ANÁLISE DA EFICIÊNCIA DO USO DE TAXAS DE JUROS NEGATIVAS SOBRE AS RESERVAS DE COMPULSÓRIO BANCÁRIO
Por: SonSolimar • 7/7/2018 • 7.899 Palavras (32 Páginas) • 423 Visualizações
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Keywords:
Real interest rates. Reserve Requirement. Credit. Gross Domestic Product.
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Gráfico 1: Taxa de juros de depósito compulsório bancário - Dinamarca 14
Gráfico 2: Taxa de juros de depósito compulsório bancário – Zona do Euro 15
Gráfico 3: Taxa de juros de depósito compulsório bancário - Suíça 15
Gráfico 4: Taxa de juros de depósito compulsório bancário - Suécia 16
Gráfico 5: Taxa de juros de depósito de compulsório bancário - Japão 17
Gráfico 6: Taxas de juros 17
Gráfico 7: Taxa de variação mensal de notas e moedas em circulação 31
Gráfico 8: Índice de crescimento de notas e moedas em circulação 32
Gráfico 9: Índice de crescimento das bases monetárias - Dinamarca 33
Gráfico 10: Índice de crescimento das bases monetárias - Zona do Euro 33
Gráfico 11: Índice de crescimento das bases monetárias - Suíça 33
Gráfico 12: Índice de crescimento das bases monetárias - Suécia 33
Gráfico 13: índice de crescimento das bases monetárias – Japão 34
Gráfico 14: Índice de volatilidade média da bolsa de valores japonesa 34
Gráfico 15: Índice de volatilidade: Euro STOXX Volatility 35
Gráfico 16: Taxas de juros reais - Dinamarca 35
Gráfico 17: Taxas de juros reais – Zona do Euro 35
Gráfico 18: Taxas de juros reais - Suíça 35
Gráfico 19: Taxas de juros reais - Suécia 36
Gráfico 20: Taxas de juros reais - Japão 36
Gráfico 21: Tendência das taxas de juros 36
Gráfico 22: Índice de crescimento da formação bruta de capital fixo 37
Gráfico 23: Taxa de Produção Industrial 38
Gráfico 24: Índice de crescimento do gasto do consumidor 39
Gráfico 25: índice de crescimento da taxa de desemprego de longo prazo (harmonizado). 40
Gráfico 26: Índice de crescimento do endividamento das famílias em relação ao PIB 41
Gráfico 27: Taxa de poupança na Zona do Euro em percentual do PIB 41
Gráfico 28: Índice de crescimento do crédito total (Ex- Instituições financeiras) 42
SUMÁRIO
- INTRODUÇÃO 11
- OBJETIVO 19
- JUSTIFICATIVA 19
- HIPÓTESE 19
- REVISÃO DA LITERATURA 20
- ARGUMENTOS 24
6.1. Favoráveis 24
6.2. Desfavoráveis 25
- METODOLOGIA 29
- ANÁLISE E RESULTADOS 30
- CONCLUSÃO 43
- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 44
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INTRODUÇÃO
A partir de meados dos anos 1990 foi iniciada uma década de crescimento econômico sustentado e com baixa inflação - período que se tornou conhecido como a "Grande Moderação" (KRUGMAN, Paul. Secular Estagnation Arithmetic. The New York Times. 7 de Dezembro de 2013).
O crescimento robusto associado a taxas de inflação moderadas aliviou a pressão sobre os bancos centrais, especialmente ao FED (Banco Central dos EUA), no sentido de que pode apertar a política monetária e frear o crescimento do crédito.
Após os atentados de setembro de 2001, a economia americana desacelara-se de forma abrupta. Com o intuito de reverter esse quadro econômico, o governo implementou uma política expansionista, gerando persistentes déficits em conta corrente.
Preocupando-se com o produto interno bruto, o FED começou a abaixar as taxas de juros de curto prazo, reduzindo 600 pontos base em 5 anos (2000 até 2005). Ademais, a utilização do “Community Reinvestment Act” (Decreto de Reinvestimento Comunitário com o objetivo de encorajar instituições financeiras a emprestarem para mutuários com capacidade creditícia duvidosa) e da pressão do Governo aos bancos para a maior concessão de crédito hipotecário, levou ao afrouxamento das diretrizes de precificação de crédito.
A expansão do crédito decorrente da ampla liquidez e dos juros baixos resultaram em uma rápida alta nos preços dos ativos. Em particular, nos EUA, a expansão creditícia ocorreu via financiamento habitacional e crédito ao consumidor final.
A alta nos preços dos imóveis favoreceu o refinanciamento das hipotecas e a tomada de novos empréstimos. A confiança na subida dos preços, bem como a falta de diligência na modelagem de crédito, levaram os bancos a aumentarem suas exposições à clientes com perfis de risco de crédito mais duvidoso, sem o devido colateral em garantia (“Subprime”).
Os bancos, ao perceberem que possuíam um risco excessivo em suas carteiras, criaram instrumentos como os CDOs (Collateralized Debt Obligation), onde securitizavam créditos bons e ruins em um mesmo instrumento, e, assim, obtinham notas de boa classificação pelas Agências de riscos internacionais (Standard & Poors, Moodys e Fitch).
Essa securitização levou à criação de um mercado de altíssima liquidez (em 2006, foram US$ 500 bilhões em negociações), mas com enorme assimetria de informações.
Quando os agentes econômicos perceberam que a altas nos preços dos imóveis foram extremas,
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