordo com o tipo de truque e vagão, conforme tonelagem bruta exigida. Com a função de suportar todo o peso do vagão por meio dos rolamentos e da manga de eixo, o rodeiro recebe choques causados pelas irregularidades dos trilhos.
As rodas são selecionadas para se verificar a espessura do friso, a faixa do tape e a dureza entre elas. Os perfis das rodas são desenhados através de um programa de computador, que faz trabalhos como: plotagem, e cálculos dimensionais.
É aplicado jatos de ar comprimido nos furos da ponta de eixo objetivando a retirada de sujeiras ou impurezas. Se for feito o jateamento e os furos estiverem danificados é necessário a utilização do macho e desandador, para refazer a rosca. Logo depois, verifica-se a s condições das roscas e alongamento dos parafusos com o auxílio do gabarito de verificação de rosca.
Os parafusos devem ser substituídos imediatamente se encontrados fora das especificações, lubrificando as roscas com leve camada de óleo após as inspeções, afim de instalar as tampas dos rolamentos tipo cartucho, posicionando a tampa na ponta do eixo, apoiado na face do rolamento.
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