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A Riqueza das Nações: investigações sobre a natureza e suas causas

Por:   •  25/11/2018  •  1.548 Palavras (7 Páginas)  •  266 Visualizações

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Além da destreza e do poupar de tempo resultados da divisão do trabalho, Smith ainda elenca mais um ponto como fundamental para o aumento da produtividade, a criação de maquinas que facilitam e abreviam o trabalho. Como resultado da divisão do trabalho, cada indivíduo fica focado um uma pequena etapa da produção, com isso sua atenção máxima gira ao entorno deste afazer, possibilitando o surgimento de ideias que poupem seu labor, criando formas e ferramentas para que seu objetivo seja alcançado. E é muitas vezes assim, com o próprio individuo querendo reduzir seu dispêndio de força que muitas vezes são criadas as maquinas; mas é claro que não é esta a única forma de criação, muitas maquinas foram criadas por filósofos e pesquisadores que vieram a constituir um novo seguimento de trabalho, especializado em invenções e aprimoramentos.

Esclarecido os benefícios ocasionados quando da divisão do trabalho, Adam Smith propõem que os fatos e circunstancias que fazem da sociedade chegar a este ponto, não são frutos de um vislumbre humano que nos guiou a esta vantajosa forma de trabalho, mas sim é fruto de uma consequência necessária, natural ao homem.

O homem como ser dependente e incluso em uma sociedade civilizada carece da ajuda e cooperação dos demais indivíduos, tendo esta relação um caráter como cita o próprio autor de “consequência necessária das faculdades de raciocinar e falar. ”

Smith então esclarece que estas trocas, que se dão pela impossibilidade de uma única pessoa manter seu padrão de vida, não são frutos de um contrato, mas das mutuas necessidades dos indivíduos que fazem por fim uma troca “justa e deliberada”; nestas relações, não se deve esperar de outrem um sentimento benevolente de tal forma a fornecer-lhe ajuda sem esperar nada em troca. O autor põe que a troca será facilitada se ficar claro para ambas as partes, que saíram desta negociação de forma a ter obtido vantagens.

Quando do estudo das divisões do trabalho, observa-se que ao fazer traz benefícios para o país e para seus cidadãos, portanto, quando possível de sua aplicação, deve-se fazer. Porém não é sempre que se faz desvantajosa, existem circunstancias tais que a divisão é inaplicável ou desvantajosa. Essas limitações se dão pela extensão do mercado, quando este é pulsante e agitado, há estímulos que fazem do indivíduos optar pela divisão do trabalho, porem se o mercado é reduzido, não há estimulo ao trabalhador.

Smith expõe que existem certos trabalhos que não podem existir em cidades muito pequenas, e nestas, muitas vezes uma única pessoa deve exercer diferentes afazeres. Neste casos, não é viável que um ferreiro de uma cidade afastada produza a mesma quantidade de pregos que um ferreiro que trabalha em uma cidade populosa. Isso se faz devido a pequena demanda que o primeiro ferreiro terá, tendo este uma quantidade enormes de pregos e não tendo para quem vende-los.

Se uma cidade começa a produzir mais do que a demanda existem no local, esta tem a possibilidade de vender seu produto excedente para uma outra cidade que carece deste mesmo bem. Com isto ela expande seu mercado e consequentemente o poder de compra de seus cidadãos. Smith ainda faz algumas análises sobre o crescimento de mercado em relação a proximidades com os mares ou com rios navegáveis, que possibilitam que através dos transportes fluviais haja uma ligação entre mercados.

Por fim

A obra de Adam Smith é um livro que se fez fundamental para a análise da economia e da sociedade de sua época, tanto é verdade que foi em cima desta que obras posteriores de importâncias indiscutíveis foram sustentadas.

A leitura deste livro se faz fundamental para a boa formação sobre os estudos acadêmicos, Smith traz nesta sua obra máxima importantes reflexões dos olhos de quem via além do que se aparentava, estava além de seu tempo e por isso conseguiu expor o que ninguém vira.

As teorias que traz nestes três primeiros capítulos são base de estudo desde sua publicação, a importância de seus escritos não se esvai com o tempo.

Bibliografia

RAMIRO, Pereira Rodrigo. Adam Smith. Disponível em: . Acesso em: 01 de abril de 2017

NOSTRA ECONOMIA. A Fábrica de alfinetes de Adam Smith. Disponível em: //economianostra.wordpress.com/2013/05/28/a-fabrica-de-alfinetes-de-adam-smith/>. Acesso em: 01 de abril de 2017

ARNAUT, Luiz. Smith: A Divisão do Trabalho¹. Universidade Federal de Minas Gerais. Disponível em: http://www.fafich.ufmg.br/~luarnaut/smith.PDF>. Acesso em: 01 de abril de 2017

CAMARGO, Mariane. Os Teóricos da Escola Clássica: Adam Smith, David Ricardo, Jean Baptiste Say e Thomas Malthus. Disponível em /maricnd.jusbrasil.com.br/artigos/322842063/ Acesso em: 01 de abril de 2017

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