Rotinas do Departamento Contábil
Por: Lidieisa • 18/4/2018 • 3.001 Palavras (13 Páginas) • 335 Visualizações
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Escrituração dos lançamentos contábeis de caixa, bancos, extra-caixa e encerramento do exercício;
- Emissão dos livros contábeis: Livro Diário e Livro Razão;
- Levantamento dos relatórios e das demonstrações contábeis disponíveis no local do estágio, tais como: Balancete de Verificação, Balanço Patrimonial, Demonstração do Resultado do Exercício, Demonstração dos Fluxos de Caixa, Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados, Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido, Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos e Demonstração do Valor Adicionado.
2 REFERENCIAL TEÓRICO
De acordo com o art. 1179 do Código Civil Brasileiro todo empresário ou sociedade empresarial é obrigado a seguir um sistema contábil e elaborar anualmente o Balanço Patrimonial.
Somente a contabilidade oferece dados formais e científicos que permitem ao empresário conhecer adequadamente sua empresa, e assim estar preparado para tomar as decisões corretas, seja na hora de investir, de reduzir os gastos ou de praticar quaisquer atos gerencias, sem o risco de prejudicar o patrimônio da empresa.
A contabilidade deve escriturar toda a movimentação de uma empresa, utilizando-se de informações advindas de todos os setores da empresa. Entre os setores que geram informações relevantes, poderíamos destacar a tesouraria, o faturamento, a produção, a administração de recursos humanos, o fiscal e o financeiro.
Todas as informações que são levantadas pela contabilidade são apresentadas em documentos que chamamos de demonstrações contábeis, que são o produto final apresentado pelo contador e que devem ser elaboradas de acordo com a legislação pertinente, observando-se os Princípios Fundamentais de Contabilidade e das Normas brasileira de Contabilidade
As demonstrações contábeis são a conseqüência da escrituração, ou seja, não há demonstração senão existir a escrituração.
Segundo o Instituto dos Auditores Independentes do Brasil (Ibracon):
as demonstrações contábeis são uma representação monetária estruturada da posição patrimonial e financeira em determinada data e das transações realizadas por uma entidade no período findo nessa data. O objetivo das demonstrações contábeis de uso geral é fornecer informações sobre a posição patrimonial e financeira, o resultado e o fluxo financeiro de uma entidade, que são úteis para uma ampla variedade de usuários na tomada de decisões. As demonstrações contábeis também mostram os resultados do gerenciamento, pela Administração, dos recursos que lhe são confiados.
2.1 LANÇAMENTOS CONTÁBEIS
- Caixa: a conta caixa, pertencente ao ativo circulante, tem natureza devedora e é a que possui maior grau de liquidez. Representa as disponibilidades da empresa, seja em dinheiro ou cheques à vista. Segundo Basso (2005, p. 68) “todas as transações com dinheiro, isto é, todas as saídas e entradas de dinheiro, são registradas na conta caixa”.
- Bancos: a conta banco é uma conta corrente da empresa, mantida em poder de terceiros (banco), mas que pode ser movimentada a qualquer momento. O saldo desta conta pode ser aumentado através de depósitos e diminuído através de saques ou Pagamentos.
- Extra-caixa: esta extra-caixa são lançamentos que envolvem outras contas que não diretamente o caixa. Tanto a débito quanto a crédito, um lançamento extra-caixa não deve envolver diretamente as contas Caixa e Banco. Normalmente, os lançamentos extra-caixa são efetuados após os lançamentos no caixa para que se possa gerenciar melhor a rotina. São utilizados com a finalidade de ajustes de competência.
- Encerramento do exercício: Entre as rotinas contábeis existe a apuração do resultado do exercício, onde se faz os lançamentos de encerramento, debitando-se as contas de receitas e creditando-se uma conta transitória, chamada de Apuração do Resultado do Exercício (ARE).
O inverso é efetuado nas contas de despesas e custos, debitando-se a conta ARE e creditando-se as contas de custos ou despesas, sendo o seu saldo transferido para a conta de Resultados a Destinar, sendo esta distribuída para outras contas patrimoniais.
2.2 LIVRO DIÁRIO
Instituído pelo Código Comercial Brasileiro, Lei nº 556, de 25 junho de 1850, o livro diário é o registro oficial das transações de uma empresa, onde são registrados todos os fatos contábeis que nela ocorrem.
De acordo com Basso (2005, p. 78), neste livro devem ser registradas em ordem cronológica, todas as movimentações diárias relativas ao faturamento, recebimentos, pagamentos, aplicações e transações bancárias e outros fatos contábeis.
O livro diário além de conter os termos de abertura e encerramento devidamente assinados pelo contador responsável pela escrituração e pelo responsável pela empresa, deve ser autenticado em órgão de registro competente (Junta Comercial do Estado ou Cartório de Registro Civil no Município de origem).
2.3 LIVRO RAZÃO
Para Basso (2005, p. 79), o livro razão representa um sistema pelo qual se controla a movimentação financeira, inclusive bancária, contendo individualmente a movimentação das contas: caixa, bancos conta corrente, bancos conta aplicações, numerários em trânsito, entre outras.
Considerado o livro mais importante do ponto de vista contábil-administrativo e que passou a ter sua escrituração obrigatória a partir da Resolução 563/83 do Conselho Federal de Contabilidade (CFC), porém para efeitos de Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ), tornou-se obrigatório a partir de 1992, onde até então era facultativo.
Para efeitos da legislação tributária a Lei 8.218/91, art 14, complementada pela Lei 8.383/91, art. 62, estabelece a obrigatoriedade da escrituração e manutenção do livro razão na empresa por, no mínimo seis meses.
2.4 BALANCETE DE VERIFICAÇÃO
As demonstrações contábeis, que são o produto final apresentado pelo contador, devem ser elaboradas de acordo com a legislação pertinente, observando-se os Princípios Fundamentais de Contabilidade e das Normas brasileira de Contabilidade
As demonstrações contábeis são a conseqüência da escrituração, ou seja, não há demonstração senão existir a escrituração.
Segundo
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