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As Fronteiras da Integração

Por:   •  6/11/2018  •  2.234 Palavras (9 Páginas)  •  325 Visualizações

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Outra Pauta relevante abordada no encontro foi a de infraestrutura e agronegócio, tendo enfoque maior nos setores rodoviários e fluviais das Nações envolvidas. A Rússia seguido de Brasil e China anunciaram uma série de acordos para melhorias de rodovias, ferrovias, hidrovias e aeroportos que realçariam as demandas de suas respectivas estruturas urbanas. Já no setor agronômico foram criadas diversas medidas para uma maior troca de informações impulsionando um intercambio cooperativo que diminuiria os preços dos alimentos, sendo que assim as nações que compunham o BRIC sairiam fortalecidas num âmbito global.

Para o encarte de encerramento, os quatro países sugeriram um viçoso sistema de votação no Banco Mundial, também quanto a reforma do Fundo Monetário Internacional (FMI) apontada na última reunião do G20.

2.3 III cúpula

Realizada no dia 14 de abril de 2011, em Sanya (China), a 3ª cúpula do BRICS tem como principal tema "Visão Ampla, Prosperidade Compartilhada",participaram da reunião os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva , Dmitri Medvedev China, Hu Jintao , Jacob Zuma e o primeiro-ministro Manmohan Singh .

Durante a conferência foi apontada, entre os líderes do BRICS, um enunciado em que a futura reforma do sistema monetário internacional foi aprovada, ao qual os representantes afirmam ser necessária. Também foi assinado o Plano de Ação, englobando vários objetivos, que impulsiona as bases para a futura cooperação. Verificou-se, inclusive, as operações militares da OTAN na Líbia, que não foram condenados, entretanto, os coordenadores protegem a procura do diálogo para diminuir impasses e controvérsias.

O Plano compreende a execução de uma assembleia dos ministros das Relações Exteriores fora da 66ª sessão da Assembleia Geral da ONU, reuniões dos administradores dos bancos centrais na esfera do G20 e dos ministros das Finanças, além de um encontro do grupo de trabalho do BRICS para a agricultura. De acordo Plano de Ação, deve haver discussões sobre a cooperação técnica e científica e de inovação dos países participantes, junto com a elaboração de um grupo de trabalho para a cooperação na área farmacêutica.

2.4 IV cúpula

O tema da quarta cúpula do BRIC foi “Parceria dos BRICS para a Estabilidade, Segurança e Prosperidade” e aconteceu em Nova Délhi, na Índia, em 29 de março de 2012. A importância e relevância de grupos como G-20 e ONU veio à tona várias vezes durante a reunião, assim como a necessidade de representar países em desenvolvimento dentro do conselho de segurança das Nações Unidas.

O primeiro assunto a ser discutido na cúpula foi a atual situação da zona do euro e como isso vem dificultado para a recuperação da economia mundial. A situação complexa do Oriente Médio e da África também foram foco de discussão em vários momentos assim como a necessidade de se lidar com estas realidades com calma. A questão do desenvolvimento sustentável foi trazida várias vezes conforme discutiam a aproximação da Rio +20 e foi considerada questão ambiental de extrema importância.

Uma das propostas mais importantes da cúpula em questão foi a liberação de recursos para ampliar o desenvolvimento de países em crescimento em especial países da África, inclusive foi sugerida uma reforma na ONU para que esses países sejam mais representados nas reuniões. O momento vivido pela Síria foi considerado crime contra os Direitos Humanos e contra a vida. O Plano de Ação da quarta cúpula se resumiu em uma quantidade particularmente grande de encontros para mobilizar todas as ideias e decisões feitas em Nova Délhi.

2.5 V cúpula

A quinta cúpula do BRICS foi realizada no ano de 2013 na cidade de Durban, África do Sul, nos dias 26 e 27 de março, concluindo assim o ciclo onde todos os países participantes sediaram pelo menos uma vez o encontro. Tendo como tema “BRICS e Africa: Parceria para desenvolvimento, integração e industrialização” as nações firmaram uma série de acordos em conjunto nas áreas de desenvolvimento sustentável, meios para garantir a paz e juntamente com uma maior estabilidade financeira global.

Talvez a questão mais importante levantada foi a criação de um Banco de Desenvolvimento do BRICS já proposto na cúpula anterior, mas com ideias já formadas e metas estabelecidas, os 5 países em si sairiam ganhando com o projeto, cada qual com seu objetivo e área especificas. Para o Brasil os ganhos viriam de financiamentos em obras de infraestruturas no pais, advindo de uma sequência de participações de empresas nacionais em licitações em obras de países membros financiados com recursos do banco.

Como considerações finais o presidente sul-africano Jacob Zuma juntamente com seus colegas chefes de estado reiteraram que a criação de um banco próprio facilitaria as transações entre eles, colocando suas economias emergentes em níveis competitivos em termos de mercado e que todo esforço aplicado renderia frutos em particular para sua nação que antes sofria de altos índices de desemprego e diversos problemas socioeconômicos. Ele acrescentou “BRICS ofereceu uma oportunidade para a África do Sul promover sua cultura e história, mas que também seus produtos e serviços poderiam ser valorizados no globo econômico.

2.6 VI cúpula

Realizada nos dias 15 e 16 de julho de 2014, em Fortaleza e Brasília (Brasil), a 6ª cúpula do BRICS tem como principal tema "Crescimento Inclusivo: Soluções sustentáveis", adequado com as políticas, macroeconômicas e sociais, implementadas pelos governos, participaram da reunião os presidentes Dilma Rousseff, Vladimir Putin , Xi Jinping , Jacob Zuma e o primeiro-ministro Narendra Modi .

Durante a conferência foi acordado a criação do Novo Banco de Desenvolvimento, configurado para estimular uma cooperação financeira e de desenvolvimento estre os países do bloco, que tem como objetivo o desenvolvimento em países pobres e emergentes e o financiamento de projetos de infraestrutura. Prontamente, também, foi criado um fundo de moeda reserva, o Arranjo Contingente de Reserva", no valor de 100 bilhões de dólares, designado a correção de possíveis desequilíbrios de balanço de pagamentos.

O Arranjo de Reservas de Contingência será, para os países do BRICS, uma proteção, perante a ocorrência de ataques especulativos às suas moedas, segundo o ex-ministro da Fazenda do Brasil, Guido Mantega.

Tratou-se, inclusive, a questão nuclear iraniana,

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