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Fin. Internacionais e Política Macroeconomica

Por:   •  20/8/2018  •  3.452 Palavras (14 Páginas)  •  304 Visualizações

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- Análise comparativa entre o regime de câmbio fixo e o de câmbio flutuante

Regime de câmbio fixa

O Banco Central é que determina o valor da taxa de câmbio, como o nome diz essa taxa é fixa, ele é quem vende e compra essas moedas pela taxa estipulada. Mas para esse regime funcionar, o Banco Central deverá ter moeda estrangeira suficiente para vender no mercado no caso de uma demanda de excesso pela taxa estipulada, e também comprar no caso no de excesso de oferta e com isso perde alguns graus de liberdade na política monetária. Uma vez fixada a taxa de câmbio o Banco Central intervém, de modo de equilibras essas demandas no nível da taxa câmbio estabelecida para garantir a taxa.

Nesse regime, tanto déficits e superávits que permanece por muito tempo no balanço de pagamento não são sustentáveis. No caso de déficits o volume de reservas irá gerar uma restrição devido a esses sucessivos déficits irão esgotar essas reservas. Já quando forem superávits, tem acumulo de reservas e isso sacrifica o consumo presente gerando um custo de oportunidade que irá gerar uma restrição no aumento do bem-estar da sociedade.

Regime de câmbio Flutuante.

Sua característica básica, é que há uma liberdade da taxa de câmbio e ela deve ajustar de maneira que possa equilibrar suas divisas. E quando tem excesso de demanda por compra de moeda estrangeira o seu preço será elevado, e isso ira gerar uma desvalorização da moeda nacional, já quando o houver o excesso de venda o seu preço ira cair e consequentemente a moeda nacional se valorizará. Nesse regime só tem a intervenção do Governo apenas quando ocorre algum desequilíbrio como vendedor e comprador de divisas em função de suas necessidades. Com essas alterações têm efeito sobre a taxa de câmbio, que deverá valorizar-se ou desvalorizar-se em função de tais alterações. Quando temos um défitics na balança eles tendem a desaparecer, pois ocorre uma desvalorização cambial e quando temos um superávit ocorre uma valorização cambial.

Nesse regime, porém o mercado cambial não afeta diretamente o nível de reservas de divisas possuídas pelo país. O mercado é que determina a taxa do câmbio, com ela fica menos exposta a arbitrariedades das autoridades governamentais, essa liberdade dada a política monetária é uma das principais vantagens ao regime do câmbio flutuante. Umas das desvantagens desse regime e a instabilidade dessa taxa que oscila constantemente. Quando têm grandes flutuações das taxas isso causa uma destabilização dos fluxos comerciais, restringindo o comércio internacional, e ampliando a incerteza e com isso pode levar a diminuição dos investimentos.

- Principais custos e benefícios para o país de um regime de câmbio flutuante

Os benefícios do câmbio flutuante a ter uma maior flexibilidade e adaptação dos preços da economia às condições de mercado, considerando todos os cenários tanto interno como externo, esse regime atua para diminuir o impacto devido essa maior flexibilidade e também uma menor fragilidade das reservas internacionais em dólar do país. Já custo disso devido ás oscilações da moeda é uma imprevisibilidade maior, com contratos de negócios.

- Regime de flutuação suja (chamado de dirty floating)

Esse regime de ganhou destaque em 1973 e o regime mais próximo ao da flutuação pura, a taxa do câmbio é livre, mas neste sistema o governo tem grande participação e consegue influir na taxa, ele atua apenas para controlar a volatilidade excessiva com a instabilidade exagerada no mercado e na economia, mas isso sem tirar a liberdade do sistema de câmbio flutuante, mas controlando através de mecanismos que limitam sua instabilidade.

- Experiência cambial do Brasil entre 2001 e 2016

Em 2001 o preço do dólar disparou e chegou a um valor extremamente alto para época. Os motivos que ajudaram nesta desvalorização do real foram a recessão americana e a crise argentina. Devido a diversos acordos em Brasil e Argentina e pertencerem ao MERCOSUL eles tem influencia diretamente na economia brasileira. Porque, além de reduzir às exportações a Argentina é uma grande importadora brasileira. Com isso o Brasil passou a receber menos investimentos, mas também pelo aumento da desconfiança externa referente a queda na expectativa brasileira, devido aos acontecimentos argentinos, e teve também sua balança comercial piorada, devido menor entrada de dólares. Já a recessão americana influenciou devido aumento da incerteza em todo o mundo, e com taxas de juros maiores nos EUA, acaba atraindo mais investimentos para EUA. E com isso o Banco Central para amenizar esta depreciação realizou a venda de parte das suas reservas internacionais, conseguindo valorizar um pouco o real.

Mas isso não durou por muito no ano de 2002 o real voltou a desvalorizar e o motivo agora foi a incerteza da política econômica adotada com possível eleição de Luis Inácio Lula da Silva. Por volta de outubro de 2002 a taxa a 3,95. Com o Lula eleito como presidente do país houve uma pequena melhora e o câmbio fechou o dia em 3,74. Ao longo do seu governo foram verificadas políticas econômicas mais conservadoras e com altas ambições mais altas, superávit primário e queda da inflação, superando as expectativas do governo e o risco e desconfiança em relação ao Brasil começou a diminuir, atraindo dólares e investimentos, e valorizando o real.

De 2003 até 2005 não teve fatos muito marcantes e nem ações frequentes do banco central. A taxa de câmbio flutuou mais livremente, mas com pequenas inversões do Banco Central nas compras/vendas de reservas e nos swaps cambiais.

Em 2006 o Banco Central Americano (FED) elevou as taxas de juros nos Estados Unidos por causa do aumento da inflação no país por causa da elevação do preço do petróleo. Com taxas de juros mais altas no exterior, o Brasil fica menos atrativo para investimento devido maior perspectiva de lucro fora. E com isso houve uma desvalorização do real em 2006, porém desta vez foi mais controlada pelo Banco Central.

Em 2007 continuou desfavorável para o Brasil, devido ao início da crise americana, reduzindo os investimentos no Brasil.

Já em 2008 a crise americana aumentou e para tentar controlar situação americana o FED colocou uma grande quantidade de dólares na economia e devido a isso teve um redução nas taxas de juros americanas, com maior quantidade de moeda em circulação

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