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Avaliação dos indicadores economicos de 2000 a 2015 no Brasil

Por:   •  20/3/2018  •  5.489 Palavras (22 Páginas)  •  324 Visualizações

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PRODUTO INTERNO BRUTO- PIB

O PIB (Produto Interno Bruto) é um dos indicadores mais utilizados na macroeconomia e tem como principal objetivo mensurar a atividade econômica de uma determinada região. Ele representa a soma, em valores monetários, de todos os bens e serviços produzidos em uma determinada local (país, estado ou município), durante um período específico de tempo (ano, semestre, trimestre ou mês).

No ano de 2015 a economia brasileira apresentou um fraco desemprenho, retraindo quase três por cento até o final do ano. Os fatores que ocasionaram isso foram a elevaçãoda taxa de juros (Selic) na utilização da política monetária contracionista, proporcionando a queda no consumo, a redução dos investimentos externos e a alta da inflação, que por efeitos desaqueceram a economia. O PIB nesse ano também apresentou resultados negativos, chegando a encolher 3,8% em comparação ao ano de 2014, foi a maior queda registrada desde 1996.Em valores correntes, o PIB de 2015 ficou em R$ 5,9 trilhões. O PIB per capita (que diz respeito ao produto interno bruto, dividido pela quantidade de habitantes de um país e busca mensurar o desenvolvimento do país) ficou em R$ 28.876 em 2015, com queda de 4,6% em relação ao ano anterior.

Em 2014 o PIB brasileiro encerrou o ano com uma alta de 0,1%, foi um dos piores desempenhos da economia desde a queda de 0,2% no ano 2009 no auge da crise mundial. O valor do PIB para o ano foi de R$ 5,521 trilhões. O PIB per capita fechou o ano em R$ 27.229, uma queda de 0,7% (em volume) em relação a 2013. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no ano de 2013 a economia brasileira teve um crescimento de 2,3%. Em valores correntes, a soma das riquezas produzidas chegou a R$ 4,84 trilhões e o PIB per capita (por pessoa) atingiu R$ 24.065. Em 2012 a economia brasileira cresceu 0,9% e em valores correntes, o PIB somou R$ 4,4 trilhões.No ano, o desempenho foi puxado, pelo lado da oferta, pelo setor de serviços, que avançou 1,7%, contra quedas de 2,3% na agropecuária e de 0,8% da indústria. A participação do setor de serviços no PIB atingiu 68,5%, a maior registrada desde 2000. Em 2011 o PIB brasileiro cresceu 2,7%, enquanto a expansão média mundial, de acordo com uma projeção do Fundo Monetário Internacional (FMI), foi 3,8%. O crescimento foi afetado pela crise econômica nos Estados Unidos e na Europa e também foi prejudicado pela política contra inflação adotada pelo Banco Central, que elevou as taxas básica de juros (SELIC), desestimulando o consumo. Já o ano de 2010 foi prospero para a economia brasileira registrando um crescimento de 7,5% o maior em 24 anos. Em valores correntes, o PIB brasileiro atingiu R$ 3,675 trilhões. O PIB per capita em 2012 ficou em R$ 19.016,00. Os anos anteriores também foram de crescimento frente ao ótimo desempenho da economia do país, menos 2009 que sofreu com o impacto da crise financeira mundial.

A tabela 01 apresenta a variação histórica do PIB Brasileiro entre os anos de 2000 a 2015. E o gráfico 03 os valores correntes do PIB para o mesmo período analisado. Notasse no gráfico uma evolução crescente nos valores correntes do PIB, porém o impacto de crescimento na economia brasileira está presente na sua taxa de variação, exposta na tabela 01.

Data

Variação Histórica do PIB Brasileiro

2000

4,3

2001

1,3

2002

2,7

2003

1,1

2004

5,7

2005

3,2

2006

4

2007

6,1

2008

5,2

2009

0,3

2010

7,5

2011

2,7

2012

1

2013

2,7

2014

0,1

2015

-3,8

dc[pic 4]

Tabela 01- Variação do PIB-Elaboração própria com base nos dados do ADVFN.

A TAXA DE DESEMPREGO

O desemprego, é um dos piores problemas de exclusão social. Consequentemente, gera maiores desigualdades e injustiças sociais e coloca nosso país no cenário internacional com altos índices de criminalidade, milhões de miseráveis, carentes e subnutridos.

No ano 2000 a taxa média de desemprego no Brasil foi a menor em três anos, 7,1%, indicando que o índice mantém os sinais de queda revelados no ano passado. Em 1999, a crise econômica havia elevado o porcentual para 7,6%. Os motivos que influenciaram essa taxa foi o aumento de contrações temporárias nos setores de comércio e serviços nos meses de festividades.

No ano de 2010 a taxa média de desemprego foi a menor em dez anos registrando o percentual de 6,7%O índice médio de desemprego no país em 2010 ficou em mais de um ponto percentual abaixo do registrado em 2008 (7,9%) e foi quase a metade da taxa de 2003 (12,4%), segundo o IBGE. Em comparação a 2009 a taxa foi quase 1,4 ponto percentual menor que a de 2009 (8,1%), quando o desemprego registrou um leve aumento como consequência da crise econômica global.A média do número de desempregados no Brasil em 2010 foi de 1,6 milhão, uma redução de 15% em comparação com 2009 (1,9 milhão) e de 39% em relação a 2003 (2,6 milhões).

No ano de 2015 a taxa de desemprego foi de 8,4% superando as taxas registradas nos anos anteriores de 2014, 2013, 2012 e 2011. Esses valores se dão devido o cenário de intensa instabilidade econômica que o país enfrenta, diante das escolhas erradas na política econômica

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