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DIVERSIFICAÇÃO E COERÊNCIA PRODUTIVA: PESQUISA DE REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Por:   •  13/10/2018  •  2.515 Palavras (11 Páginas)  •  256 Visualizações

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Tabela 1 – Número de grupos econômicos por unidades empresariais - Brasil (2012)

Nº de Empresas*

Nº de Grupos**

1

4

5 ou menos

59

9 ou menos

91

10 ou mais

92

20 ou mais

51

40 ou mais

27

100 ou mais

14

200 ou mais

9

500 ou mais

1

Notas: (*) Empresas identificadas pelo nome mais conhecido ou pela razão social;

(**) Exclusive 17 grupos que não informaram o número de empresas.

Fonte: Elaboração própria, a partir de Melhores e Maiores 2012.

A próxima tabela foi elaborada a partir dos dados disponíveis na publicação do site da revista Exame de Ranking dos 200 maiores e melhores grupos do Brasil, em 2012, que apresenta a lucratividade, numero de empregados, numero de empresas que os compõe e a venda liquida.

Nos segmentos da indústria em que se observa a presença de empresas pertencentes a grandes grupos empresarias, as empresas que ocupam posições de liderança nos mercados e produtos em que atuam, costumam destacar-se por sua capacidade de inovar em produtos e atender segmentos de mercado, definida, em grande parte, pelo padrão de concorrência destes setores. Essa é uma conduta típica de grupos econômicos mais comumente tratados na literatura, frequentemente competindo pela liderança mundial em certos segmentos. Ruiz (2012) supõe que seja pouco provável que algum grupo econômico nacional tenha uma proposta de tal envergadura, haja vista que isso certamente influi na estratégia corporativa e, portanto, na dinâmica das diversificações.

Tabela 2–Maiores grupos econômicos brasileiros por número de empresas, empregados, venda líquida e lucro (2012).

[pic 1]

Ocupando o topo do ranking segundo a lucratividade, dos 200 Maiores Grupos do Brasil da Revista Exame (2012), o grupo Bradesco teve um lucro de US$ 6.300.150,00 atuando apenas no setor financeiro, mas em diversas áreas. Em seguida temos o grupo Vale que obteve lucro de US$ 4.518.229,00 no ano de 2012 e trabalha apenas com 18 empresas, enquanto o Bradesco com 182, divididas no campo da mineração, transporte, energia e siderurgia. Já o grupo J&F Investimentos, que possui o maior número de empregados entre os três primeiros lugares, exerce suas atividades na administração de grupos empresariais, porém tem uma diferença significativa de 95,20% entre seus lucros e os do primeiro colocado e 68,86% entre suas vendas líquidas.

Também no setor financeiro, os grupos Santander, Itaúsa e HSBC Bank aparecem no ranking. Contudo, o Itaúsa destaca-se por administrar empresas operantes em diversas áreas como indústrias químicas, de eletrônicos, painéis de madeira, louças e metais sanitários.

Outros exemplos, como o grupo Votorantim, que vem diversificando-se desde 1936, empenhando-se na auto-indústria, metalurgia, agropecuária, papel/celulose e no setor financeiro com 250 empresas. Enquanto o grupo Camargo Corrêa, composto por 379 firmas, atua nos setores de bens e consumo, energia e de bens de capital e serviços. Pode-se, ainda, destacar o grupo Cosan que opera no setor de administração agrícola, distribui gás natural e energia, produzem lubrificantes e atua como transportadora é composto apenas por 4 empresas e alcançou lucro 22,31% maior que o grupo na terceira posição. E por fim, examinamos o nível de competição dos grupos e seus setores, e a ligação de cada uma em relação às outras, de acordo com a inserção de cada grupo em diferentes linhas de negócios de sua empresa. Esta relação entre setores pode ser estabelecida através da definição do setor principal de atuação dos grupos empresariais. (Ribeiro 2013, Kretzer 2013).

Tabela 3[pic 2]

Considerando as atividades mais ligadas a indústria, se vê que a uma forte presença de grupos empresariais com negócios no setor da indústria da construção, bens de consumo, energia, químico-petroquímica, autoindustria, e siderurgia/metalúrgica. Apesar de haver muitos grupos competindo no mesmo setor principal, as inserções setoriais, de modo geral, apresentou-se bem baixas. Por exemplo, no setor da construção, dos 18 grupos empresariais estabelecido s na indústria, constata-se apenas 1 grupo por setor em bens de consumo, siderurgia/metalurgia, telecomunicações, produção agropecuária, transporte e bens de capital. Apenas os setores de energia e serviços contam com a presença de 3 empresas dos referidos grupos, enquanto o setor outros com 2 grupos. Isso mostra a baixíssima participação dos grupos da construção nos demais setores da economia. Além disso, do total dos grupos da construção, somente 4 grupos diversificaram para outros setores da economia, isto é, Queiroz Galvão (4 setores), Andrade Gutierrez (3 setores), Galvão Participações (1 setor) e Alusa Holding (1 setor). Os demais mantiveram suas empresas no mesmo campo de atuação, a indústria da construção. Em idêntico grau de diversificação encontram-se os grupos estabelecidos nos setores de bens de consumo, energia, químico-petroquímica, autoindústria, siderurgia/metalurgia, telecomunicações e produção agropecuária. No restante dos setores, a maioria dos grupos complementou sua estratégia de especialização, ingressando em um setor diferente da sua atividade principal. No caso dos setores baseados na prestação de serviços, os grupos empresariais se destacam no varejo, serviços, financeiro e atacado (Ribeiro 2013, Kretzer 2013).

Diversificação e competitividade nas cooperativas agropecuárias

Este artigo faz alusão em relação à diversificação nas cooperativas agropecuárias dos estados de São Paulo e de Minas Gerais e os resultados enquanto empresa das mesmas.

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