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A Ascensão dos Estados Unidos como potência global começou com sua participação na primeira guerra mundial

Por:   •  12/12/2018  •  2.541 Palavras (11 Páginas)  •  497 Visualizações

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Henry Ford que desenvolvia motores desde a década de 1880, ele previa que um dia todas as famílias teriam um automóvel, o sonho se tornou realidade quando Ford inventou a linha de produção em massa que aumentava a quantidade produzida e diminuía o preço. Quando Ford apresentou o sistema pela primeira vez em 1913 um carro demorava doze horas e meia para ficar pronto, ao final dos anos vinte uma unidade do Ford T saia da fabrica a cada 24 segundos. A linha de montagem de Ford fez os Estados Unidos andarem mais rápido, o Ford T mudou a vida da população e mudou o próprio Estados Unidos e graças a outra invenção americana, o pagamento em parcelas, a maioria das famílias poderia ter um, em 1924 10 milhões haviam sido vendidos, não era duvida de que a industria automobilística estava causando um enorme impacto na economia norte americana, essa venda astronômica de veículos inspirou o mais veloz surto de construção de estradas da história, em uma década estradas de terra foram substituídas por estradas de asfalta cruzando todo o Estados Unidos, surgiram postos de gasolina aos milhares e a sede por gasolina levou a industria petrolífera a lucros extraordinários, a industria automobilística usava 96% do petróleo do pais, 80% da borracha e 20% do aço. Em 1928 havia nove automóveis para cada dez famílias, a produção em massa acelerou a fabricação e cortou os custos, Henry Ford classificou a nova técnica como “messias dos negócios”. O salário de toda a classe trabalhadora aumentava e com os impostos mais baixos as famílias americanas tinham maior poder de compra.

Henry Ford conheceu o aumento da concorrência com a chegada da General Motors e a Chrysler, e embora tivesse vendido 500 milhões de modelos T as vendas estavam caindo em 1927 e carro agora parecia antiquado e só haviam modelos pretos, mas logo as ruas foram invadidas por um novo automóvel, Henry Ford abalou a concorrência com uma versão renovado do amado Ford T, chamado de Modelo A, para isso ele agiu como um tirano, pois dispensou 60 mil empregados por 60 dias sem salário enquanto construía uma nova fábrica. O Modelo A também se tornou um sucesso de vendas, o crédito fácil ajudou os motoristas a substituírem os Ford T pelo novo modelo, na época quase todos os carros já eram vendidos a crédito e quase todo mundo estava endividado.

Investimentos na Bolsa

Bancos e agências emprestavam dinheiro facilmente sem fazer muitas perguntas, nos anos vinte a única coisa que os americanos gostavam mais do que de carros era da emocionante especulação no mercado de ações, no período entre 1927 a 1929 muitos americanos ficaram obcecados pelo Wall Street contagiados pela febre de investimentos já que o valos das ações continuavam subindo, o crédito instantâneo fazia com que auxiliares de escritório, secretários, donas de casa, mineradores e mensageiros pudessem investir em ações pela primeira vez, qualquer um podia comprar na margem á crédito, com empréstimos de seu corretor. Em 1927 no auge do comércio de ações 577 milhões de títulos foram negociados, em 1928 Calvin Coolidge decidiu não concorrer a seu segundo mandato como presidente, suas realizações foram poucas, mas ele continuava popular, pois durante seu governo o nível de vida da maioria dos americanos nunca havia sido tão bom, aos olhos do povo ele era um ótimo presidente, mas enquanto a economia continuava em ascensão uma perturbadora corrente se escondia por baixo da onda de prosperidade, o crédito instantâneo e o fato do governo se recusar a regular a bolsa de valores que estava fora de controle anunciavam um desastre iminente, além disso, muitos países europeus enfrentavam dificuldades para pagar suas dividas de guerra com os Estados Unidos. A ascensão republicana continuou sobre o comando de Herbert Hoover que havia sido secretario do governo desde 1920 e que muitos chamavam de arquiteto da prosperidade, ele queria realizar um mandato ainda mais cheio de prosperidade e progresso. Durante a campanha presidencial de 1928 Hoover previu que os abrigos para pobres estavam quase em extinção e disse que os Estados Unidos estavam mais próximos de acabam com a pobreza do que jamais estaria estado qualquer nação na historia. Hoover representava o sonho americano, aos 40 anos ele havia se tornado multimilionário, ou seja, ele sabia lidar com o dinheiro, mas o seu próprio sucesso o levou a acreditar que todo homem deveria ser responsável pelo seu próprio bem estar, o governo, disse ele, não deve interferir na vida das pessoas. Quando Hoover assumiu a casa branca ele prometeu acabar com a cultura dos bares clandestinos que os gangsteres haviam criado em todo o país, ele queria exterminar os grandes chefes de quadrilhas.

Entre 1918 e 1928 os Estados Unidos cresceu demasiadamente, lucrando com exportações de alimentos e produtos industrializados, em decorrência disso havia um aumento no número de empregos, elevada produção na agricultura e credito fácil, que incentivava o consumo desenfreado.

O crash da bolsa

O problema para os Estados Unidos foi que com o inicio da recuperação do setor produtivo europeu, a Europa passou a importar cada vez menos dos produtos dos Estados Unidos, e a industria norte-americana não tinha mais para quem vender a quantidade exagerada de produtos produzidos, essa situação expressou-se principalmente no setor agrícola, havendo mais oferta do que demanda passou a criar-se então estoques nas industrias, e o preço dos produtos despencava, isso levou então a diminuição da produção e consequentemente aumento do desemprego. Em outubro de 1929 percebendo a desvalorização das ações de muitas empresas houve uma correria de investidores que pretendiam vender suas ações, então aquela certeza cega de que nada daria certo para os norte-americanos caiu por terra, em uma quinta feira no dia 24 de outubro de 1929, a bolha estourou, todos tentaram vender as ações que tinham ao mesmo tempo, naquele dia mais de 70 milhões de ações foram colocadas a venda na bolsa e não encontraram compradores, a conta então é simples muita demanda e pouca procura diminui o preço, então os preços das ações caíram absurdamente, algumas chegando a valer praticamente nada. A desconfiança com os acontecimentos da bolsa se espalharam rapidamente para outros ramos da atividade econômica, os bancos congelaram os créditos. No fim daquele dia o mercado de ações havia perdido 4 bilhões de dólares, e no fim de semana a situação piorou, o povo andava desnorteado pelas ruas tentando entender as noticias, muitos corretores que venderam suas ações na margem que haviam feito empréstimos nos bancos, os bancos começaram a exigir os pagamentos, para pagar os bancos os corretores começaram

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